Só Teu! Volume II da Trilogia Doce Desejo. romance Capítulo 33

Resumo de Capítulo 31: Só Teu! Volume II da Trilogia Doce Desejo.

Resumo do capítulo Capítulo 31 de Só Teu! Volume II da Trilogia Doce Desejo.

Neste capítulo de destaque do romance Erótico Só Teu! Volume II da Trilogia Doce Desejo., Yana Shadow apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.

Poucas horas antes do evento, Alexander e Nicole levaram os filhos para um passeio no shopping de Botafogo, na zona Sul do Rio de Janeiro. 

Após deixar Nicole sob os cuidados dos profissionais da beleza em um Spa, eles correram até a loja de brinquedos enquanto o pai filmava e captava os momentos em que os filhos se divertiam no Magic Toy.

Depois de quase três horas de brincadeiras no parque, os meninos caminhavam nos corredores por entre as estantes e as bancadas com revistas e brinquedos de super-heróis na loja de quadrinhos.

— Eu quero ser médico igual a você, pai. — disse Alex.

— E você Rodolpho?

Alexander olhou o filho que estava distraído com a capa de um HQ da Liga da Justiça.

— Quero ser jornalista igual ao Superman.

— Fantástico! Será o primeiro jornalista da família Bittencourt.

Enquanto saíam da loja, Alexander incentivava os filhos a estudar e a ler bastante. Caminharam pelo largo corredor e retornaram ao spa onde Nicole se preparava.

Não demorou até que Nicole aparecesse, limpou a garganta para chamar atenção deles que estavam distraídos com o jogo do celular. A gravidez realçava a beleza.

— Você está tão linda, mamãe! — Rodolpho abraçou-a.

— Minha mãe é bonita! — Alex completou.

— Perfeita!

Alexander se levantou e deu um sorriso maroto para esposa que desfilou até eles e girou como se estivesse na passarela, os cabelos caíam cortados em v, desciam pelos ombros, e uma franja cobria-lhe a testa. O corpo fraquejou assim que a visão embaçou. Alexander a pegou no exato momento que ela teve uma vertigem.

— Você está bem?

— Estou! Eu virei rápido demais.

— Tem certeza, meu amor? — Ele segurou-a. — Não se mexa, sua pressão está baixa.

— Eu trouxe para mamãe! — Alex entregou o copo com água.

Nicole ficou sentada no sofá de couro branco até que Alexander terminasse de avaliá-la. Comeu alguns aperitivos salgados que a recepcionista ofereceu.

— Como se sente, meu anjo?

Alexander mirou os olhos amendoados.

— Estou melhor! Precisamos ir, estamos atrasados.

— Calma, meu amor. — O sorriso se abriu. — Você não perde essa mania do coelho branco.

— Quem é o Coelho Branco? — indagou Rodolpho.

— É do livro Alice no país das Maravilhas. — respondeu Alex ao ajeitar os óculos. — Quando eu chegar em casa, te empresto o livro.

Enquanto caminhavam do estabelecimento até a garagem, Nicole o evitou todas as vezes que ele tentava beijá-la, não queria borrar o batom. Fez um biquinho e entrou no carro depois que o marido abriu a porta. As crianças já estavam distraídas com algum joguinho do celular e se agitavam no banco de trás do veículo.

— Mais tarde eu vou borrar esses lábios — cochichou a voz rouca. ― Coloque o cinto!

Alexander tentou roubar outro beijo, mas ela se afastou. Exibiu um sorriso satisfeito com a brincadeira. O telefone tocou no instante em que o carro saiu do estacionamento.

— Vai atender?

Ele acionou o botão próximo ao volante e rejeitou a ligação.

— Não quero falar com a Louise. — Negou com a cabeça.

Nicole olhou para os filhos, que riam de algum vídeo. Moveu a cabeça para o lado e prestou atenção na rua.

— Está tudo bem? — Alexander olhou de soslaio para a mulher ao lado.

— Você precisa conversar com a sua mãe. — Alisou o nó dos dedos sobre o colo. — Eu odiaria se um dos meus filhos não quisesse falar comigo.

— Nicky, por favor, não comece! Já falamos sobre isso.

O automóvel parou no sinal vermelho. Encostou o cotovelo ao volante, não tirou os olhos dela.

― Vamos! Meu pai já ligou duas vezes. ― Virou-se para ele com um sorriso no canto da boca. ― Estamos atrasados.

― O seu pai foi muito generoso em ceder o salão da casa para realizarmos esse evento.

Alexander entrou no closet drywall, olhou pensativo pelo cabideiro e pegou um blazer cinza slim fit de um tecido italiano.

― Ele quer me apresentar a madame Heloísa.

Nicole ajeitou a gola do esposo e passou a mão nos ombros largos.

― Sua nova mãe? ― falou a voz irônica.

― Isso não é engraçado! ― reclamou Nicole.

Ele ajeitou os fios curtos modelados em um topete e fitou as costeletas bem aparadas no reflexo do espelho.

― Foi você quem disse que a Heloísa pensa que você é filha dela.

O silêncio imperou por quase um minuto, Nicole parecia pensativa.

― Meu amor, não fique chateada.

Ele mirou a mulher que afundou na cama.

― Isso é bom! ― sentou-se ao lado dela. ― Você sempre quis saber como era ter uma mãe e neste momento delicado, a Heloísa precisa de você! ― O dedo indicador roçou na pele lisa do rosto com traços delicados.

Alexander avistou o iPhone que não parava de vibrar em cima da cama.

― Vamos! ― Ficou em pé e ofereceu-lhe o braço.

Ambos se despediram dos filhos e após dar algumas instruções sobre o horário das crianças dormirem, o casal seguiu para o automóvel prata na garagem.

Copyright © 2.021 por Ana Paula P. Silva

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