Sequestrada Por Um Demônio romance Capítulo 36

Resumo de Capítulo 36: Sequestrada Por Um Demônio

Resumo de Capítulo 36 – Capítulo essencial de Sequestrada Por Um Demônio por Raiyara Kirishima

O capítulo Capítulo 36 é um dos momentos mais intensos da obra Sequestrada Por Um Demônio, escrita por Raiyara Kirishima. Com elementos marcantes do gênero Lobisomens, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

Sarah

Acordo de madrugada com Sariel chorando, tenho pegado o hábito de hibernar um pouco para ficar mais ativa.

—Niran! Faça o Sariel parar de chorar.— falo me levantando devagar, veja ela entrar no quarto com uma cara estranha.

Niran —rainha sinto muito, mas Dantalion disse que agora o bebê é completamente de sua responsabilidade, terá que fazer ele parar de chorar você mesma.— fico sem reação ao ouvir isso.

—Lion não pode fazer isso!— falo ficando brava.

Niran —mestra, na verdade ele pode sim, ele é o rei do inferno, mesmo que seja a rainha está a baixo somente dele....— filho da mãe, eu vou mostrar para ele que consigo fazer isso e ainda fazer ele se arrepender.

Vou para o quarto do Sariel e fico com ele a noite inteira pois parece que está com cólica. Não parou de chorar e quando dormiu me deixou exausta, acho que não se adaptou ao inferno.

(...)

Nunca pensei que seria tão horrível trocar fraldas e dar banho.

Nossa.... ser mãe é uma merda, vou ter que cuidar dele até completar a maioridade e talvez ver ele me dando desgosto.

Do jeito que sou sem paciência se ele for uma criança atentada vou mandar logo para o inferno sendo que estou no inferno.

Deus.... eu sempre planejei ser uma mãe que educa com palavras, mas estou começando a achar que não vou conseguir, o pior é que ele nem sabe falar e andar ainda, imagina quando começar.....

Acho que vou usar pressão psicológica igual a tia Laiane, ela tem 7 filhos bem educados, sempre que um faz alguma coisa errada ela diz que vai abandonar e eles param na hora. Também tem aquela frase, eu te fiz posso desfazer, sempre funcionou nos filhos dela, ela também se irrita e xinga eles as vezes, mas é compreensível, com sete filhos quem consegue ter paciência?

Por que minha mãe não me avisou sobre os problemas de ter filhos?! Vou matar o Lion por colocar pressão em cima de mim, ele sabe que não tenho paciência!

(...)

Estou bebendo meu sangue querendo só o silêncio pois meus ouvidos estão sensíveis de tanto ouvir choro.

Dantalion —Sarah, vou mandar construir uma pequena casa na parte lateral do castelo....

Minha cabeça está em outros lugares agora, preciso dar banho, escolher as roupas e arrumar o berço do Sariel. Também preciso ler um livro sobre elfos e híbridos de vempi-elfos ou sei lá como chamar a espécie.

Dantalion —você está me ouvindo?— ignoro ele, não estaria assim se as babás e as mamas do leite estivessem disponíveis.... Aí caralho, esqueci de dar de mamar.

—preciso alimentar ele.— falo levantando com pressa.

Acabo esbarrando em Kailan, mas eu que caio no chão.

Dantalion —preste mais atenção onde minha mulher passa!— diz bravo.

Kai estende a mão para mim e eu me levanto, ele parece também estar no mundo da lua.

—não fale assim com ele seu chifrudo idiota, eu não estaria distraída se não tivesse proibido todos de me ajudar com a criança. Eu não quero olhar na sua cara e se pudesse escolher desejaria que Kailan fosse meu destinado.— quando noto o que falei todos estão travados, Kai sorri meio sem ação.

Kailan —fico lisonjeado, mas não tô afim de ser morto por causa dos ciúmes do Lion, por favor, tente não colocar ele contra mim, sabe como ele é estourado.— diz baixo no meu ouvido de um jeito divertido.

Vejo Lion serrar os dentes de raiva por não saber o que Kai falou para mim.

Dantalion —melhor ficar longe de Sarah, Kai. Isso é um aviso.— ele está mesmo ameaçando o irmão na minha frente?

—Lion, você é um monstro repugnante.— falo puta.

(...)

Sariel fica tão lindo quietinho mamando, poderia ficar assim para sempre.

Por que sinto que se eu querer conhecer de verdade o Lion as coisas entre nós dois vão ir de mal a pior?

Coloco meu solzinho no berço e vou para o quarto, estou exausta e nem me alimentei direito.

Deito na cama e abraço um travesseiro, tudo que eu quero é hibernar por uns dias, mas preciso cuidar do Sariel.

Escuto a porta do quarto a abrir, acho que é Niran.

Me viro e vejo que é Lion meio bravo, acho que vai exigir satisfação por eu ter chamado ele de monstro hoje de manhã.

—eu tenho um bebê para cuidar e não tenho paciência para um destinado que só pensa em poder e exige respeito a todo momento, vai transar com uma puta e me deixa em paz, pois eu não quero olhar na sua cara.—falo me cobrindo.

Killian —o que estão conversando aí escondidas?— pergunta com um sorriso acolhedor.

Luana —estou dando concelhos só isso.— diz e meu pai fica olhando para ela com a sobrancelha levantada.

Killian —filhota, só não ouve demais os concelhos dela, pois se ouvir vai ficar sozinha em um reino sem família.— percebi..

Luana —e se ouvir seu pai vai virar uma dona de casa com 13 filhos.— diz retrucando meu pai que ri, parece ter levado na brincadeira.

—vocês...

Luana —esse cheiro... é carne?

Killian —sim, fiz carne grelhada, peguei um javali.— diz de bom humor.

Fico sem reação ao ouvir o estômago da minha mãe a roncar, vejo que meu pai está na porta sem expressão.

Naturalmente ela não deveria sentir fome de carne, mas se está é porque o corpo dela necessita no momento, então realmente está grávida e acho que meu pai percebeu.

Killian —quando ia me dizer?— ele está sério e é raro ver ele assim, está esperando minha mãe responder.

Luana —quando a Kira você passar as férias na alcatéia do seu filho.— o clima está pesado....

Killian —se vai mandar a Kira para lá então....— a expressão no rosto dele é de desgosto.

—parem! Vamos jantar em paz hoje, por favor.— tinha esquecido como era me sentir mal por ver eles assim, eles nunca brigam na minha frente.

Killian —desculpa, filha.— diz saindo do quarto.

Por que as coisas tem que mudar?! Se esse erro não tivesse acontecido eles estariam bem...

Se o destino existe ele é realmente cruel, por que fazer minha mãe engravidar novamente? Era para ser impossível, ela usa dois métodos contraceptivos.

Acho que a vida é só um maldito jogo cruel se Deus.

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