Um Viúvo Irresístivel romance Capítulo 44

Jack

Assim que eu ouço o Alex falar, meu coração gela. Olho para ele nervosa e preocupada.

— Antônio, me conta exatamente o que aconteceu? — Eu o ouço pedir ao motorista.

Eu fico ali parada ao seu lado, esperando para saber da notícia, quando avisto os policiais Faria e Alves correndo em nossa direção. Imagino o que aconteceu... Os policiais chegam mais perto de nós e Alex desliga o celular.

— Ainda bem que vocês ainda estão aqui — a policial Faria nos fala.

— O que houve? — Penso no pior.

— Os policiais que foram efetuar a prisão da senhorita Colunga não a encontraram. — O meu medo se concretiza.

— Meu Deus, vocês precisam encontrá-la, por favor — peço, morrendo de medo.

— Fique tranquila, senhorita Baptista. Vamos pegá-la! — a policial Peres tenta me tranquilizar. Olho para Alex e vejo o medo em seus olhos e ele diz.

— Jackeline, o Antônio não conseguiu pegar as crianças. — ele fala, nervoso.

— Alex... não acha que ela seria capaz…. né? — indago, nervosa.

— Só não acho, como tenho certeza! Antônio me informou que chegou para pegar as crianças e Renata perguntou por mim. Ele, inocente, disse que eu estava indo até delegacia. Aposto que ela juntou os pontos...

— E por que ele demorou tanto para ligar? — Estou muito nervosa.

— Porque ela o deixou desacordado. — Alex, furioso, dá um chute na roda do carro.

— Senhor Mendonça, tente se acalmar — o policial Alves pede.

— Me acalmar?! Aquela louca pegou os menus filhos! — Alex grita, nervoso. Começo a chorar, ele me abraça e choramos juntos.

— Vamos pegá-la Alex! — prometo. Porque, quando eu pegar aquela desgraçada... vou acabar com ela!

— Vamos, sim — ele concorda.

Os policiais chamam reforços para procurarem por Renata. Alex começa a ligar para todos os seus conhecidos para falar sobre o ocorrido. Meu celular toca, não reconheço o número, mas atendo. Enquanto isso, ouço Alex falando também com a escola dos gêmeos.

— Alô... — O meu estômago gela ao ouvir uma respiração e ouço a voz da Renata:

— Ora, ora, se não é a puta da Jackeline?! — ela fala rindo. — Espero que esteja sozinha e preste muita atenção no que eu vou falar.

— Oi, chefe.— é a única coisa que consigo falar para que ninguém ao meu redor perceba que estou falando com ela.

— Algum problema, Jackeline? — Alex pergunta.

— Ah... Nenhum, é só o chefe — respondo rápido para ele.

— Algum problema com ele? — Alex pergunta, curioso.

— Nenhum problema. Ele só quer saber o que houve aqui na delegacia — respondo e mal olho para ele.

— Então, quer dizer que o meu maridinho está perto de você. Sua puta! — ela grita.

— Fique tranquilo, chefe, está tudo bem! — aviso para a vaca da Renata.

— Eu só vou ficar tranquila quando você estiver morta — ela declara e começa a rir loucamente.

— Os gêmeos? — respondo como se fosse uma pergunta.

— Eles estão bem! Quer falar com eles? — Ela está completamente louca.

— Sim, claro! — respondo rápido, não querendo que eles saibam com quem eu estava falando.

— Vou colocá-los na linha. — Eu a ouço caminhar. — Parem de chorar! — grita com os meninos, e eu os ouço chorar.

— Oi. — tento acalmá-los. — Vocês estão bem? — pergunto com cautela. Ouço a Valentina chorando e o Caio me responde, também chorando.

— Jack, vem buscar a gente! Queremos ir embora! — As lágrimas vêm em meus olhos e tento segurar a emoção.

— Eu vou buscar vocês — faço a promessa.

— Jack, cadê o meu pai? — ele pergunta, chorando.

— Fique tranquilo, ele está bem — eu o tranquilizo.

— Tá bom. Vem logo, por favor! — pede.

— Sim, irei – confirmo. Renata puxa o celular da mão de Caio.

— Agora chega! — ela grita. — Anote o endereço que falarei, quando chegar ao local, me ligue nesse número que irei ao seu encontro.

— Ok! Ah, chefe, espero que fique tudo bem, ok? — uso um tom de ameaça.

— Ah, vai ficar tudo bem. Assim que você chegar! — ela devolve a ameaça e encerra a ligação. Alex chega perto de mim e diz, preocupado.

— Está tudo bem com o Rubens? — ele pergunta preocupado.

— Sim, está — desconverso e reparo que os policiais não estão estavam mais por perto. — Cadê os policiais?

— Eles foram atrás de uma informação que receberam sobre a Renata — Alex comenta.

— O que eles falaram sobre os gêmeos? — continuo a desconversar para não pôr a vida dele em risco, pois já bastava a minha e a das crianças.

— Nada. Só pediram para nós aguardamos em casa por notícias.

— Ok, vamos para seu apartamento — falo para ele e seguimos para seu apartamento.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Um Viúvo Irresístivel