Um bebê para o CEO italiano romance Capítulo 39

—Eu tenho a impressão de que nós atrapalhamos alguma coisa – Julia falou assim que nós duas ficamos a sós na cozinha.. Estremeci ao lembrar o que eles haviam realmente interrompido, a temperatura que estava em alta no momento em que a campainha tocou.. Sentia ainda um choque ao lembrar do desejo reprimido que eu estava enfrentando. Maldito foi o momento em que eu inventei de fazer aquilo.. A provação a Lorenzo, foi um martírio para mim também que só ia reprimindo aquele desejo.. Que ele tanto atiçou.

—Você jura? – questionei ao levantar a minha sobrancelha em direção à ela, vi ela arregalar os olhos levemente e deixou a sua boca se abrir. Segurei o riso no intuito de passar seriedade ao momento, principalmente ao ver o jeito que ela havia ficado. —Nós estávamos prestes a incendiar esse apartamento – falei e ao contrário do que eu imaginava, ela abriu um riso e apertou os olhos em minha direção. Achei que ela fosse dizer algo, mas ela só olhou para a sala onde Diogo estava com Lorenzo.

—Eu sabia! —quase gritou ao falar... Olhei pra sala e Lorenzo e Diogo nos olhava, tentando entender o que estava acontecendo ali. —Me conta essa história direto.. Eu estou mesmo precisando ouvir algo emocionante ultimamente – falou despertando a minha curiosidade, apertei os olhos em sua direção e ela deu de ombros como se fosse algo banal.. Mas eu poderia muito bem jurar que não era.

—Está tudo bem com você?.. Com vocês? – perguntei e ela deu-me um riso fraco e balançou a cabeça em concordância, por mais que ela tivesse feito aquilo.. Eu podia sentir que não estava nada bem, mas também sabia que se ela não tinha falo nada ainda.. Era porque ainda não estava na hora, mas não significava que eu não iria colocar o meu próprio irmão contra a parede, para saber mais a respeito daquilo.

Tendo passado aquele momento de desconfiança, da minha parte. Eu contei a ela tudo o que havia acontecido.. Desde de ter encontrado Jéssica, a aparição do deputado e logo depois de Lorenzo. Contei do momento em que Gio escolheu chamar Lorenzo de “Papá” e ela praticamente deixou o seu queixo cair.. Cada vez que eu contava mais coisas daquele dia caótico, podia ver o quanto ela se entretinha mais com tudo aquilo. Quase que eu revirei os olhos quando a vir fazer o mesmo ar sonhador de Lorena.

Contei a ela sobre o castigo que Lorenzo resolverá me dar.. Vi ela se abanar me fazendo rir. Eu também havia ficado daquele jeito, nem revelei muitos detalhes a ela, mas só o que contei foi o suficiente para fazer ela se abanar mais sabe Deus o que se passava na cabeça dela.. Bem na verdade, eu sabia o que se passava naquela cabeça e não poderia julgá-la por aquilo.. Só de pensar eu já ficava totalmente trêmula, o que eu queria fazer com ele.. O que eu queria que ele fizesse comigo, não era coisa para um cristão se quer pensar.

Depois que Diogo e Julia foram embora, o cansaço do dia falou mais alto.. Bem teve o fato de que Gio também acordou, era a primeira vez que ele fazia aquilo em muito tempo e eu fique muito preocupada, mas na verdade não havia sido nada demais o Gio só estava ansioso e eu fique totalmente derretida.. No momento em que Lorenzo ficou com ele, o mesmo não abriu mão daquilo. Foi muito terno e paciente até quando Gio estava fazendo birra.. Eu fiquei ao lado deles, mas por um milagre Gio estava bem no colo de Lorenzo e não implorou pra vir para mim. Ao mesmo tempo que era bom assistir aquilo, eu me senti aflita com tudo.

—Você está com uma cara de cansaço – Lorena falou ao parar na minha frente, na segunda feira pela manhã. O fim de semana tinha passado tão rápido... E todo o nosso desejo foi totalmente reprimido, no domingo Lorenzo recebeu uma ligação e se despediu da gente e não retornou mais. Não que eu tivesse insegura com aquilo.. Acho que preocupada era a palavra certa, ele não havia dado notícias e eu quase não dormi direito.

—Você nem imagina o quanto eu realmente o estou —falei e levei a minha mão, pegando a pasta de caixa da Passione.. De suas mãos. —Por que a sala de Átila está a fechada? – questionei já que unha o costume de vê-la aberta, eu tinha esperanças que Lorenzo tivesse ali pra ser mais exata. Vi o olhar dela correr até o lugar e ela balançou a cabeça de um lado a outro.. Pelo seu olhar pude perceber que não viria nada de bom dali.

—A caranguejeira está aí —falou e eu levantei a sobrancelha em direção à ela, não estava entendendo coisa alguma que ala falava ela percebeu aquilo, pois tratou de explicar aquilo —Serena.. Ela está aí desde que eu cheguei e olha que eu cheguei cedo —ela falou e eu olhei em direção ao lugar de cenho franzido. Acho que todas as minhas perguntas estavam explícitas em meu rosto, mas eu tratei de mascarar elas e engolir os meus questionamentos.

—Só você para.. Caranguejeira? – questionei ainda não acreditando naquilo e ela deu de ombros rindo. Se bem que ela poderia ser bem mais venenosa do que a própria caranguejeira e daquilo ninguém poderia reclamar. —Eu realmente não sei de onde você tira essas coisas.

—Mas você deve concordar que não é nenhuma mentira —falou me fazendo rir discretamente —Eu preciso cuidar de algumas coisas.. Nós podemos almoçar juntas? – ela questionou e eu balancei a minha cabeça em concordância. Logo ela se retirou para fazer as suas coisa e me deixou cuidando das minhas.

Eu estava com o celular ao meu lado e olhava ele a cada segundo, esperando algum sinal de Lorenzo.. Ele nem podia imaginar como ele me deixava aflita, com todo aquele silêncio e sumiço. Mandei uma mensagem para Julia, afim de tentar esquecer dele um pouco.. Nós nos falamos por um tempo e depois eu mandei mensagem para Helen, perguntando como estava o meu filho e ela respondeu com algumas fotos do meu filho.. Aquilo deixou o meu coração quentinho e me fez esquecer o silêncio de Lorenzo.

—Gabriela – levantei a minha cabeça para ver a morena parada a minha frente, o meu último encontro com Serena não havia sido nada bom. Eu esperava que ela estivesse ali, apenas para falar de trabalho.. Caso contrário não nos entenderíamos novamente.

—Serena.. Posso ajudar você em algo? —questionei e ela apertou os olhos em minha direção. Não gostei nenhum pouco da forma como ela me olhava... Como se soubesse coisas ao meu respiro, coisas da minha vida pessoal e que poderiam causar um grande estrago.

—Fale-me do seu filho – engoli a seco, acho que naquele momento todo o sangue do meu corpo congelou.. Até parece que eu estava adivinhando que algo daquele tipo iria acontecer. —Soube que é um menino lindo... A cara do pai dele —o meu corpo inteiro tremeu com as palavras dela, as minhas próprias palavras pareciam estar presas em minha garganta —Ou será.. Que ele é o perfeito sinônimo de golpe

—O.. Que é que você estar querendo dizer com isso? —questionei.. Eu havia entendido a sua insinuação venenosa, naquele momento as palavras de Lorena a chamando de caranguejeira fizerem o total e completo sentido. Ela se debruçou sobre a minha mesa, fazendo-me afastar um pouco.. Por precaução ou eu poderia voar no pescoço dela, já que estava tão perto.

—Oras.. Não se faça e não me faça de boba garota – ela falou e eu apertei ainda mais os meus olhos —sabe muito bem o que eu quero dizer.. Tudo isso é conveniente demais não acha?

—Você não sabe o que está falando.. Você não sabe de nada para falar a verdade – falei e ela fez um careta, prolongando o meu ódio por ela. Puxei uma longa respiração e a encarei de frente sem me deixar abaixar a cabeça.

—Você acha? Você e esse seu bastardin.. – ela não concluiu aquelas palavras, pois uma voz potente e assustadora a interrompeu.. Fazendo toda a cor sumir do seu rosto.

—Não ouse concluir essa palavra sobre o meu filho! – o aviso de Lorenzo foi como um trovão cortando o céu do Rio de Janeiro.. Todos do lugar parar para ver o que estava acontecendo, ao se darem conta. Os olhos de choque e os burburinho foram o que perambulou pelo lugar. Nós acabamos virando o centro das atenções do lugar.. Os olhos de Lorenzo era totalmente arrasador sobre Serena e eu quase que sentei pena dela, até me lembrar do que ela pretendia chamar o meu filho. Dediquei o meu olhar furioso a ela.. O clima instaurando no lugar era de pura tensão eu poderia jurar que em nada se perdia para um campo de batalha, senti o nervosismo a flor da pela aí me dar conta do que viria a partir dali, Para o meu total desespero.

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