Sequestrada Por Um Demônio romance Capítulo 42

Kailan

Apareço no quarto da Kira e vejo ela desenhando, o impressionante é que o desenho é meu.

—belo desenho.— quando ela me nota faz cara de brava.

Kira —sai de perto de mim.— diz se levantando da poltrona.

—se me odeia tanto por que me desenha?— pergunto com um sorriso.

Kira —dizem que se você queimar uma foto da pessoa que odeia ela sofre, não sou de acreditar nisso, mas não custa nada tentar.— espero que seja mentira esse motivo....

—eu fui um idiota e sei disso, quero me redimir com você, não quer ir para um jantar em família hoje a noite?— pergunto meio ansioso.

Kira —tá, eu vou. Sempre quis conhecer o inferno, pois não é todo tinha que vou ter essa oportunidade.— nossa.... fiquei decepcionado.

—então vamos?

Kira —sim.

Pego ela no colo e uso meu poder para aparecer no Inferno, acabei aparecendo no bosque perto do castelo.

Ouso o céu trovejar, as nuvens vermelhas estão cobrindo tudo, significa que vai chover e não posso usar meu poder de novo pois não me alimento de alma faz alguns dias.

—me desculpe por isso, mas precisamos nos apressar, vai chover e a chuva do inferno é...

Kira —é ácido?— pergunta e eu acabo sorrindo.

—na verdade é sangue, ou algo bem parecido, não acho que queira ficar toda ensanguentada.— falo mas ela parece ficar meio ansiosa.

Kira —eu quero ver, é comestível?— pergunta como se fosse uma criança curiosa.

—sua prima Sarah bebeu e deu dor de barriga nela.— falo e logo depois começa a chover.

Vejo Kira começar a ficar suja de sangue, mas ela não está aterrorizada, está brincando e correndo na chuva, até abriu a boca para provar mas logo depois fechou.

Kira —esse sangue é horrível. — diz fazendo cara feia.

—eu te avisei, agora vamos antes que os mosquitos e e animais caçadores venham, tudo aqui mata então não coma nada sem me perguntar, tome cuidado com tudo inclusive com árvores e plantas.— falo e ela começa a rir da minha cara.

Kira —seu cabelo e cara estão vermelhos, além disso está parecendo um velho falando essas coisas, até parece que uma árvore vai me matar.— um pouco infantil, mas fofa.

—sua prima quase foi morta por um árvore e uma alucinação.— falo e ela fica mais séria.

Kira —vamos então. Se seu irmão é o novo rei do inferno significa que você é filho do Lúcifer?— parece estar curiosa.

—sim lobinha, meu pai é o lúcifer é minha mãe a Lilith.— falo enquanto caminhamos na chuva, estar ao lado dela me faz esquecer de todos os problemas.

Kira —eu sempre pensei que demônios eram vermelhos ou cinzas e tinham um belo par de chifres pontudos na cabeça, além de der cabelo preto, olhos vermelhos e dentes afiados, esqueci as asas negras enormes.— ela não errou em alguns coisas.

—eu....

Paro de falar ao ver Kira tentando pegar um fruta de uma árvore vermelha.

—essas frutas tem vermes parasitas que ficam enormes e de comem por dentro.— falo e ela para.

Kira —então vocês demônios não comem nada?— pergunta meio brava.

—nós demônios comemos sim essa fruta, pois nosso estômago e corpo tem toxinas mortais para eles, mas você não tem o que significa que seria comida de verme. Posso dizer que essa fruta é doce é gostosa, lembra morango e kiwi, mas não vale a pena morrer para provar lobinha.— ela faz cara de brava e continua a me seguir.

A chuva parou e decidi ir para uma cachoeira pois não quero chegar ao castelo coberto de sangue.

Kira —não faz sentido, a cachoeira não deveria ficar com a mesma água da chuva?

—não, as plantas e solo filtram e devoram o que precisam deixando só o líquido rosa transparente, da para se limpar, quando chegarmos ao castelo tomaremos um banho de água quente.

Chegamos na cachoeira, verifiquei o lugar para ver se minha lobinha poderia se banhar e está tudo certo.

—pode tomar um banho.— falo e ela começa a tirar a roupa na minha frente sem nenhuma vergonha.

Kira —se quiser pode se virar.— diz entrando na água.

As vezes esqueço que ela é meio loba e ficar nu é completamente normal para lobisomens.

(...)

Depois de se limpar chegamos ao castelo, levei ela para um quarto de hóspedes e trouxe roupas.

—irei voltar daqui a pouco, pode se arrumar, mas pelo amor de Satã, não sai dessa quarto, demônios não respeitam nada e como ninguém sabe ainda que veio comigo...

Kira —eu entendi, Kai.— ouvir ela me chamando assim me deixa estranho de uma forma boa.

Saio do quando e vou até a sala do meu pai, pois não avisei ele sobre isso, também não falei com ele sobre minha destinação, acho que pela fofoca já sabe.

Bato na porta três vezes e quando ele manda entrar, entro.

Vejo ele tirando seu sangue e colocando em frascos, ele vai encher cinco pequenos fracos e dar para quem acha que merece mais poder e ligação com o submundo, serão escolhidos cinco dos convidados.

O sangue dele da poderes e força, para humanos daria imortalidade e poderes.

—eu não quero incomodar você, mas convidei minha destinada hoje, ela não vai participar dos testes para ver se consegue se qualificar para isso.— falo, ele para e me olha.

Lúcifer —eu sei que fui um péssimo pai para vocês, queria ser melhor que o meu e deixei vocês fazerem o que queriam, eu entendo que não queira sua destinada aqui, deve ter sido difícil aceitar e trazer ela para cá.

—a escolha é dela, cadê a mamãe?— pergunto e ele olha para um canto.

Minha mãe está dormindo ao lado da minha irmãzinha caçula no sofá.

Lúcifer —sua destinada será bem tratada, mas acho melhor resolver seus problemas com...

Eu sei que Dantalion é o rei, mas não vou pedir desculpa pelos erros que não cometi, ele deveria ficar agradecido por eu nunca ter me rebelado contra ele.

A porta da sala se abre, Bel e Kali entram.

Kali —soube que trouxe sua destinada.— diz com um sorriso animado.

Bel —estou louco para conhecer essa minha nova cunhada.— ele acha mesmo que eu não sei que ele quer colocar um chifre na minha cabeça.

Lilith —que cunhada..? Quem vai casar..?— pergunta meio sonolenta ao lado da minha irmãzinha que também acordou.

Lúcifer —Kailan trouxe a destinada para o jantar.— vejo minha mãe ficar pasma como se isso fosse algo que ela não esperava.

Lilith —ai caramba, cadê ela? Quero conhecer minha nova filha.

—vão conhecê-la no jantar.— falo saindo.

Nossa, isso vai dar dor de cabeça, não sei se estou preparado para isso.

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