SUBMETIDA - CONTINUAÇÃO DE LASCIVA romance Capítulo 16

Resumo de Capítulo 15: SUBMETIDA - CONTINUAÇÃO DE LASCIVA

Resumo de Capítulo 15 – Uma virada em SUBMETIDA - CONTINUAÇÃO DE LASCIVA de Maribel Melito

Capítulo 15 mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de SUBMETIDA - CONTINUAÇÃO DE LASCIVA, escrito por Maribel Melito. Com traços marcantes da literatura Erótico, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

Capítulo 15

Isis Melo

Meu coração disparou ao ouvir o grito e meus joelhos fraquejaram quando o carro freou bruscamente na minha direção. Sentir ardência nos meus joelhos que ralaram com a queda, e meus olhos que já estavam cheios de lágrimas se encheram ainda mais.

- Você está bem? – Uma voz conhecida falou. Robert perguntou e me ajudou a levantar.

- Não – Sussurrei, mas a dor maior não era nos meus joelhos, e sim no coração que está machucado pelas palavras e frieza de Jaime.

- Onde está doendo? – Perguntou atencioso.

- Aqui. Coloquei a mão no coração. Ele deu um sorriso sem graça e falou.

- Não posso te levar ao hospital para curar as feridas do coração, mas posso cuidar do seu joelho. – Falou e me carregou até seu carro.

- Aonde nós vamos? – Perguntei.

- Cuidar das suas feridas. – Falou misterioso. Não sentir medo por entrar no carro de um desconhecido, eu não sei explicar o motivo, mas sinto que posso confiar em Robert.

Pensei em perguntar se ele curaria todas as minhas feridas, mas as feridas do coração a única que pode cuidar sou eu. Quem pensa que amar é fácil nunca amou de verdade. – Pensei comigo mesma.

- Conheço uma irmandade que diz que quando uma pessoa salva a vida de outra, a vida delas ficam ligadas para sempre. – Ele falou, mas fiquei calada.

Não faço a menor ideia de onde estou e não tenho ideia de que horas são. Abri os olhos assustada e sentei-me rapidamente. Aos poucos me lembrei do que tinha acontecido, mas não me lembrava de ter adormecido, como também não sei como vim parar aqui. Olhei ao redor, a sala com estilo contemporâneo, as paredes todas de vidro me dando a visão da praia, ainda é de dia. Fiquei mais calma, por não ter dormido tanto. Olhei ao redor, mas não vi Robert em lugar nenhum. Fiquei um pouco apreensiva para procurá-lo pela casa, não conheço o lugar e nem ele. Ele poderia ser um assassino, psicopata ou pior um pervertido!

Olhei para os meus joelhos e os dois estavam limpos e com dois pequenos curativos. Ele não parece ser uma pessoa ruim, mas quem vê cara não vê coração. Tenho Fernando como exemplo. Levantei-me e sentir uma dor latente no pé, doeu para cacete. Acabei sentando-me novamente.

- Olhei seu pé e vi que torceu o mesmo. – Robert apareceu, e falou quando viu minha cara de dor.

- Não me diga que é médico?

- Não, mas tive aulas de primeiros socorros quando fiz acampamento. – Falou. Ele sentou-se, pegou meu pé e colocou no seu colo e logo em seguida, botou a bolsa de gelo no mesmo. Ele agia como se fossemos íntimos, e tudo que mais quero é ir embora.

Quero falar com Cláudio, no meu momento de loucura acabei deixando minha bolsa com todos os meus pertences no hospital. Nem dei uma satisfação ao meu amigo.

Lágrimas vieram-me aos olhos ao lembrar-me das palavras de Jaime. Nunca mais iria deixar nenhum homem me tratar dessa forma, nunca mais! Por isso não quero nenhuma aproximação de nenhum outro homem, eles são todos iguais. Lembrei-me que na minha adolescência eu costumava pensar que os homens eram a destruição das mulheres, alguns entram na vida da mulher para destrui-las, mas comigo não seria assim.

- Preciso ir embora. – Falei tentando colocar meu pé no chão.

- Ei calma, não vou te machucar. – Falou parecendo adivinhar meus pensamentos.

- É o que todos dizem. – Falei sarcástica.

- Se você foi magoada foi porque permitiu. – Falou olhando-me com profundidade.

- Se você soubesse o que aconteceu não falaria isso. Tudo que fiz foi por amor. – Falei e deixei que as lágrimas descessem.

- Independente do que você me contar não vai mudar meu pensamento. – Murmurou seguro.

Comecei a contar a minha história com Jaime, toda a dor que me causou e como depois me amou como se eu fosse à pessoa mais amada, e como depois me destruiu e fez com que sentisse toda a dor do mundo. Levou-me ao céu e ao inferno!

- Você errou por amá-lo mais que a si mesma. Se tivesse se colocado em primeiro lugar não teria passado por tudo que passou. Eu penso que foi melhor você não ter se casado, como iam se casar sem confiança. Se ele confiasse em você nada disso estaria acontecendo. Não existe amor sem confiança, esses sentimentos têm que andar juntos para que tudo ocorra bem.

- O que houve? – Perguntei em alerta.

- Ele disse que vai ter alta amanhã e... – Suspirou, e passou a mão pelo cabelo.

- O que?

- Ele pediu para que você fique aqui comigo até amanhã. – Falou.

- Por quê?

- Não sei, mas amanhã quando ele vier você pergunta. – Murmurou pensativo.

- Vou levar você até seu quarto. Ele carregou-me e colocou-me na cama. – Percebi que quando ele me carregou nos seus braços ele ficou tenso.

- Vou precisar sair, mas não vou demorar. – Murmurou e saiu sem me dar tempo de dizer nada. A única coisa que conseguir pensar é que a minha presença não é tão bem-vinda aqui, e que algo está incomodando-o. Peguei o controle e liguei a televisão e fiquei pensando como faria para tomar banho.

Acredito que não se passou trinta minutos quando ouvir batidinhas leves na porta, em seguida, uma mulher na faixa dos trinta anos entrou no quarto e com um sorriso largo se apresentou.

- Boa noite, Isis. Chamo-me Paty e trabalho para o senhor Robert. Ele disse-me que a senhorita vai precisar de ajuda no banho. – Falou sorridente.

- Na verdade sim, há pouco tempo estava pensando como faria isso. – Ela sorriu. Ela tinha um brilho nos olhos e uma alegria que me fez gostar dela facilmente.

Depois do banho fiquei deitada na cama pensando em tudo que havia me acontecido hoje, e daria um rim para que pudesse voltar ao passado e ter contado a verdade para Jaime, pois ao invés de estar nessa cama solitária, estaria nos seus braços nesse exato momento. Lembrei-me dos momentos maravilhosos que tivemos na casa de campo, a primeira vez que andei de cavalo, meu corpo aqueceu com esse pensamento. O pedido de casamento no teatro, ele me desarmou por completa.

No início quando trabalhava na boate, achava impossível que um homem rico se apaixonasse por uma dançarina, mas aconteceu comigo. Porém, tudo não passou de um sonho de conto de fadas, pois ao final de tudo ele nunca foi o homem que salvaria a donzela e a faria viver feliz para sempre. Jaime se tornou o vilão na vida da donzela, mas porque ela ainda continuava amando o vilão, seu algoz, alguém que lhe causou mais dor para somar com as que já tinham. Eu tinha que esquecê-lo de uma vez por todas.

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