Sequestrada Por Um Demônio romance Capítulo 34

Sarah

Mando Niran esconder meu sobrinho no outro cômodo enquanto falo com Derick.

Respiro fundo pois vou ter que não mostrar fraqueza.

—querido, eu preciso dar uma notícia para você, dependendo da sua reação a gente nunca mais transa ou se fala.— falo séria e ele fica me encarando sem entender.

Dantalion —não me diz que está grávida?— diz já meio mal humorado.

—querido, eu adotei meu sobrinho e vou morar com ele aqui. Antes que diga qualquer coisa, eu sou a rainha, se tentar me contradizer nunca mais olho na sua cara.— falo séria, vejo ele a respirar fundo como se tivesse tentando manter a calma.

Dantalion —faz o que quiser, mas não quero ser perturbado. Você tem mesmo certeza disso? Pois não faz nem um mês que....

—eu tenho.— falo cortando Lion, ele parece preocupado comigo.

Dantalion —cade a criança?— pergunta me olhando.

—Niran, vem cá.— a chamo e ela traz o bebê de cabelos loiros e olhos verdes.

Dantalion —por que você em sã consciência adotou um elfo? Por que não um vampiro igual a você pelo menos?— pergunta confuso sem entender.

—ele é meio vampiro, meu irmão engravidou uma elfa e os dois abandonaram a criança, ele é meu sobrinho.— falo e ele me olha de um jeito, acho que está pensando que minha família é irresponsável.

Dantalion —se essa elfa não ia ficar com a criança por que a pariu para começo de conversa?— nossa, acho que nada aqui é considerado realmente errado.

—o que importa é que agora Sariel é meu filho.— falo abrindo um sorriso ao pegar ele no colo.

Dantalion —é sério que você colocou o nome do seu ex noivo no bebê? Zariel fez tanta diferença assim para você? Por que não casou com ele então?— Não acredito que ele está mesmo bravo por causa disso, é até um pouco fofo se for parar para pensar.

—eu nunca gravo nomes, nem lembrava que aquele arcanjo se chamava Zariel.— falo pois é a pura verdade, só notei agora.

Dantalion —elfos são seres frágeis, não acho que vá conseguir sobreviver no inferno— fico brava ao ouvir isso.

—ele vai! Nunca mais diga que meu bebezinho não vai conseguir algo por causa da raça!— falo pegando meu solzinho no colo.

Sariel —buaaa!— vejo que ele começa a chorar ao olhar meu marido, acho que se assustou.

Dantalion —não sobrevive até os 15 anos.— diz saindo do cômodo bravo, parece ter se sentido ofendido com o choro do bebê.

Niran —talvez ele se acostume com a criança.— diz apaixonada no bebezinho loiro.

Kali —quem é essa fofura?— pergunta olhando a criança.

—meu filho adotivo.— falo sorrindo.

Kali —espero que Dantalion não tenha falado nada idiota.— na verdade disse, mas acho que está com ciúmes.

—esta tudo bem, preciso arrumar o quartinho dele, comprar roupas e outras coisas.— falo e vejo que Kali está olhando a marca no bracinho dele.

Kali —parece que sua família é igual a minha, amaldiçoados a ter sempre destinados.— diz e eu reparo que talvez, Sariel também tenha uma destinada.

—infelizmente, espero que não seja uma demônia.— falo brincando e Kali parece ficar meio ofendida com o comentário, mas logo depois mostra que foi brincadeira.

Kali —estou louca para quando ele crescer começar a me chamar de titia.

Pelo lado bom ninguém se interessou em querer comer a alma do meu solzinho.

Kira

Eu não acredito que pedi para o desconhecido do meu destinado transar comigo.

Meu cio me tira completamente da realidade e isso me irrita.

Raul —tenho que admitir que parece mais com ela, mas tem uma beleza só sua, fica mais linda a noite.— sinto meu rosto a corar um pouco.

—esta me deixando com vergonha...

Raul —desculpe por isso, mas não estou mentindo, é linda como a lua.— sinto meu rosto a esquentar mais ainda.

—se não parar vou ficar sem jeito e sem saber o que fazer.— falo e ele se senta em uma pedra.

Raul —vou parar, posso chama-la de Luna?— isso é meio íntimo para lobos e a gente nem se conhece.

—acho que não temos toda essa intimidade...

Raul —se me der oportunidade teremos, até mais do que possa imaginar— sinto meu rosto a queimar, não sei se foi uma cantada.

—me pergunto se meu pai imagina você falando coisas estranhas para mim. Vai falar tudo para o meu pai depois não vai?— pergunto pois ele é muito amigo dele.

Raul —claro que não, Luna. Tudo que acontecer entre a gente fica entre a gente.— agora que notei que ele mantém distância, acho que é para me deixar confortável.

—o que meu pai falou sobre mim?— pergunto curiosa.

Raul —que é um pouco tímida, não gosta de estranhos, que é fofa e obediente, só coisas boas luna.— ele parece confortável em estar comigo.

—eu....

Raul —esta ficando tarde, acho melhor te acompanhar até em casa.

(...)

Estamos voltando para casa.

 Raul não é ruim, também não é um pervertido, talvez eu consiga gostar dele.