Resumo do capítulo Capítulo 80 Gabriela de Um bebê para o CEO italiano
Neste capítulo de destaque do romance Romance Um bebê para o CEO italiano, Franciele Viana apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.
- Aqui está! Tudo o que é preciso para acabar com o Figlio di puttana. Cortesia do Salvatore. — Olhei o homem que acabou de entrar na sala, sendo seguido por meu irmão. Não que eu estivesse com medo depois de saber que ele era da máfia. Eu só estava desconfortável por aquela ligação de Lorenzo com eles. Eu realmente não sabia muitas coisas sobre o pai do meu filho, pois eu sempre era capaz de descobrir mais.
— Eu serei grato a ele eternamente. — Lorenzo falou, e eu engoli a seco. Tudo aquilo era por minha causa. Se eu não tivesse me metido com Rodolfo, Serena e o tio de Lorenzo, nada disso teria atraído. Ter a percepção daquilo me fez murchar cada vez mais.
— Mio fratello saberá cobrar na hora certa, Cugino. — Arregalei os olhos ao ouvir aquilo — Signorina, sinto muito por não me apresentar direito. — Ele disse ao se voltar pra mim, e eu não consegui me livrar da visão hipnotizante dos seus olhos — Romeo Bianchini. Consigliere da máfia e também salvador da pátria nos momentos vagos. — Falou beijando a minha mão.
— Já chega, Romeu. Não ouse tentar seduzir a minha mulher. — Lorenzo falou e recebeu um riso irônico de Romeo. Ele tinha uma aura de poder. Era quase impossível acreditar que ele não fosse o verdadeiro chefe da máfia. Mas eu só iria descobrir porque Salvatore era o chefe quando o visse pessoalmente e toda a sua aura de líder nato.
— Eu me retiro. Já fiz tudo o que fui incumbido de fazer. — Ele falou levantando as mãos — Foi prazer. Fino alla vista! — Com isso ele saiu, deixando nós três a sós.
— Gabriela, você tem noção do que você fez? — Uma pergunta partiu de Diogo, e eu foquei os meus olhos nele. Eu não queria dividir a minha atenção com Lorenzo, pois sabia que ele estava de total acordo com Diogo. Eu apenas engoli a seco e resolvi encarar aquilo.
— Eu tenho e eu sinto muito. Senti desde o momento em que o vi almejava uma arma em minha direção. — Afirmei, e nenhum dos dois falou nada. Acho que não estava esperando que eu fosse responder aquilo. Me ver totalmente livre da minha teimosia os pegou de surpresa.
Depois que ninguém se atreveu a falar mais nada, e olha que eu já estava me preparando para um sermão daqueles, mas aquilo não aconteceu, o próximo passo foi irmos diretamente para casa e ver o meu filho. Isso era exatamente tudo o que eu precisava no momento. Não sei quanto tempo gostei até chegar no prédio. Eu fechei os meus olhos por alguns minutos, e logo estava estacionando. Tudo bem que eu não consegui descansar nada, pois as cenas de mais cedo resolveram repercutir na minha cabeça.
— Meu... Ai, Gabriela! — Julia falou assim que eu passei pela porta — Você não sabe o susto que me deu! — Ela falou, e eu me agarrei a ela. Em partes, Julia tinha muitos méritos por eu estar ali e com a vida, que era o mais importante.
— Onde… Onde está o meu filho? — Questionei assim que me afastei dela e comecei a procurar por Gio. Naquele horário já era para ele estar acordado.
— Eu não vou me permitir por quase ter perdido você. Será que não entendo que tudo isso está ligado a mim? — Abri a minha boca, mas nenhuma palavra saiu dali. Do que é que ele estava falando? Em todo momento achei que ele estava chateado comigo, quando na verdade ele estava se culpando por algo do qual não tinha culpa. Porque ele não tinha. Ele não podia se responsabilizar pela falta de caráter dos outros e pela minha impulsividade até.
— Não. Isso não tem nada a ver com você! — Afirmei, e ele me olhou como se eu tivesse duas cabeças — Lorenzo, por Deus. Eu não quero mais ouvir isso ou eu vou me sentir bem pior do que já estou. — Falei, ganhando toda a sua atenção. Ele me puxou para os seus braços, fazendo-me sentar em seu colo.
— Bella, eu sinto muito. Eu te amo, e a possibilidade de te perder me deixou com uma venda, como se uma nuvem tumultuasse os meus pensamentos. — Me expliquei, e eu pude entender completamente. — Eu deveria perceber que você também estava se sentindo culpado.
— Mas a verdade é que não temos que nos sentir assim. Não fomos nós os culpados de tudo. A verdade é que você fez o impossível pra me colocar em segurança. — Eu disse, e ele beijou os meus lábios com fervor. Era tudo o que eu precisava no momento.
— Eu não… queria que fosse assim. — Ele falou enquanto recuperava o fôlego — Mas não dá pra aguentar. — Afirmou, me fazendo abrir os olhos do torpor que era ser beijada por aquele homem. O meu homem. — Bella, casa comigo? — Senti que tudo parou à minha volta com aquela pergunta que foi dita em meio ao calor do momento, mas que eu sabia bem o que significava e que era tudo o que eu mais queria.
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