Sarah
Não sei a quantos meses estou aqui, nem se as pessoas importantes para mim ainda se lembram da minha existência.
Aprender a correr e lutar é tudo que sei já que é tudo que posso fazer nesse maldito inferno.
Corro o mais rápido que posso e uso esse impulso para dar um pulo e passar pelo muro do castelo.
Aron saiu e como agora não sou tão inútil posso procurar uma saída do décimo segundo nível.
Eu nunca pensei que iria ganhar músculos na vida, mas minha perna está forte e tenho um tanquinho lindo, é pouco mas adoro olhar minha bunda que ficou maior.
Esses monstros do inferno podem ser grandes e enormes, mas são burros então matar é fácil, com meus poderes facilita.
Entro no castelo correndo, Aron não pode saber que estou tentando fugir.
Aron —onde estava, Ivy?— pergunta bebendo um copo de vinho.
—correndo ao redor do castelo.— falo ofegante.
Aron —vou fingir que acredito que não estava tentando fugir.— como eu odeio esse filho de puta, que Amália me perdoe por isso.
—deveria sair para comer uma puta, esse seu mau humor não deve ser normal.— falo e o olhar dele parece me congelar.
Aron —cuidado, não deveria me dar ideias.— diz olhando em meus olhos antes de passar por mim.
Essa sensação de calafrio ainda está na minha espinha.
Me pergunto se esse desgraçado tem vida pessoal ou é um idiota mesmo.
(...)
Desço as escadas do porão bem devagar, deve ter alguma coisa lá já que é proibido descer.
Tem várias salas e tudo está escuro, pego minha lanterna e ligo, quase grito ao ver uma aranha no meu lado.
Está cheio de teia de aranha, mas não vou parar por causa disso, não posso.
Entro nas salas, tem muitas salas de tortura entre outras coisas, vou mais para o fundo e tento entrar em uma porta que está trancada.
Sinto que tem algo aqui dentro, mas não sei como entrar.
Procuro a chave mas não acho, vou para trás e corro batendo no porta com o meu corpo, faço isso várias vezes até a porta quebrar e abrir, meu corpo está doendo mas tudo bem.
Entro na sala e vejo que tem algumas coisas antigas, vou olhando até ver uma caixinha em cima da mesa, abro a caixa é vejo um pingente redondo, ilumino com a lanterna e leio o que está escrito.
"Para meu amado bebê, mesmo na morte sempre irei te amar. Da Amália"
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