TYGER romance Capítulo 10

Lá fora o barulho da chuva que antes estava calma, começa a ficar forte novamente, eu odeio isso porque não curto muito tempos chuvosos, me sinto vulnerável por causa da minha fobia a trovões.

Depois de alguns segundos, Tyger continua me encarando como quem quer falar alguma coisa, parece preocupado e inquieto, em seguida um grunhido baixo retumba de sua garganta e ele aperta os dedos em minha coxa, não dói mas é forte o suficiente para deixar uma pequena marca.

— Emily, eu não aprecio o sexo se não posso ser o que sou porque sendo o que sou iria machucá-la. Não irei apreciar estar machucando-a quando tudo que penso é dar-lhe prazer. Me odeio por tê-la magoado. Me desculpe.

Eu realmente estou sem palavras, não sei o que responder, sendo assim fico em silêncio por alguns segundos olhando para meu colo. Eu posso entendê-lo agora, ele é enorme e pode sim me machucar, nunca tive uma vida sexual ativa e só compartilhei a cama com um homem, seu dedo em mim deve ter constatado isso já que depois de fazer isso que parou de me beijar imediatamente.

— Está tudo bem. — não parece acreditar — De verdade, Tyger. Agradeço por se preocupar assim comigo. — sorrio para ele.

Tyger passa a língua pelos lábios antes de abrí-los para falar e somente esse pequeno gesto causa em meu estômago um formigamento. Lembro-me dela dentro da minha boca e do seu beijo alucinante, tão perfeito que eu me perderia por horas beijando-o. Os pensamentos deixam meu corpo quente e o meio das minhas coxas pulsando.

— Vou levá-la lá para cima, você vai dormir em uma cama confortável e não aceito que diga não. — sem esperar respostas minha, ele me pega em seus braços.

— Não direi que não. Você só quer cuidar de mim e eu estou amando ser cuidada por pelo menos uma vez na minha vida. Sei que é apenas o seu instinto protetor falando aí, mas eu posso fingir que é porque sou especial?

Uma forte onda de melancolia se agarra a mim, seu modo protetor e cuidadoso aquece meu coração e tenho vontade de chorar de repente, seguro o máximo que consigo enquanto Tyger se move comigo para as escadas.

— Você é. — não consigo segurar e me agarro a ele enfiando meu rosto em seu peito.

— Por que está chorando? — para abruptamente no fim dos degraus — Está sentindo dor nos machucados?

Eu se quer lembrava deles.

— Não é nada.

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