_ Aí.
Acordei com meu corpo totalmente dolorido.
Doía minhas pernas, minha bunda. Aí minha intimidade.
Olhei pro lado e vi André dormindo. Que horas são?
Olhei no relógio, oito horas da manhã. Preciso correr.
Levantei como pude e fui pro chuveiro, a água relaxou o meu corpo.
Depois do banho tomado, tive que colocar uma calça jeans e uma blusa de manga até o cotovelo pra esconder as marcas.
No pescoço bastante base e pó. Vou colocar um e- Sharp na bolsa pra caso de precisão.
Fui até a cama, agora vem a parte mais difícil, mas preciso ser forte.
_ André?
Cheguei ele balançando o seu ombro.
_ André levanta, vou ficar atrasada.
André: Quê? O que foi?
A voz dele saiu rouca de sono.
_ Levanta, você precisa ir. Tenho que trabalhar.
André: Pode ir, eu fico com os meninos.
_ Não. Eles vão pra escola.
Ele sentou na cama.
André: Tá me expulsando Anjo?
_ Pra bom entendedor....
Ele levantou com fúria e veio até mim, segurando meu cabelo.
Me dá ódio quando ele faz isso.
André: Tá me tirando filha da puta.
_ Tira as mãos de mim! Você não é nada meu.
André: É isso né? É essa vacilação que tu quer?
_ Eu não quero nada! Eu sou solteira, você também. Tivemos uma noite maravilhosa, só que já amanheceu e é cada um pro seu lado.
André: É essa porra mesmo? Porra mulher, falei que queria ficar bem contigo.
_ Bem até quando? Até aparecer um rabo de saia que você não consiga resistir? Na boa André. Não é o momento. Eu preciso que você saia. Tenho que acordar os meninos pra levar pra escola.
André: A minha vontade é descarregar uma arma na sua cara maldita.
Ele deu as costas e colocou a calça que estava jogada no canto do quarto e saiu batendo as portas.
Eu não teria que realmente ir trabalhar. Como o Biel ainda estava em recuperação só mandei o João pra escola.
Acabou que nem deu tempo de comentar com ele sobre o Jorginho.
Preferi deixar o meu caçula em casa com a Dulce enquanto eu ia correndo na Bela Vista assinar um contrato, coisa rápida.
...
Cheguei em casa e não encontrei o carro que Jorginho dirige, achei estanho.
Liguei no celular dele e nada.
Já era por volta de uma da tarde.
Pra cessar todas as dúvidas liguei pro André.
André: Que foi porra?
_ Grosso!
André: Tu sabe o quanto, sentiu a noite toda.
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