Sequestrada Por Um Demônio romance Capítulo 45

Sarah

Lion saiu para matar monstros do Inferno, queria ir com ele para ver, mas parece que eu seria um peso morto.

Fico olhando o castelo e vejo que o único lugar que eu não fui é a masmorra.

Vou passar lá, não vai fazer diferença, eu sou a rainha.

Entro no calabouço e caminho pelas masmorras junto com um guarda para me proteger.

Olho quase tudo, mas os guardas do lugar ficam relutantes em me deixar ver uma parte.

Guarda —rainha, o senhor Lion disse que ninguém além dele pode entrar.— diz sério como todos os outros.

—se não me deixar entrar mando decapitar você!— falo séria, vejo que ele parece ficar com medo.

Guarda —pode entrar rainha, mas   por favor.....

Passo por ele e entro na sala, tem uma mesa com objetos de tortura e celas logo a frente.

Travo ao ver a última, Vânia está dentro completamente ferida com marcas de tortura e cortes profundos no corpo.

Vânia —por...favor... Me mata...— diz caída no chão.

Eu não consigo acreditar que Lion estava torturando ela esse tempo todo.

Eu não consegui achar a chave da cela, provavelmente Lion carrega com ele.

Pelo menos ele não a ama pelo que posso ver.

Kira

A tia Larah me chamou para viajar com ela para seu reino no Canadá, acho que ela percebeu o clima pesado na minha família ou provavelmente o Klaus falou para ela.

Dylan —e então, vai viajar mesmo?— pergunta enquanto jogamos xadrez.

—é melhor do que ver minha mãe xingando meu pai e meu meu pai chamando minha mãe de egoísta sem coração.— falo e ele ri.

Dylan —fique feliz, pela menos você tem pais vivos, minha mãe morreu por minha culpa, meu pai de sangue vai envelhecer e morrer como humano daqui a 70 anos no máximo.— diz tentando parecer pessimista.

—Deve ser difícil todas os seus irmãos olharem para você como se fosse o assassino da sua mãe.— falo já pouco me importando com a educação.

Dylan —nem tanto, me acostumei bem cedo com isso, eu nem sei como o marido da minha falecida mãe vai reagir se acordar, pois sou fruto de uma traição.— todos dizem que o pai do Derick é um idiota.

—é só mentir caso ele acorde.— falo e ele ri.

Dylan —eu sou a cara do Darlan, A Larah descobriu por causa da semelhança.

—sua família é complicada, xeque-mate.— falo vencendo o jogo.

Dylan —virou uma boa jogadora, priminha.— somos parentes de consideração, é complicado explicar o porquê pois tudo na nossa família é difícil de entender.

—acho que vou dormir antes que a vontade de me transformar venha, boa noite Dy, até amanhã.

Me levanto e levo um susto na hora que me viro ao ver Klaus.

—não vem me perturbar não, eu sou adulta e vou para onde quiser, se quiser mandar em alguém tenha filhos.— falo brava.

Klaus —eu só vim de avisar que sua mãe está no hospital.— ele está sério.

—ela já fez o....

Klaus —não, pelo que parece ela simplesmente começou a sentir muita dor e desmaiou.— droga.

—ela está bem?— pergunto preocupada.

Klaus —acho que sofreu um aborto espontâneo.— eu não sei se deveria levar isso como algo bom ou ruim, pelo menos foi natural.

—eu vou lá ver ela, foi no hospital do castelo?— ele afirma com a cabeça e eu me teletransporto.

Quando entro no quarto hospitalar dela vejo meu pai ao seu lado.

Killian —já irei embora.—diz depois de notar que cheguei.

Mesmo que ele tente esconder sei que se preocupa com ela.

—como você está mãe?— pergunto preocupada.

Luana —fraca por causa da hemorragia que sofri, mas vou ficar bem minha lobinha.— não consigo deixar de sentir uma pontada em meu peito por causa do apelido.

(...)

Acho vou viajar sozinha e aprender a viver sem ninguém, preciso ser independente, além disso quero deixar de ser a garota fofa e obediente que todos conhecem.

Kailan

Eu não sei o que deveria fazer, simplesmente tentar esquecer ela ou tentar consertar as coisas mesmo sabendo que não vai dar em nada.

A culpa disso tudo é minha, eu fui realmente um completo idiota e tudo que ela disse sobre mim eu aceito.

Já se passou bastante tempo e eu acho que ela não deve estar tão brava agora.

Eu que pelo menos uma única explicação eu preciso dar.

Me teletransporto para onde quer que ela esteja, vejo ela completamente mudada com mechas de cabelo roxa.

—acho que é meio radical se foi só por causa de mim.— falo e ela nem olha para mim.

Kira —não é por causa de você, meus pais estão se separando e minha mãe está se recuperando de um aborto no hospital, para de se achar a última bolacha do pacote.— diz passando um batom vermelho.

—por que está se arrumando?— pergunto incomodado com o decote dela.

Kira —conhecer nobres vampiros, não é todo dia que venho a antiga frança.— não sei o que estou sentindo agora.

—por que ir quase nua?— pergunto sério.

Kira —me sinto confortável assim, "papai", agora para de tomar conta da minha vida e fala logo o que precisa pois não tenho o dia todo, tenho um baile para curtir.— diz de uma forma meio ríspida e ignorante.

Eu queria saber como é que alguém muda tanto em um mês.

—só quero que saiba que sua prima não sabia que eu tinha destinada quem dirá imaginar ser você, não a odeie.— falo mas ela continua sem olhar para mim.

Kira —eu não estou com raiva dela, naquele momento eu fiquei, mas depois não. Agora já pode ir embora.

—eu vou, mas antes preciso saber, não a mais nenhuma chance de algo sério acontecer entre a gente?— pergunto sério.

Kira —você não deveria estar pedindo desculpas primeiro?

—olha aqui lobinha, eu sou quebrado, não consigo sentir sem ser de uma forma destrutiva, eu gosto de machucar para sentir prazer, não vou arriscar gostar de você para ficar completamente destruído depois. Se for para dizer que não quer nunca mais olhar para mim esteja decidida.— falo esperando a resposta dela para sumir daqui.

Kira —só vai embora.— diz passando por mim sem me olhar.

Pego o braço dela e a prendo na parede, a beijo e ela responde deixando tudo entre nós esquentar, depois de um tempo ela me empurra.

Kira —vai embora ser mentalmente frágil, isso não significou nada, somente que beija bem.— diz parecendo brava.

Acabo aceitando por agora, pois se ela não me quisesse teria recusado o beijo.

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