TYGER romance Capítulo 38

— Me desculpe de verdade, eu deveria ter cuidado melhor de você. — a fêmea espécie se desculpa pela décima vez.

— Está tudo bem, de verdade. Eu juro. Você não tem culpa de nada, ninguém tem culpa de nada. Só aqueles idiotas.

— Eu ainda não posso acreditar que você foi levada de dentro da reserva. Iremos descobrir como eles fizeram isso.

— Tenho certeza que vão. — afirmo.

— Então vocês são companheiros agora, hein? — ela ri e sinto meu rosto quente.

— Ah... Nós não falamos exatamente sobre isso.

— Como não? Ele ficou tão desesperado quando você sumiu, dizendo que ia atrás da fêmea dele e tudo mais. Pensei que ele já havia pedido para se acasalar com você.

Sinto um nó na minha respiração.

— Eu ainda não tenho certeza da nossa relação. Ele disse que é meu macho mas não citou sobre companheiro ou acasalamento.

— Ama ele? — a pergunta me pega de surpresa, mas estranhamente não sinto hesitação alguma para responder.

Dou um longo suspiro para responder a úncia coisa que meu coração sente.

— Sim, não quero ficar um dia se quer sem ele. Eu o amo. — meu peito bate de forma descompassada.

— Foram feitos um para o outro, não tenha dúvidas sobre como ele se sente sobre você, querendo ou não já é companheira dele, só não assinou os papéis que humanas preferem.

— Como assim?

— Para nós, uma mordida já basta para acasalar uma fêmea ou a palavra de que é companheiro, o cheiro do macho na fêmea deixa claro que ela é dele. Mas fêmeas humanas gostam dos papéis de casamento de seu mundo.

— Me sinto de outro mundo quando fala assim "de seu mundo", é adorável. — sorrio.

— Vocês humanas são adoráveis e fofas, não é atoa que quase todos os machos espécies estão obcecados por uma.

Nossa conversa é interrompida quando Tyger abre a porta do escritório. Olhar para ele me trás um conforto inexplicável, eu tenho absoluta certeza de que o amo, o que sinto é tão forte e intenso que jamais experimentei antes.

— Estamos prontos para ouví-la, vem comigo. — Tyger estende a mão para mim, me acompanhando para dentro da sala.

— Olá, Emily. — encaro um nova espécie sentado em uma cadeira atrás de uma mesa.

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