Resumo de 78 – Por Você por Autora Nalva Martins
Em 78, um capítulo marcante do aclamado romance de Romance Por Você, escrito por Autora Nalva Martins, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Por Você.
— Coma a Ana está? — Gi pergunta assim que nos acomodamos nas cadeiras acolchoadas.
— Bem melhor! Está conversando e está mais animada também — respondo com satisfação na voz.
— E como ela reagiu quando soube dos bebês? — indaga, abrindo um sorriso. Eu bufo.
— Não reagiu. Eu ainda não contei para ela — digo e os encaro.
— Como não? Ela tem o direito de saber, Luís! —rebate exasperada. Eu dou de ombros.
— Eu sei e ela vai saber! Só não tive a oportunidade ainda. Como estão as investigações? — mudo o foco da conversa, a final ainda não estou preparado para falar com a Ana sobre os nossos filhos.
— Já descobrimos o carro, a placa e através dela também rastreamos o motorista. Infelizmente ele está foragido, mas não se preocupe, nós vamos encontrá-lo — garante. Eu apenas concordo com um aceno de cabeça.
— Tenho duas coisas para contar pra vocês. A primeira coisa, a Karol me procurou por esses dias. Ela me disse que encontrou a Camilly e que ela confidenciou que estava disposta a tirar Ana do seu caminho para se aproximar de mim novamente. E a segunda, Camilly procurou por Ana na faculdade, dias antes do acidente. Elas discutiram e a Ana a agrediu. Ela me contou que a Camilly a ameaçou. — Ambos me encaram sem reação por um curto espaço de tempo.
— Uau! — Gui solta embasbacado e Gi solta um suspiro alto, se encostando na cadeira.
— Isso é muito grave, Luís! Vou colocar um detetive na cola dela — informa ainda chocada com os novos fatos e eu assinto.
— Faça isso, Gisele. E por favor, me mantenha informado de tudo. Quero saber de cada detalhe sobre essa investigação e também quero estar por dentro de cada passo de Camilly. Quero saber até o nome da porra do papel higiênico que ela usa! —peço irritado.
— Claro, querido! O manterei informado.
— Não te procuramos durante as investigações, porque sabíamos que você não estava com cabeça para resolver nada. — Guilherme explica.
— Tudo bem, cara! Mas agora que a Ana está bem, eu quero estar por dentro de tudo. Também vou providenciar alguns seguranças para mim e para Ana — aviso, preparando-me para sair. — Eu preciso ir. Dê um beijo na Amanda por mim!
— Pode deixar. — Despeço-me de Gisele e de Guilherme e antes de ir para o hospital, passo em meu apartamento, para tomar um banho rápido e ponho algumas peças de roupas e produtos de higiene dentro de uma mochila. Jogo a mochila no banco de trás e olho rapidamente as horas no meu relógio de pulso. Suspiro satisfeito por saber que chegarei a tempo do horário do almoço da Ana. No hospital, encontro a minha pequena dormindo. Calmamente, largo a mochila em cima da pequena mesa e me aproximo da sua cama cauteloso, deixando um beijo casto em sua boca. Olho para a minha noiva por alguns segundos e só então vou até a Mônica. Em uma conversa sussurrada, conto para ela sobre as investigações e sobre as novidades sobre novas descobertas.
— Será que aquela cadela tem mesmo algo a ver com isso? — Dou de ombros.
— De uma coisa eu sei, Mônica. Se ela estiver envolvida nesse acidente, ela vai me pagar muito caro! — sibilo baixo e entre dentes. Ela assente cruzando os braços na frente do seu corpo.
— Eu não duvido disso. — Mônica me lança um olhar especulativo. — Quando pretende falar com a Ana sobre a gravidez? — indaga e lá está a minha insegurança outra vez.
— Não sei. Acho que vou esperar ela melhorar...
— Não, Luís. — Ela me interrompe. — A Ana tem o direito de saber. Conte pra ela, ou eu mesma conto! — impõe. Eu a olho com irritação.
— Não se atreva, morena! Essa notícia quem dá sou eu. — Ela sorri de maneira atrevida. Eu uno as sobrancelhas e semicerro os olhos.
— Então seja homem, chefinho! Conte logo de uma vez! — diz, mudando para um tom meigo e íntimo. Bufo de modo audível.
— Como assim, grávida? — indaga enfim. Eu sorrio de sua pergunta sem cabimento. E não sei se de nervoso, ou se para melhorar esse clima tenso, mas eu resolvo brincar com a nossa situação. — Você não quer mesmo que eu te dê uma aula de biologia humana? — Ela sorri, mas logo volta a ficar séria e seus olhos baixam, acompanhando suas mãos, que se põem a alisar sua barriga ainda plana.
— Um bebê? — sussurra e meu coração logo dispara dentro do meu peito. Ela ergue a cabeça e me olha com o sorriso mais lindo. Mas nego com a cabeça, fazendo um som estralado com a língua. Ana parece confusa.
— São dois bebês, meu amor! — falo. Ela para de fazer carinho na barriga e seu sorriso se desfaz em surpresa.
— Dois? — Seus olhos se arregalam. Forço um sorriso, soltando o ar pela boca.
— Sim, são... gêmeos — gaguejo receoso. Ela leva as mãos à boca e na sequência seus olhos lindos se enchem de lágrimas. Eu me aproximo ainda mais e a puxo para um abraço, seguido de um beijo gostoso e de outro e mais outro. E como um tolo, me ponho a chorar em meio ao nosso beijo.
— Obrigado, meu amor! — sussurro com a voz embargada. — Você me faz o homem mais feliz desse mundo, sabia? — Ela me aperta no seu abraço.
— Ainda não acredito. Meu Deus, eu estou grávida? E de gêmeos! — Ri. Eu me afasto dos seus braços e procuro os seus olhos.
— Está feliz?
— Muito, meninão! Muito mesmo. Eu sei o quanto você sofreu quando perdeu o seu filho e agora... você tem dois! — Ana vibra com a novidade. Mas o que me comove é saber que ela os quer, por mim. Ela está feliz por mim!
— Cacete, dois bebês! — Volta a abraçá-la, dessa vez mais apertado e como dois bobos choramos emocionados. Logo estamos envolvidos por nossa bolha de amor. O lugar, o mundo, as pessoas, nada nos importa agora. E voltamos a nos beijar com carinho, devoção e paixão.
O quarto de hospital hoje está cheio de visitantes. Até parece que todos combinaram de vir visitar a Ana no mesmo instante. Minha família, meus amigos e até as amigas da Ana trouxeram flores, alguns balões coloridos e presentes. E para comemorarmos a sua recuperação e a gravidez, Mônica trouxe a torta preferida da minha pequena e alguns refrigerantes. O quarto, que antes era frio e triste, agora esbanja cores e muita alegria. Em algum momento da animação, nos juntamos para tiramos uma selfie, pois queremos guardar esse momento de felicidade para sempre. Durante horas não se fala em outra coisa, além dos bebês. Todos querem saber quem serão os padrinhos e as madrinhas. E eu dou graças aos céus por serem dois, assim não terei que ficar no meio da disputa entre Marcos e Mônica, Gisele e Guilherme. Já que são os nossos melhores amigos e possíveis candidatos a estragarem os nossos filhos. Me encosto na parede próxima ao janelão e observo todos felizes aqui. Isso me faz voltar para o meu passado e ver o quanto me eu enganei com os meus sentimentos em relação a Camilly. Agora eu posso ver que nunca a amei de verdade, que era mais um sentimento doentio de pura dependência do que amor. Com a Ana é diferente. Com ela é um sentimento puro, que faz-me sentir bem. Um sentimento sincero e verdadeiro e, nossa! Agora eu tenho a minha própria família e os meus amigos aqui comigo. Todos comemorando comigo e felizes por mim, por nós! Olho para o céu através da janela e faço uma prece curta de agradecimento. Obrigado por mais uma chance, meu Deus!
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Por Você
Não tem final? Que pena!!!!!!!!!! Mais uma história que ficou com gostinho de quero mais, e com isso estou triste...
Onde estão os capítulos de 21 a 59??...