Resumo de #37 – TODO AMOR DO MUNDO(Completo) por Leoa Queen
Em #37, um capítulo marcante do aclamado romance de Romance TODO AMOR DO MUNDO(Completo), escrito por Leoa Queen, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de TODO AMOR DO MUNDO(Completo).
Tivemos um início de noite bem agitado, e acabou que não tive ânimo pra fazer janta.
_ O quê houve? Você está calado.
Estávamos deitados na cama e ele fazia carinho nas minhas costas.
André: Nada, a estadia na Bahia não foi nada boa.
_ Eu vi no jornal que uma carga foi apreendida era a sua?
André: Sim, mas já recuperamos. Só que as coisas por lá vão se complicar um pouco. Não quero te envolver nisso.
Ele levantou e foi colocando suas roupas.
_ Vai embora?
André: Vou, tenho que resolver algumas coisas. Eu volto amanhã e arruma uma mala, vamos descer pro litoral a tarde.
_ Tá bom, fica bem.
André: Bem eu fico quando tô do seu lado Anjo.
Ele saiu e eu permaneci deitada por um tempo.
Ele voltou calado. Provavelmente algo não está bem, mas ele continua carinhoso comigo.
...
Negão está aqui na sala da minha casa já atacou a mesa de café da manhã e agora não tira o rosto do celular.
_ Cadê ele Negão?
Negão: Tá vindo. Tivemos um bagulho pra resolver essa madrugada e ele só foi finalizar.
_ Vou descer as malas.
Negão: Malas?
Agora ele olhou pra mim.
_ Sim, é eu e meu filho.
Negão: São dois dias Angélica. Tá pior que a Lídia.
_ Não vou nem responder.
Negão: A sua amiga vai?
_ Não, ela disse que não tá bem.
Negão: Tranquilo. Passeio de casal.
Antes da uma Lídia chegou de Uber com duas malas.
Negão: Aí caralho, a viajem é de dois dias mulher.
Lídia: E você vai vestir o quê?
Negão: Sunga, short e chinelo.
Lídia: Ele acha que eu não o conheço.
Ouvindo os dois conversar lembrei que não sabia quem iria fazer a mala do André.
Entrei com Lídia pra cozinha pra fazermos um lanche antes da viajem.
Lídia: E aí, cadê meu gordinho branco?
_ Está tirando a soneca do meio dia.
Lídia: Não vejo a hora de ter o meu. Esses anos todos Negão não quis ter filhos, agora se deixar ele quer tentar a cada segundo.
_ É maravilhoso, não todas as horas, mas é extraordinário.
Lídia: Desde que o João nasceu eu não tomo mais, só que é aquela coisa, são anos tomando anticoncepcional, tem que deixar o útero respirar.
_ Eu já nunca tomei talvez seja por isso que foi de primeira. Oh, merda...
Lídia: O quê foi?
_ Merda. Merda!
Corri até a sala a procura do meu celular.
Achei próximo a TV.
Tentei ligar para André, demorou um pouco, mas ele atendeu.
André: Anjo, tô ocupado agora...
_ Eu não tomei nenhum remédio.
Farmacêutica: Claro.
_ Me salva por favor. Eu estou no período de resguardo e acabou que fiz coisas antes do tempo. Eu estou em desespero, o que eu posso tomar? Só não posso ficar grávida.
Meus olhos começaram a arder.
Farmacêutica: Amorzinho, indicar remédio não podemos, ainda mais nesse período, mas faz tempo que você fez?
_ A duas semanas atrás e ontem.
Farmacêutica: Então, se o seu útero estiver cicatrizado tudo indica que já tem um ser se formando dentro de você. Do contrário ainda tem a esperança de que nada aconteceu. Você precisa ir no médico primeiro.
_ Eu não posso tomar nada?
Farmacêutica: Eu sinto muito, mas no seu caso só o médico pode dizer.
Meu desespero agora é mais que real.
Voltei pro carro não me importando com as lágrimas. Entrei e permaneci em silêncio até em casa.
Encontrei André conversando com Negão na área da frente.
Abaixei a cabeça e passei direto pra dentro.
André: Ou, ou. Anjo.
Não me importei com o chamado.
Subi pro quarto vê me joguei na cama deixando as lágrimas caírem.
André: Para de drama, amor. Se vier vai ser amado. Eu tô aqui.
_ Você não entende. Eu não sou nada. Não tenho nada nessa vida. Como vou ser mãe de dois.
André:Como não tem nada? Tu é minha mulher, tudo que é meu é teu. E vai ser a mãe mais gostosa dessa terra.
_ Para André. Que ódio. Eu não quero estar grávida agora, não estou preparada. Eu não posso.
André: Se tiver já está feito. Não adianta chorar agora. Eu tô com você.
_ Para! Para de fazer isso. Eu preciso da minha independência, preciso estudar, trabalhar.
André: Trabalhar é o caralho. Minha mulher trabalha onde?
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