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Proibida Para o CEO romance Capítulo 51

Seu olhar novamente desce para meus lábios enquanto ele se aproxima ainda mais, eliminando totalmente o espaço entre nós. Ethan levanta a mão e desliza os dedos pela minha bochecha. Um toque calmo que contrasta com a intensidade em seus olhos.

— Eu deveria te deixar descansar — ele murmura, sem desviar o olhar por um segundo sequer. — Foi para isso que te trouxe aqui. Não quero que você…

— Você acha que sua ideia está funcionando? — interrompo, num tom baixo, mas com uma leve ironia.

— Sinceramente? Não pensei que seria isso tão difícil, Mia. — Ele respira fundo, hesitando. — Quando te vi com a minha camisa, quando quase te beijei… percebi que trazer você aqui foi uma péssima ideia.

— Então, por que decidiu me trazer?

— Porque você não queria contar o que te deixou daquela maneira. Porque achei que precisava de um espaço seguro… e, porque, de algum jeito, achei que conseguiria agir como um idiota racional.

— Não tem como nada ser mal interpretado se os dois querem o mesmo — afirmo, deixando claro que ele não está me forçando a qualquer situação. — Apesar do que aconteceu comigo e das suas boas intenções, nós dois sabíamos que essa ideia não ia dar certo, Ethan. Então, por que evitar?

Ethan não responde. Em vez disso, sua mão desliza para a minha nuca, me puxando para mais perto. Meu corpo reage antes que eu possa sequer pensar, e nossos lábios se encontram.

O beijo começa lento, mas logo se torna mais intenso. Minhas mãos sobem por seu peito até alcançarem sua nuca, enquanto as dele descem para minha cintura, me puxando ainda mais contra si.

— Eu disse que você aqui era uma péssima ideia — ele murmura contra meus lábios, a voz rouca.

— E eu disse que a gente sabia que isso ia acontecer — respondo sem fôlego, puxando levemente seu cabelo.

Ele solta um gemido rouco e desce os beijos pelo meu pescoço. Minhas pernas tremem e, percebendo isso, Ethan me levanta pela cintura. Automaticamente, envolvo seu quadril com minhas pernas enquanto ele volta a me beijar intensamente.

— Você não facilita a minha vida — ele diz entre os beijos, apertando minhas coxas, me mantendo firme contra ele.

— Como se você quisesse facilidade — provoco, mordendo seu lábio inferior.

Ethan geme baixo e me carrega até o sofá, me deitando sobre as almofadas antes de pesar seu corpo contra o meu. Ele desce os beijos pelo meu pescoço, fazendo meus pêlos arrepiarem conforme sua barba roça contra minha pele.

Suas mãos deslizam pelas laterais do meu corpo até chegarem à barra da minha blusa, e ele solta um gemido baixo.

— Isso seria muito mais fácil se você tivesse continuado com a minha camisa — ele murmura, puxando a peça lentamente para cima. Não consigo evitar um sorriso.

— Agradeça à sua irmã por isso — provoco, levantando os braços para facilitar que ele tire minha blusa.

Ele se afasta por um momento, retirando a própria calça com a mesma urgência. Quando sinto sua ereção pressionando contra a minha bunda, solto um gemido baixo, involuntário.

— Ethan… — choramingo. — Preciso de você…

— Diga novamente — ele ordena, com a voz rouca. Meu corpo estremece e minha respiração falha.

— Eu preciso de você… agora — repito, empurrando minha bunda contra sua ereção, desesperada pelo contato.

Ele sorri, satisfeito, e dá um passo atrás. Pelo reflexo, o vejo abrir o preservativo e colocá-lo, sem desviar o olhar do meu. Como se quisesse me torturar, ele esfrega seu membro na minha intimidade, me provocando arrepios. Quando acredita ser suficiente, me penetra de uma vez.

Nossos gemidos se misturam enquanto meu corpo treme ao recebê-lo. Ethan começa a se mover lentamente, me dando tempo para me acostumar enquanto suas mãos apertam minha cintura.

O reflexo no espelho captura tudo: o olhar escuro e intenso dele, minhas bochechas coradas, o desejo pulsando entre nós.

— Olhe para nós, Mia — ele sussurra contra a minha nuca, intensificando os movimentos. — Somos péssimos em cumprir promessas, não acha?

— Péssimos… — murmuro, ofegante. — Mas quem disse que queremos cumprir?

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