Só Teu! Volume II da Trilogia Doce Desejo. romance Capítulo 7

Resumo de Capítulo 5: Só Teu! Volume II da Trilogia Doce Desejo.

Resumo de Capítulo 5 – Capítulo essencial de Só Teu! Volume II da Trilogia Doce Desejo. por Yana Shadow

O capítulo Capítulo 5 é um dos momentos mais intensos da obra Só Teu! Volume II da Trilogia Doce Desejo., escrita por Yana Shadow. Com elementos marcantes do gênero Erótico, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

No dia seguinte, Nicole ajeitou as ondas que se formavam nas pontas dos cabelos, avaliou o look no espelho, ajeitou a blusa sem manga, mais solta, na cor verde, combinando com a calça social preta e seguiu para a mesa do café da manhã.

Jenny sentou-se à mesa, tomou uma aspirina e o café expresso que Lana serviu. Nicole beijou o filho na testa e estudou o rosto da amiga que levava a mão ao topo da cabeça.

― Que dia lindo! ― falou um pouco mais alto. ― Não é mesmo?

― Não precisa gritar! ― Jenny apertou os olhos.

― Dormiu bem no sofá?

― Nicky, vai ver se eu estou na esquina.

Lana se aproximou e colocou o prato com dois ovos estrelados e alguns pedaços de bacon sem dirigir a palavra a Jenny. Saiu de perto e voltou para a cozinha

― Ela ainda está zangada. ― Jenny falou baixo.

― A culpa é sua! ― Os lábios delineados pelo batom nude exibiram um belo sorriso. ― Agora você vai pensar duas vezes antes de contar alguma coisa para o Alexander! ― Nicole zombou.

― Você não sabe como aquele homem fica quando está de mau-humor.

― Acredite, eu sei!

Nicole passou geleia de cereja em uma das torradas e mordeu um pedaço. Tomou um gole do suco de manga e notou a mensagem inesperada na tela do smartphone.

― Ele não desiste ― bufou ao ler a mensagem.

― É o passarinho verde?

― Sim, é ele!

― Como o passarinho verde tem o seu número de telefone?

― O doutor Ricardo deve ter passado o meu contato.

Alex comeu o cereal que estava na tigela e bebeu o copo de leite. Olhou para mãe e notou quando Nicole franziu a testa.

― Mamãe, por que você está zangada?

― Por nada, meu anjo! ― Forçou um sorriso. ― Vai lá e arruma as suas coisas, está quase na hora de ir para escola.

O alarme despertou às oito da manhã. Nicole terminou de beber o suco, tocou no display e desligou o ringtone.

― Eu preciso ir! Está na hora.

― Espere, Nicky! Nós te damos uma carona. ― Insistiu Lana ao se aproximar com uma xícara de café.

― Então vamos, estamos atrasadas!

― Alguém já te falou que essa sua síndrome do coelho branco é chata? ― Jenny desdenhou ao fitar Nicole.

― Eu apenas sou organizada e pontual.

― Jenny, onde está a chave do carro? ― Lana tentou apressá-la.

― Agora você fala comigo. ― Os olhos puxados encaravam a companheira. ― Olha na mesa do corredor.

― Eu já olhei, não está lá. Você só não perde a cabeça porque está grudada no pescoço!

― Prefiro não comentar!

― Achei, tia Jenny! ― Alex levantou o chaveiro e, em seguida, entregou na mão da madrinha.

― Pegue a mochila.

Enquanto o afilhado correu em direção ao quarto, Jenny abriu a gaveta da mesa onde ficava o computador e retirou um envelope. Depois de pegar as bolsas e a chave, todos seguiram para o automóvel e se acomodaram.

No trajeto, Nicole ajeitava o filho e algumas vezes checava as mensagens do celular. Ao chegar na escola, ela desceu com Alex e deu um beijo na testa antes que ele passasse pelo portão.

― Você está bonita, mamãe!

― E você é mais bonito! ― Olhou nos olhos do filho e apertou-lhe a bochecha.

― Nós vamos voltar para a casa do meu pai?

― Agora não é o momento de falarmos sobre isso.

― Vocês não tinham esse direito! Eu acreditava que vocês cuidariam da Nicole enquanto eu estivesse no exterior. Ao invés disso, me fizeram de bobo e deixaram que a Sophie machucasse a minha mulher.

― Fale baixo, Alexander! ― Ricardo engrossou a voz. ― Você quer que os empregados escutem? ― Se ajeitou na cadeira revestida por um estofado vermelho. ― Eu não imaginava que a sua avó fosse capaz... ― a voz falhou.

― Eu perdi os primeiros cinco anos do meu filho. Eu abandonei a Nicky no momento em que ela mais precisou. Eu deveria ter ficado e cuidado deles.

― E quanto à sua carreira? Você não tinha uma vida estruturada. ― Ricardo falava sem dar uma pausa. ― Você e a Nicky tomaram decisões precipitadas. Nós só queríamos o melhor para você.

― Nada disso vai trazer meu outro filho de volta.

Ricardo sentiu um nó no estômago ao lembrar do neto na UTI neonatal do hospital. Revirar o baú da memória não foi uma experiência agradável. Rodolpho nasceu alguns segundos antes de Alex, tinha cabelos arrepiados e loiros. Podia ver os pequenos olhos cor de esmeralda, quando o bebê abria os olhos.

― Ele parecia com seu avô ― confessou Ricardo.

Esticou o braço e entregou o celular para Alexander. A tela exibia a foto do bebê franzino na incubadora.

― Eu fui tão covarde! ― murmurou Alexander. ― Se eu tivesse fugido com ela, meu outro filho estaria vivo.

Não havia possibilidades de voltar no tempo, nada do que Ricardo falasse poderia redimi-lo da culpa.

Após devolver o celular, Alexander passou a mão no canto dos olhos ao levantar os óculos.

― Eu preciso ver a minha esposa!

― Alexander, dê um tempo para ela.

― Não! ― Caminhou a passos largos até a porta. ― Eu tenho que cuidar dela e dos meus filhos. ― Saiu do escritório a passos largos e bateu a porta com toda a força.

Pegou o BlackBerry e tocou no display, já não sabia quantas vezes ligou para o número que o rejeitava. O coração disparou ao ouvir a voz baixa e hostil.

― Por favor, não desligue! ― sussurrou ao telefone. ― Leu a minha mensagem? ― Olhou em volta enquanto andava pelo assoalho de madeira até a sala de estar. ― Eu preciso fazer isso! ― Atravessou os dedos pelos fios lisos jogados para trás. ― Certo, te encontro lá!

Copyright © 2.021 por Ana Paula P. Silva

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