Que raiva que estou de mim mesma.
Como pude ser tão idiota ao ponto de me envolver com um cara tão escroto.
Já tem três dias que não saio desse quarto.
Me sinto péssima. Um lixo que foi usado e jogado em qualquer caçamba.
Estou inconformada com minha situação e não consigo aceitar que meu coração sofre.
Estou sem vontade de nada. Nem me alimentar estou conseguindo.
Vivian: Que porra é essa Angélica? Porque não foi trabalhar?
_ Não foi nada, eu saí de lá.
Vivian: Eu falei que você não ia aguentar, o cara é um porre, assim diz minha mãe.
_ É.
Vivian: E porque você está infurnada nesse quarto? Os moleques falou que você não saiu esse fim de semana daqui.
Povo fofoqueiro.
_ Estou cansada.
Vivian: Cansada do quê? Você não tá é bem! Fala o que rolou.
_ Não rolou nada Vivian.
Vivian: Rolou sim e você não está me dizendo. Sou sua amiga, meu. Fala.
_ Não houve nada, eu só pedi demissão da casa por não aguentar aquele mal caráter.
Minha voz pesou de raiva.
Vivian: O que ele te fez? Não vai me dizer que ele deu em cima de você?
_ Deixa isso quieto, Vivian, por favor.
Vivian: Ele te assediou? Filho da puta! Vamos numa delegacia. Miserável!
_ Vivian por favor... Olha! Ai, nós transamos, foi com meu consentimento.
Vivian: O QUÊ? Porque não me contou? Quando foi isso?
_. Foi essa semana, já passou e eu só quero esquecer, por favor. Respeita minha decisão.
Ela ia retrucar, mas levantei a mão. Não ia adiantar de nada e o leite já estava derramado.
Fiquei o resto do dia e o restante da semana assim.
Mal comia.
Porque me sentia tão péssima?
Porque as pessoas fazem isso comigo?
Não sou digna de receber amor e carinho?
Na semana seguinte, Marlene me ligou avisando que tinha ido no apartamento me pagar e eu não estava. Perguntou o que aconteceu.
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