Sequestrada Por Um Demônio romance Capítulo 38

Resumo de Capítulo 38: Sequestrada Por Um Demônio

Resumo de Capítulo 38 – Uma virada em Sequestrada Por Um Demônio de Raiyara Kirishima

Capítulo 38 mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Sequestrada Por Um Demônio, escrito por Raiyara Kirishima. Com traços marcantes da literatura Lobisomens, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

Sarah

Eu gosto da Kali, eu a considerava minha amiga, sempre gostei da personalidade estranha e divertida dela, mas parece que não posso mais me aproximar dela pelo bem do Sariel.

Finalmente Sariel hibernou, vou poder me cuidar e ter tempo por pelos menos um dia inteiro.

(...)

Relaxar nessa banheira é muito bom, poderia ficar aqui para sempre.....

Dantalion —não poderia, não.— diz entrando no banheiro.

—como é que você respondeu meu pensamento, tenho certeza que não pensei fora da caixa.— falo e ele da um sorriso.

Dantalion —depois de me tornar rei do inferno minha conexão com o submundo ficou mais forte e com isso ganho mais poderes, inclusive ler mentes e controlar demônios.— fudeu....

—então não terei privacidade?— pergunto um pouco brava.

Dantalion —você sabe que eu sei tudo que você faz nesse castelo né? Não preciso ler sua mente para saber que quando fiquei fora ficou de pegação com o Kailan, tenho informantes ratinha.

O problema vai ser quando eu planejar alguma coisa, você vai saber tudo seu desgraçado.

Dantalion —se for uma boa esposa te ensino um jeito de bloquear isso, mas só se for.— filho da mãe, corno desgraçado.

—eu já disse que te odeio hoje? Por que se não, vai se foder, seu corno chifrudo idiota.

Se ter mole vou é fazer seu chifre crescer.

Dantalion —cuidado ratinha, não se esqueça que Sariel está na palma da minha mão, talvez eu realmente deva deixar Kali matar esse bebê.

Se alguma coisa acontecer com o meu solzinho eu mesma mato sua irmã, caso ela acabe me matando você morre junto!

Dantalion —calma leoazinha, eu já entendi que ninguém deve tocar no seu filhote.— diz e eu me acalmo.

—vamos ficar juntos para sempre?— pergunto meio perdida em meus pensamentos, tudo que consigo pensar é na maldita realidade.

Dantalion —eu olhei na biblioteca antiga do inferno e achei algo que pode quebrar a destinação, mas o preço é alto demais.— diz sério, olho em seus olhos com a mesma expressão.

—pode falar, desde que não tenha nada a ver com matar um filho.

Dantalion —se arruma, vou te mostrar a biblioteca mais antiga do inferno.

(...)

Estou em um castelo extremamente antigo, parece ser completamente feito de pedras. Sigo Lion até o que parece ser o porão, enquanto ele caminha as tochas começam a se acender sozinhas.

Será que ele controla o elemento fogo? Nunca vi algo assim, mas dizem que existe.

Dantalion —sim ratinha, eu controlo o fogo, mas só uso esse poder para incinerar meus inimigos.— diz normalmente enquanto caminha, o normalmente dele é sua cara séria e sem ânimo.

Chegando na biblioteca fico maravilhada com o lugar antigo, amo o estilo vitoriano.

—perfeito, você poderia mandar renovar esse lugar, amaria morar e criar Sariel aqui.— falo e ele fica olhando a minha cara.

Dantalion —o castelo onde vivemos é mil vezes melhor, tem tudo de atual e novo, esse lugar foi construído no século 17 quando minha mãe sismo que precisava de um castelo igual aos da realeza.

Eu amei esse lugar de verdade, amo madeira e tudo aqui me da um ar tranquilo e pacífico.

Deus é um ser meio fodasse, é tipo eu escrevendo um livro, mato quem eu quero e faço o que eu quiser.

—na verdade Deus só deixou acontecer, pois pelo que eu sei ele é onisciente e onipotente, sabe tudo que vai acontecer e tem poder ilimitado. Para dizer a verdade, ele é o maior criador de história da humanidade, antes de criar Lúcifer ele sabia da traição, mas decidiu criar mesmo assim porque seria divertido ter um rival.— falo e Lion fica me olhando sem acreditar.

Dantalion —todos culpam lúcifer por causa do inferno, mas quem manda para cá é Deus, na verdade os humanos são os seres mais desgraçados já criados, pois mesmo sabendo que se pecar irão para o inferno ainda assim fazem. Deus vê algum povo passando fome e ignora, ao contrário do meu pai da algo em troca de favores.

—olha, não culpo lúcifer, nem os demônios por nada, vocês são como lixeiros, varrem a sujeira do mundo, mas dizer que vocês são bons é demais também, ok, Deus não é bonzinho, ele vê os outros se fodendo e não faz nada, mas vocês também gostam de levar os humanos a fazerem merda.— falo e ele abre um sorriso.

Dantalion —nos só damos sugestões, quem decide se vai ou não é a escória da humanidade.

—eu não tenho lado sobre isso, sou a favor da sobrevivência da minha espécie.— falo pegando o livre o me levantando, não vai dar tempo de ler, preciso tomar um copo de sangue pois estou a um dia sem comer por causa do estresse.

Dantalion —sabe a sua espécie? Meio que foi um erro do meu pai....  meio que você é descendente do um homem que fez um pacto com meu pai para conseguir imortalidade e poder para vingar sua família e povo, Vlad tepes.

—deixa eu adivinhar, a consequência do pacto era beber sangue e não poder sair ao sol, mas o que Lúcifer não sabia era que a mordida e sangue eram contagiosos e fizeram com que essa doença se espalhasse. Agora eu entendi tudo seu desgraçado,  por isso queriam exterminar os vampiros, queriam acabar com o erro que criaram.— falo e pelo olhar é isso mesmo.

Dantalion —mas como Deus é desgraçado amaldiçoou nossas espécies para isso não acontecer, três destinações na mesma família não é coincidência, descobri que a destinada do Kailan é sua prima.

É engraçado pensar que ele só descobriu isso agora.

Dantalion —resumindo o que quero dizer, é só uma hipótese, mas se você for transformada em humana talvez a destinação suma.

—eu não quero uma hipótese, Lion, quero algo definido que vai funcionar.— falo brava.

Que aula de história chata, pensei que finalmente me livraria dele.

Subo as escadas sem ligar muito, minha vida inteira não tive muita privacidade mesmo, acho que dá para se acostumar com um demônio que lê mentes.

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