Resumo de Capítulo 19 – Só Teu! Volume II da Trilogia Doce Desejo. por Yana Shadow
Em Capítulo 19, um capítulo marcante do aclamado romance de Erótico Só Teu! Volume II da Trilogia Doce Desejo., escrito por Yana Shadow, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Só Teu! Volume II da Trilogia Doce Desejo..
No quarto da nova casa, Alexander andava de um lado para o outro no quarto com espaço amplo e sem muitos detalhes, os tons de bege e branco predominavam desde o carpete até as cortinas e o revestimento de papel de parede do jeito que ele e a esposa planejaram alguns meses antes da separação.
Suspirou pesado ao lembrar dos gritos de Nicole do outro lado da linha que o deixaram nervoso. Ele lançou o celular que se espatifou em pedaços ao se chocar contra o chão. Andou até uma cadeira perto da escrivaninha onde sentou com o rosto enterrado contra as mãos.
As batidas fracas na porta o irritavam profundamente, não queria ver ou falar com ninguém que não lhe trouxesse notícias sobre Nicole. O olhar tenebroso mirou na porta que se abria devagar.
― Doutor Alexander! ― A governanta ficou para na porta.
― O que você quer, Rosa? ― Estreitou os olhos como fendas. ― Por favor, me deixe sozinho!
― Eu sei onde a Nicole foi!
O barulho da mão de Alexander batendo contra a madeira maciça fez Rosa se afastar. Alexander afastou os quadris da escrivaninha e rosnou.
― Onde a Nicky está? ― indagou entre dentes. Empertigou-se e foi na direção da funcionária. ― Onde ela está? ― Alterou a voz.
― Ela insistiu em ver a tia sozinha porque tinha medo que o doutor intimidasse Joanna. Ela pretendia pegar o filho e disse que voltaria para casa antes do senhor chegar ― Rosa desabafou. ― Eu aconselhei a conversar com o senhor, mas ela é teimosa. ― Os dedos longos coçavam a nuca, o couro cabeludo pinicava, Alexander passou por ela e parou diante da porta.
― Vamos. ― Ordenou com uma voz fria. ― Você vai contar tudo à polícia. A minha mulher e a minha filha estão correndo perigo de vida.
Alexander seguia pelo corredor quando Jenny subiu as escadas, ela buscou o ar ao encontrá-lo, as pupilas nos olhos pequenos estavam dilatadas.
― O que houve? ― indagou a voz grossa e aflita. ― Acharam a Nicky?
― Um dos policiais disfarçados, que entregou o resgate, seguiu o sequestrador até o cativeiro.
― Onde está a minha esposa? ― perguntou sem deixar de encarar a amiga.
O silêncio de Jenny o afligia, Alexander correu pelos degraus cobertos pelo carpete azul royal. Em pouco tempo, ele desceu alguns lances da pequena escada reta e seguiu para a sala de estar.
― Alexander, espera! ― Jenny tentou acompanhá-lo.
― Deixa eu terminar de falar.
― Não! ― Começou a sacudir a cabeça de forma negativa. ― Não fala nada! ― pediu a voz desesperada. A mente pensou no pior.
Ricardo saiu do escritório acompanhado de Henry e seguiu para a sala de estar onde o filho gritava atordoado.
― Cala a boca, Alexander. ― Ricardo tocou o braço do filho. ― Senta aí e se acalma!
Os pensamentos fervilhavam diante do desespero de ficar sem a única mulher que amou na vida. Um nó na garganta crescia ao pensar na filha.
Ele se sentou no sofá em formato de U e passou a mão no pescoço enquanto as lágrimas escapavam dos olhos claros. A luz suave iluminava o ambiente com a parede cinza grafite que combinava com branco nas estampas que apareciam nas almofadas e nas cortinas da sala.
― Fala logo o que aconteceu, Jenny. ― A voz rouca de Alexander estava embargada pelo choro. ― O que houve?
― Os policiais chegaram meia hora após entregar o resgate. ― Engoliu em seco. ― Houve uma troca de tiros.
― A Rosa vai comigo na polícia. Ela deu o contato da Joanna para Nicole e omitiu que a minha esposa ia se encontrar com a tia.
― Não acredito nisso! ― Jenny negou com a cabeça. ― Por que ela foi ver a Joanna?
― Ela queria buscar o Rodolpho. ― A mente de Alexander não filtrou as palavras.
― Do que você está falando? ― Ricardo arregalou os olhos. ― Eu vi quando o Rodolpho... ― a voz falhou.
― Meu filho está vivo! ― Disse a voz firme de Alexander. ― Agora eu vou, só quero encontrar a Nicky, depois eu converso sobre isso com vocês.
― Eu acompanho vocês. ― Henry os seguiu.
Alexander pegou o casaco azul-marinho e as chaves do carro que a governanta lhe entregou. Estava perto da porta quando parou, por um instante pensou no filho. Ele passou o dia trancado no quarto que mal teve coragem de confortar ou falar com a criança que não parava de perguntar pela mãe.
― Jenny, cuida do meu filho!
― A Lana colocou-o para dormir. ― Ficou em pé. ― Com licença, eu vou lá ver como eles estão.
Alexander ajeitou os óculos sobre o nariz e vestiu o casaco enquanto acompanhava a governanta e o sogro. Aquele muro de músculos estava despedaçado por dentro, era impensável ficar tanto tempo longe dela. Prometeu a si mesmo que nunca mais deixaria Nicole sozinha.
Copyright © 2.021 por Ana Paula P. Silva
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Só Teu! Volume II da Trilogia Doce Desejo.