Jack
Após nosso ato sexual, ficamos deitados, conversando e nos acariciando. O celular toca, Alex se levanta para atender. Sento-me na cama e fico admirando o seu belo corpo. Enquanto ele conversa no celular, fico babando por ele. Como a natureza foi generosa com esse homem! — penso. Olho para sua bunda dele sem que ele perceba. Faço cara de safada. Ele me olha e diz:
— Você é uma tarada! —Alex comenta quando me vê admirando o seu corpo.
— Sim... sou mesmo uma tarada! — concordo com ele.
— Amor... Vamos ter que interromper o nosso momento.— ele avisa e fico preocupada.
— O que houve? — pergunto, preocupada.
—Temos que ir até a delegacia — Alex avisa. Levanto-me no susto. Vou para o banheiro, Alex me acompanha. Tomamos um banho rápido.
— Alex, aconteceu algo com as crianças? — preocupo-me.
— Não! Está tudo bem com os gêmeos. Temos que ir até a delegacia para saber se foi, de fato, a Renata que te envenenou. Vou telefonar para casa e pedir para meu motorista levar os gêmeos para a agência. — Alex diz e fico mais tranquila. Enquanto ele conversa com o seu motorista, separo a roupa que usarei. — Pronto, Letícia ficará com as crianças — diz.
— Ótimo, é melhor deixá-los longe da Renata agora que estamos a ponto de descobrir a verdade. — falo. — Tenho certeza de que foi Renata que me envenenou, mas preciso da confirmação.
— Amor, não sabemos se as provas a incriminam. Então, vamos com calma, ok?! — Alex avisa. Mesmo sabendo que ele tem razão, sinto no meu coração que ela é a culpada.
— Ok. Eu só quero que tudo isso acabe logo! — respondo, cansada, não vendo a hora dessa história acabar.
— Eu sei, meu amor! E logo tudo irá se resolver — Alex responde, me tranquilizando.
— Deus te ouça! — respondo.
Ele me abraça, querendo me tranquilizar, Alex levanta o meu rosto e me dá um beijo de leve e volta a me abraçar, agora com mais força. Sinto-me protegida quando estou em seus braços! E por mais que quisesse continuar a fazer amor com ele, tínhamos que sair para resolver esse assunto. Acabamos de nos trocar e vamos para a delegacia.
— Está, pronta, marrentinha? — Alex pergunta.
— Sim, preciso confirmar se foi mesmo a sua empregada que me envenenou. — Seguimos para fora do quarto, verifico se tem água e ração para Estrelinha, e saímos de casa.
Meia hora depois...
Alex estaciona o carro em frente à delegacia. Minhas mãos estão trêmulas. Estou ansiosa para saber quem me envenenou!
— Está preparada? — Alex pergunta, fazendo carinho em minha mão.
— Estou com medo! — respondo, sincera.
— Não tenha medo, meu amor. Vai dar tudo certo! — Alex me dá um beijo.
—Tomara, Alex! — Saímos do carro e seguimos para dentro da delegacia.
Meu estômago dói, minhas mãos estão frias... Acho que vou morrer! Na minha cabeça, pensamentos negativos imperam. E não posso dizer nada do que sinto para Alex. Paramos em frente ao hall da delegacia, observo Alex falar com uma moça. Ela olha para nós, aponta para um corredor e diz:
— Por aqui, senhores — a moça nos chama. a seguimos direto pelo corredor, não demoramos muito e chegamos à sala dos oficiais, Alves e Faria.
— Boa tarde, senhor Mendonça e senhorita Baptista — eles nos cumprimentam.
— Boa tarde, oficiais — respondemos ao cumprimento e nos sentamos.
— Bom. Fez um mês que a senhorita Baptista foi envenenada... — a policial Faria começa.
— Isso, faz um mês! — concordo com ela.
Os dois policiais se olham, encaro Alex, e um silêncio se faz presente. Meus Deus, o suspense está me matando! Então, eu o quebro.
— É... Então o que houve? — pergunto, ansiosa.
— Bom, entramos em contato com o hospital para fazer a investigação — o policial Alves fala.
— Sim... e? — Alex pergunta, ansioso.
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