Sequestrada Por Um Demônio romance Capítulo 47

Kailan

Caio na cama exausto de ficar seguindo Kira pelos vários países quê já visitou em menos de um único mês.

Ver ela se divertindo e estudando com um vampiro ao lado me irrita, eu quero ela...

Nunca imaginei que me sentiria mais vazio do que já sou, esse ódio e ciúme no meu peito não é normal.

Pelos livros que vi ela lendo na biblioteca da Inglaterra, ela está procurando uma forma de quebrar a destinação, saber disso me deixa sem ação, mas se é isso que ela quer irei ajuda-la a conseguir.

(...)

Lutar e fazer os meus trabalhos está me distraindo das coisas e isso é bom.

Kira está vivendo e se divertindo e isso é maravilhoso para ela, deve ser bem melhor que casar com um demônio mestiço problemático.

Preciso parar de pensar nela e colocar ordem no segundo nível do inferno, quase não paro no meu reino, meu lar. Queria que um dia também fosse a toca da Kira.

Queria que ela fosse o meu pilar, mas tenho medo de me abrir de verdade para ela sumir e me deixar cair e me quebrar.

Dantalion

Não pensei que a Sarah fosse me entender, eu só queria me livrar dela no começo, era chata e infantil, mas depois foi mudando e se adaptando.

Eu já não consigo viajar sem querer voltar para as brigas e mau humor dela.

Eu acho que posso chamar o que sinto por ela de amor ou problema mental por saber que nos dois somos bravos e brigões.

(...)

Pego Sariel no colo para levar para minha ratinha.

Sariel —papaum.— ignoro as palavras erradas que ele tenta falar.

—é Dantalion coisinha, pelo menos tenta falar Lion.— vejo que ele olha minha cara como se minhas palavras fossem estranhas.

Sariel —papa!— diz querendo começar a chorar enquanto caminho pelos corredores com ele.

—esta bem híbridozinho, pode me chamar de papai, mas quando começar a entender é melhor parar.— falo desistindo, vejo que ele olha para minha cara e sorri.

Estranho, as vezes até parece que ele entende.

—sei que é burrice falar com você já que é um bebê, mas se atrapalhar meu namoro com a sua mãe de novo de dou para um demônio comer.— vejo que ele faz um barulho e fica me olhando.

Entro no quarto e vejo que Sarah abri um lindo sorriso ao ver o bebêzinho com orelha de elfo.

Sarah —obrigada por ter trazido ele para mim, chifrudo.— faço cara feia com o comentário e ela ri.

—você adora mesmo me provocar né, ratinha— falo mordendo de leve a orelha dela.

Sarah —ei, não na frente do meu bebê.— as vezes parece que ela ama mais ele.

—poderia tirar um tempo para mim.— falo e ela me olha sem entender.

Sarah —nós transamos no escritório, na sala, na termal, no jardim e no bosque. Tiramos tempo para ficarmos juntos, o que mais quer?— diz me olhando sem entender.

—conversar, eu quero ter um tempo só com você, sem sexo.— falo e ela fica me olhando paralisada.

Sarah —você sempre disse que não tinha tempo e agora isso.—diz brava e eu dou um sorriso com a reação normal dela.

—ainda bem que já me acostumei com sua raiva excessiva, querida.— vejo que ela se treme inteira com as minhas palavras.

Sarah —maldita destinação que me faz querer tacar você naquela cama e subir no seu colo.— diz se afastando para dar mamadeira para Sariel.

—eu também gosto de você.— falo e ela olha para mim como se o mundo fosse acabar.

Sarah —quem é você e o que fez com o ignorante e egoísta do meu marido chifrudo.— como eu queria punir ela por isso.

—vontade de prender você em correntes e chicotear até pedir perdão por isso.— vejo que ela simplesmente me ignora.