Resumo de #10 – Uma virada em TODO AMOR DO MUNDO(Completo) de Leoa Queen
#10 mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de TODO AMOR DO MUNDO(Completo), escrito por Leoa Queen. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.
Cinco meses depois ??
Minha barriga está enorme já. São sete meses e duas semanas.
Um menino. João Henrique
Meu bebê.
Minha encarregada descobriu um pouco antes de eu me mudar pra casa. Ela perguntou a respeito do pai, e eu disse que seria só eu. Ela me abraçou e disse que não ia me entregar, que ia me ajudar a permanecer no trabalho.
Fiquei muito grata por ela.
Me mudei para a casa. Paguei alguns meses de aluguel e comprei alguns móveis.
Uma geladeira pequena que é essencial, um fogão, uma cama e uma cômoda pra colocar as roupas.
Quase zerei minha poupança.
Vivian me deu o berço. Ela está inconformada com a minha situação, sempre vem falando que eu tenho que ir falar com o pai, que eu não posso passar por essa situação sozinha. Discutimos algumas vezes, mas ainda bem que a nossa amizade é resistente.
A casa é pequena um quarto que cabe a cama de casal e o berço grudado e a cômoda.
E a sala cozinha dividido por um balcão que é a mesa.
Muito linda a minha casinha. Posso organizar do meu jeito.
Coisas de comer só o ensencial, nada de exagero. O meu salário eu tenho montado o enxoval, sempre que posso compro uma coisinha.
Só que coisas de criança é pequena perde rápido e custa caro.
...
Encerrei mais um dia de trabalho, amanhã é minha folga.
Elma: Umbora minina.
_ Vamos.
Ela mora próximo da tia então vamos sempre juntas, saímos às 10 da noite.
Cheguei em casa e tomei uma ducha bem quente, faz um frio de doer em São Paulo. Não me acostumei ainda.
Acordei no outro dia com uma preguiça medonha no corpo, já tratei de expulsar. Coloquei meu celular nA caixa de som que eu comprei na lojinha na Itaberaba e abri as janelas pra começar a faxina.
Independente da minha barriga não deixo meu lar ficar sujo, sempre mantenho organizado.
Queria chamar a Vi pra passar o dia aqui, mas desde a semana passada não nos falamos.
Nossa última briga não foi nada boa.
Limpei tudo que tinha que limpar. Tomei um banho e fui no mercadinho comprar alguns mantimentos.
Estava chegando no portão quando dona Telma, a dona da casa, me avisou que tinha alguém na minha porta.
Minha casa fica nos fundos.
Sabia que era a Vivian, nós brigamos, mas sempre voltamos a nos falar. E ela trazendo um mimo pro João.
Fui sorrindo com saudades da minha amiga.
Meu sorriso se desfez quando vi que não era ela.
Meu coração gelou, minhas pernas ficaram fracas e minha visão escureceu.
Ia caindo quando ele correu pra me segurar.
_ Tira as mãos de mim. Não me toca.
André: Abaixa o tom porra! Você está grávida mesmo.
_ Não é da sua conta. - fui abrir minha porta. Ele como um enxerido entrou sem ser convidado e ficou reparando o lugar.
Muito simples comparado ao castelo dele.
André: É meu?
_ Não. É meu. Não tem nada seu aqui.
André: Angélica. Não complica. Porque não foi me procurar quando descobriu?
_ Não tenho nada que te procurar. Não tínhamos nada né? Você não tinha compromisso comigo só porque tirou minha virgindade.
Ele passou a mão no rosto depois levantou o boné e coçou a cabeça.
Estava lindo demais.
André: Eu falei besteira. Porra! É meu. Vou ser pai.
Ele estava sério, com uma expressão até preocupada.
Fiquei em silêncio. Não tinha o que responder e também não queria mentir.
André: Quanto tempo? Já sabe o que é?
_ Sete meses e duas semanas, é um menino.
Negão: Irmão!
André: Essa mulher quer me testar só pode.
_ Saiam daqui agora. Estão me deixando nervosa, isso não faz bem pro bebê.
Dona Telma apareceu na porta.
Telma: Menina o que aconteceu. Ai meu Deus, a porta.
_ Perdão dona Telma. Eu vou pagar o concerto.
André: Não se preocupa dona, vai ser arrumado. E ela não vai mais precisar da casa.
Surtei ao ouvir suas palavras.
_ Não se mete na minha vida. Eu não te aguento mais. - cada palavra era um tapa.
Ele segurou meus braços.
Telma: Menina, o bebê. Vão embora, ela está grávida, não pode passar nervoso. Eu vou chamar a polícia.
Negão: Aê dona. A fita aqui é pessoal, não se mete e nem mete polícia se não acaba sobrando pra senhora, morô?
Telma: Menina.
Eu já estava me desmanchando de chorar.
_ Me deixa em paz.
Telma: Sai se não eu vou chamar os irmãos.
André: Arruma tuas coisas Angélica.
Eu sentei numa cadeira vulnerável, e fraca.
Estava sem forças, mas eu precisava lutar. Não poderia deixar ele se aproximar mais uma vez. Já provei do que seu caráter é capaz e não quero provar de novo.
Eles estavam falando, só que eu não conseguia prestar atenção.
Em meu peito uma angústia dilacerante.
Senti tocarem meu ombro.
Telma: Toma menina, é água com açúcar. Fica calma.
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