Resumo de 88 – Capítulo essencial de Por Você por Autora Nalva Martins
O capítulo 88 é um dos momentos mais intensos da obra Por Você, escrita por Autora Nalva Martins. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.
— Não, querida, é você quem me faz ser assim. O seu amor me moldou e me transformou nesse homem completamente apaixonado que eu sou agora. — Depois de se declarar da maneira mais intensa e envolvente que ele já fez, tornou a beijar-me com fervor. — Oh! — resmunga com desanimo. — Eu preciso ir trabalhar, pequena! Como eu queria ficar aqui com você! — Enlaço o seu pescoço e o beijo levemente na boca.
— Nos vemos a noite, então? — Ele suspira resignado.
— Sim, à noite. — E antes de sair, recebo mais um beijo demorado, que me deixa amolecida e desejosa.
Assim que ele sai, vou para o quarto dos bebês. Confesso que estou ansiosa para segurar Cristal e Jonathan em meus braços. O cômodo se tornou muito especial para mim, mas especialmente para o meu noivo. Observo deslumbrada as paredes amarelas de um tom claro e suave, como Luís decidiu junto com nossos filhos, pelo menos é nisso que ele acredita. Algumas nuvens brancas estão espalhadas em todas as paredes e no centro do quarto, tem dois berços, um cor-de-rosa e outro azul. Bem próximo da janela, Luís teve o cuidado de pôr uma poltrona cor-de-rosa bebê, decorada com pequenos aviões azuis, para que eu os amamente com conforto. A pequena estante de prateleiras claras contém alguns brinquedos de menina e de menino. Todos arrumados estrategicamente por Marta. Entre eles há um carro de controle remoto, que Jonathan não irá usar tão cedo, mas que o pai fez questão de comprar. Observo com um sorriso os outros objetos de decoração; os abajures com babados curtos e ursinhos da cor da decoração, a babá eletrônica em cima cômoda branca, entre outros móveis. Saio do quarto e vou para o escritório da casa, para estudar para as provas e depois de devorar o lanche que Marta deixou a mesa ao lado, ligo para Luís, que já deve estar se preparando para sair da empresa.
— Olá, meninão! — digo com um sorriso bobo nos lábios.
— Oi, meu amor, como estão as coisas por aí?
— Bem pesadas, pode acreditar! — Ele ri ao telefone.
— Falta pouco, meu amor!
— Eu sei! — Suspiro aliviada ao saber que só faltam quatro meses.
— Então no que posso ajudá-la, futura senhora Alcântara?
— De verdade? Você bem que podia trazer aqueles chocolates que eu tanto amo, hoje à noite, não é? — peço com um tom manhoso, enquanto enrolo uma mecha do meu cabelo no dedo.
— Ana, você já comeu muita besteira ontem. Não acha que foi o suficiente? — indaga cuidadoso.
— Ah, meu amor, mas não é pra mim. Você sabe! — choramingo ao telefone.
— Nunca é! — Ele exclama e ri.
— Olha só, nosso pontinho rosa está fazendo em rebuliço aqui dentro da minha barriga. Acho que ela está ficando contrariada com você! — Ele ri alto do outro lado da linha.
— Bom, nesse caso, não podemos contrariá-la, não é mesmo? — Sorrio.
— Não mesmo! — insisto carinhosa.
— Jogando praga para o seu melhor amigo, Luís? Sério? Que amigão você é, hein? — resmungou fingindo irritação. Ri ainda mais da sua cara assustada.
— Se soubesse como é bom amar e ser amado, você não chamaria de praga e sim de bênção — rebati com empolgação na voz. Marcos revirou os olhos.
— Sei, depende da visão de cada um. Eu prefiro a minha vidinha de playboy. Um beijo aqui e outro ali. Um amasso ali, um sexo gostoso e sem compromisso e só. Sem rótulos, sem amarração e sem cobranças, meu amigo. — disse taxativo. Meneei a cabeça em reprovação.
— Quem escuta isso pensa que você tem uma história de amor e decepção, Marcos — retruquei encarando os olhos escuros. Ele franzio a testa.
— Eu não tenho, Luís, graças aos céus e graças a mim, que nunca inventei essa história de “compromisso”. — Fez aspas com os dedos para a última palavra. — Mas eu tenho alguns bons exemplos e não pretendo quebrar esse coraçãozinho aqui, não mesmo! — Enquanto falava as suas sandices, eu olhei o meu relógio de pulso e depois o encarei.
— Está na hora, vamos? — Mudei de assunto.
— Vamos sim. Se fecharmos esse negócio, quero gozar de férias. Estou precisando. — Meneei a cabeça para ela fazendo um não pra ele.
— Nem pensar, meu caro amigo! Ficou maluco? Conto com você aqui durante minha lua de mel — ralhei enquanto andávamos para à porta. Ele suspirou, revirando os olhos, o que me fez rir ainda mais dele.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Por Você
Não tem final? Que pena!!!!!!!!!! Mais uma história que ficou com gostinho de quero mais, e com isso estou triste...
Onde estão os capítulos de 21 a 59??...