SUBMETIDA - CONTINUAÇÃO DE LASCIVA romance Capítulo 15

Resumo de Capítulo 14: SUBMETIDA - CONTINUAÇÃO DE LASCIVA

Resumo do capítulo Capítulo 14 de SUBMETIDA - CONTINUAÇÃO DE LASCIVA

Neste capítulo de destaque do romance Erótico SUBMETIDA - CONTINUAÇÃO DE LASCIVA, Maribel Melito apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.

Capítulo 14

Isis Melo.

Depois de ter ido até a cantina e tomado café, falei com Breno sobre o que havia acontecido e ele está vindo para o hospital e iria trazer roupas para Cláudio. Sentia-me cansada, e desamparada. Mesmo que tentasse continuar com a minha vida, Jaime me faz muita falta. Estava voltando para o quarto de Cláudio, e passei pelo quarto de Conrad, mas não tinha nada para falar com ele, com toda a certeza, o melhor a fazer é evitá-lo. Saber que ele continua vivo basta!

Quando entrei no quarto de Cláudio fui puxada com brusquidão pelo braço. Virando-me na sua direção, Jaime encarou-me furioso.

- O que faz aqui? – Perguntou e imaginei que a sua reação era pelo fato de Conrad estar internado neste hospital.

- O que você acha Jaime. Você pensa tão mal de mim, que até imagino o que se passa na sua cabeça. – Falei irritada. Afastei-me de Jaime, e respirei fundo. Estou cansada das suas acusações, já não suporto mais!

- O que você espera que eu pense, venho até o hospital e encontro você onde Conrad está recebendo alta. Veio vê-lo, ficou feliz por ele ter sobrevivido, agora vocês vão poder continuar sendo amantes. – Falou com sua arrogância habitual.

- CHEGA! – Gritei sentindo-me cansada. Ele olhou-me e finalmente se calou.

- Um dia vou fazer com que engula cada acusação que faz dessa maldita boca. - Respirei fundo, tentado conter as lágrimas. – Começo a pensar que você nunca me amou de verdade, como amar uma pessoa quando não se tem confiança. Aceitei a sua explosão de raiva e de ofensas quando descobriu tudo, esperei até que se acalmasse e me desse uma oportunidade de contar o que aconteceu, mas essa oportunidade nunca chegou. Não sabia que você era parente de Conrad, não sabia que ele é casado. Sofri quando soube que ele era seu cunhado, e o medo não deixou que te contasse. Mas estou cansada de pagar por um erro do passado, você só tem me causado medo, dor e nada disso é Amor Jaime, você não sabe o que é amar uma pessoa verdadeiramente. – Falei e as lágrimas desciam como cachoeira.

- Isis... - Ele pareceu amolecer, mas nada disso importava mais.

- Desisto de você! – Falei e sentir que iria desmaiar a qualquer momento.

- Fique calma! Vamos sair daqui para conversarmos. – Falou, tentou se aproximar, mas me afastei antes.

- Você já me machucou demais. - Falei e sair correndo. Ouvir um palavrão vindo do quarto, mas nada disso me impediu de fugir. Breno estava chegando quando sai, mas não quis falar com ninguém. Queria apenas chorar, e encontrar uma forma de encarar a realidade, pois entre Jaime e eu não resta mais nada. Não existe mais nada pelo que lutar.

Andando pela Rua de Nova Iorque, as pessoas olhavam para a mulher que passava chorando, mas ninguém perguntava nada. Eu não conseguia entender, como o homem que fez tanto por mim, não conseguia me perdoar. Que tipo de amor é esse? Daria a minha vida por ele, como pensava que ele daria por mim, mas ele não foi capaz de perdoar um erro que cometi no passado, mesmo que não tenha contado quando descobrir que Conrad era cunhado dele. Nada justificava esse desamor que ele demonstra.

Depois de tudo que passamos, pensei que ele me conhecesse suficientemente para saber que não o trairia com Conrad dentro da casa dele. Pensa tão pouco de mim, pensa que o trairia dessa forma tão baixa. Com toda certeza ele não me conhece, e nunca me conheceu. No momento sinto mais raiva que amor, pois eu sabia que nossa relação nunca iria dar certo. Somos polos totalmente opostos!

- CUIDADO. – Ouvir um grito, e percebi que estava no meio da rua. Gritei quando um carro que vinha na minha direção freou bruscamente.

- Estou acertando as contas com meu futuro ex-marido. Vi que ela estava com alguns papeis na mão. Sabia que era os papeis do divórcio. – Você pode esperar lá fora, Jaime. – Falou com decisão. Fulminei-o com o olhar e sorrir de canto, pois ele não sabia o que o esperava lá fora. Se ele fosse inteligente iria querer ficar em coma eternamente, pois não imagina o inferno que vou transformar a sua vida. Sair do quarto e fiquei no corredor.

- Preciso que encontre Isis. – Falei para meu motorista.

- Sim, Senhor Jaime. – Falou. Desliguei o celular, e encostei a cabeça na parede. Fechei os olhos por um momento, e tentei me concentrar no que faria daqui para frente, teria que me decidir entre acreditar em Isis e ficar com ela, ou continuar com as minhas desconfianças e a perder para sempre.

Assim que Nanda saiu do quarto, percebi o quanto ela ficou abalada. Abracei minha irmã.

- Vai ficar tudo bem. – Murmurei tentando confortá-la.

- Estou desta forma por não saber o que vou encontrar pela frente, sei que não foi apenas com Isis, o cafajeste da história é ele. – Murmurou.

Depois de um tempo entrei no quarto, e fiquei sem ação com a cena que vi. Conrad está com as mãos no rosto e chora copiosamente, seu corpo tremendo sobre o colchão. Percebi que ele pagaria por tudo que fez, e talvez, eu não precisasse agir com as minhas próprias mãos.

- Só foi uma vez Jaime... – Foi o que ouvir ao sair do quarto. A resposta para o que eu não queria enxergar.

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