Resumo do capítulo Epilogo do livro Um Viúvo Irresístivel de Betânia Vicente
Descubra os acontecimentos mais importantes de Epilogo, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance Um Viúvo Irresístivel. Com a escrita envolvente de Betânia Vicente, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.
Jack
— Agora somos eu e você! — Ouço Renata dizer assim que a encontro com os gêmeos.
— Sim, somos só nós! — concordo com ela.
— Espero que você tenha se despedido do meu Alex! — diz sorrindo.
— Renata, lembre-se do que você me prometeu. Libere os gêmeos. Esse era o nosso acordo! — eu lembro e ela começa a rir.
— Hmmm. Deixa-me pensar.... libero.... não libero..... Ah, não sei, se os libero ou não! — ela faz joguinho e ri feito uma hiena.
— Renata, libere as crianças! — peço novamente. Os gêmeos me olham com alegria e alívio, mas ainda choram muito. Dou uma piscada e um leve sorriso para tranquilizá-los.
— Ah, mas quero ficar com você e com eles também! — fala ainda rindo.
— Renata... — eu a alerto. Mas sinto medo de ela não libertar os gêmeos.
— Ok, ok! — ela cede. Vai até as crianças, que estão amarradas, e as soltam. Controlo-me para não chorar. Eles correm para o meu lado e eu digo:
— Agora eu quero que vocês, meus amores, vão lá para fora.
— Vem com a gente, Jack! — pede Valentina.
— Eu vou daqui a pouco. Primeiro, tenho que bater um papo com a Renata — aviso, eles choram muito. — Me deem um abraço — digo para acalmá-los. E antes que pudéssemos nos abraçar, Renata avisa:
— Não. Sem contato. Eles têm que sair agora, senão não os deixo irem!
— Renata, pelo amor de Deus! — grito e as crianças se assustam.
— Tá bom, tá bom. Eu vou deixar se despedirem de você, afinal, nunca mais vão te ver — ela diz cedendo, e rindo, dou um suspiro de alívio.
— Agora, venham aqui, meus amores! — eu abraço Caio e Valentina. — Vocês precisam sair daqui. Corram o mais rápido que puderem e saiam daqui! E não olhem pra trás, eu amo vocês.
— Nós também te amamos! — eles respondem juntos. Dou o meu celular para eles e falo:
— Agora vão! — Despeço-me dando vários beijinhos neles e entrego meu celular. Eles correm e não consigo conter as minhas lágrimas. Choro em silêncio.
— Ah, que linda cena! — Renata debocha e eu reviro os olhos para ela.
— Ok, agora chega de papo furado — falo para ela.
— Não quer se sentar? — Renata pergunta.
— Não acho que vou queira me sentar com você! — respondo com ironia.
— Nossa, Jackeline, assim você me magoa — ela debocha.
— Ah, vamos lá, Renata. Você não me queria tanto aqui?! — é a minha vez de debochar.
— É verdade, queria mesmo — ela concorda. —Eu vou te contar uma coisinha... — continua.
— Então me conta... — respondo com ironia.
— Você sabia que coloquei veneno em seu suco? — pergunta sorrindo.
— Sim, fiquei sabendo hoje, mas na realidade, já desconfiava de você. — Dou ombros, pois já estou cansada dessa história.
— O que você achou? — pergunta curiosa.
— Ah, entendi o que você quer saber! — falo para ela.
— Então... — responde.
— Sabe o que eu acho que estou perdendo tempo. Quer saber, eu vou embora! — Dou as costas para ela e sigo em direção à porta. Começo a andar e sinto uma pancada na cabeça. E logo percebo o meu erro e fico zonza, a dor é alucinante, vejo tudo girar e desmaio.
— Hora de acordar, bela adormecida! — Ouço a voz da Renata e estou com uma bela dor de cabeça.
— Renata, o que você fez comigo? — sussurro, pois ainda estou meio grogue. Percebo que estou sentada e amarrada em uma cadeira.
— Dei uma coronhada em sua cabeça! — Dá de ombros.
— Vou acabar com você! — Tento me movimentar.
— Não... Não vai. Sabe por quê? — ela pergunta rindo e passando a arma em minha cabeça.
— E adianta dizer que não? — debocho, rindo dela.
— Isso. Vai debochando enquanto pode — ela diz, puta.
— Blá Blá Blá! — volto a debochar. Ela não gosta nem um pouco e me dá um soco. O impacto me faz ir para trás, virando a cadeira.
— Doeu? — pergunta curiosa.
— Não doeu nada! — respondo mesmo sentindo muita dor.
— É, eu tenho que admitir que você é dura na queda! — responde.
— Parece que está admirada? — debocho mais um pouco.
— Pois é, estou mesmo! — ela concorda. — Agora vamos continuar com o nosso papo interessante.
— Nossa, você me cansa muito — respondo com ironia.
— Sabe que achei muito interessante a sua arma... — Renata me fala e eu reviro os olhos.
— Sim, ela é muito interessante mesmo! — concordo e sinto um alívio por ela estar apenas com uma das minhas armas.
— Então, me conta. Por que você veio armada? — ela pergunta.
— É sério? Você está mesmo me perguntando isso? — Olho para ela surpresa.
— Sim, é muito sério. Estou curiosa, o meu Alex sabe que você anda armada? — indaga.
— Sim, ele sabe. — respondo, cansada, sentindo o gosto do meu sangue na boca. Ah, essa vadia vai me pagar. Por tudo!
— Então... — Renata quer saber.
— Então. o quê? — pergunto.
— Não vai me contar por que você anda armada? — insiste.
— Ok, eu vou falar, sou segurança. Por isso ando armada. — eu cedo.
— Nossa! Estou admirada. Como uma gorda como você pode ser uma segurança? — debocha.
— Que bom que te deixo admirada! — ironizo. — Agora vamos mudar de assunto. — Estou ficando cansada.
— E se eu não quiser? A conversa está tão boa! — ela fala zombando.
— Já que está gostando tanto da nossa conversa, por que não me solta? Assim fico mais confortável para responder às suas perguntas — pergunto na tentativa de distraí-la.
— Você acha que sou trouxa? Vai ser mais interessante se te acharem amarrada e amordaçada.
— Renata, você não acha que a polícia atrás de você? — indago me mexendo e, sem ela perceber, alcanço o meu canivete que estava escondido. Mesmo de mal jeito, começo a cortar o fio que prende minhas mãos.
— Na verdade, não. E pouco me importo, pois já estou com passagem comprada e darei o fora daqui! — Sorri.
— E o Alex? — eu a provoco.
— O que tem ele? — ela pergunta, curiosa.
— Você disse que é apaixonada por ele — eu lembro.
— E eu sou mesmo! — concorda.
— Então, você não vai atrás dele, quando eu, supostamente, morrer?
— Ah, bem que eu queria. — Dá de ombros. — Mas agora que ele sabe que tentei te matar, nunca vai querer nada comigo!
— Nisso concordamos. — Consigo me soltar com a ajuda do canivete, mas aguardo um pouco antes de surpreendê-la.
— Eu sei disso. Ele ficou horrorizado? — Ela não demonstra nenhum arrependimento. — Imagino que sim. Afinal, como uma pessoa que trabalha com você há anos tem coragem de fazer isso.
— Verdade. Ele não acreditou que você era a culpada em primeiro momento.
— Imaginei que ele não acreditaria. Esse homem me ama tanto! — Renata diz, sorrindo.
— Realmente, você não bate bem da cabeça — comento.
— Não bato mesmo. Confesso que sofro de transtorno obsessivo-compulsivo — conta despretensiosamente.
— Você precisa de tratamento! — contesto. .
— Não, preciso apenas que você morra — declara.
— Por que me odeia tanto assim, a ponto de querer me ver morta? — quero saber.
— Sabe há quanto tempo quero conquistar o Alex? — questiona.
— Sinceramente, não tenho mínima ideia — eu a provoco.
— Desde que fui contratada pelo Alex e aquela moribunda da ex dele — ela responde. E a forma que ela se refere a Sarah me deixa enojada.
— Mais respeito pelas pessoas falecidas, Renata! — eu a critico e a puta ri.
— Aquela moribunda da Sarah se achava tão perfeita! — ela diz irônica.
— Não conheci a Sarah, mas sei que foi uma pessoa muito especial — respondo, sincera.
— Especial? Ela era uma morta-viva que não ia durar muito tempo! — responde com ar de satisfação.
— Sei que a Sarah tinha problemas cardíacos e foi disso que ela faleceu. — eu lembro.
— E você acha mesmo que ela morreu só por causa dos problemas cardíacos? — pergunta rindo e nesse momento o meu coração gela.
— Renata... — alerto.
— O que você acha? — Ela sorri como se eu não tivesse falado nada. — Meu Deus, vocês são muitos lentos.
— Você matou a Sarah? — pergunto, chocada.
— Adivinhou... — Renata ri.
— Mas como? — pergunto sem entender nada.
— Muito simples. Envenenei-a da mesma forma que você! — ela diz e fico ainda mais chocada.
— Por que você fez isso? A Sarah tinha problemas de saúde e você ajudou a piorar a situação dela! — comento, enojada.
— Sim... — ela diz sorrindo. — Ela merecia morrer.
— Você é louca demais! — contrasto.
— Sim, sou louca e agora chega de falar sobre esse passado. —Ri.
— E se eu não quiser? — eu a provoco.
— Você não tem o que querer, eu não quero mais falar sobre a moribunda perfeita! — ela diz sorrindo. — Cansei de você e vamos acabar com isso logo!
Observo Renata pegar uma fita grossa, no mínimo, é para colocar na minha boca.
— O que você pretende fazer comigo? — pergunto curiosa e deixo o canivete parado.
— Vou te amordaçar, e usarei a sua arma ao invés da minha. — Ela vem em minha direção, apontando a sua arma.
— Você lembra que te disse que acabaria com você? — recordo.
— Sério, e como vai ser? Já que estou segurando uma arma e você está amarrada? — Renata ri.
Ajeito-me no chão e, quando Renata se aproxima de mim com a arma, dou-lhe um chute, ela cai, passo o canivete em seu rosto e ela larga a arma. Consigo cortar as amarras do meu pé e me levanto.
— Assim, desse jeito! — Dou um pulo na cadeira e passo o canivete no rosto dela, fazendo a arma cair no chão.
— Sua puta! Você me machucou! — ela grita e vem para meu lado, na tentativa de me socar, desvio e a acerto. Ela cai novamente no chão e eu digo.
— E vou te machucar mais! — ameaço.
— Então, vamos começar! — ela diz e vem para a briga. Ela tenta me socar, chutar, puxar meus cabelos, mas a pego de surpresa a cada golpe. Puxo seu cabelo com força e ela grita.
— Sim, vamos começar! — Puxo os seus cabelos com força e ela grita:
— Sua puta, está doendo!
Ela conseguiu dar alguns pontapés, socos e até jogou minha cabeça contra a parede, mas, mesmo machucada, ela estava levando a pior. Dou um soco em sua boca com gosto e ouço seu maxilar quebrar.
— É pelos gêmeos! —soco com gosto, ouvindo um barulho. No mínimo, quebrei o maxilar dela e quebro com gosto.
— Você sabe o que vou fazer com aqueles pestinhas? — ameaça, tentando se levantar do chão.
— Nada, porque não vou deixar! — eu a aviso e a vejo pegar a arma.
— Eu vou largá-los em um internato! — ela diz e eu fico puta.
— Ninguém mexe com os meus meninos! — declaro indo em sua direção. Ela se levanta e aponta a arma para mim. — Abaixe a essa arma e luta como uma mulher! — eu a provoco.
— Lutar como uma mulher com certeza, agora baixe a arma... Nem pensar! — ela declara e atira.
Sinto uma dor alucinante, jogo-me contra ela, fazendo-a cair e bater a cabeça na parede. Ela desmaia. Começa a sair sangue de minha boca, preciso de ajuda, mas começo a me sentir fraca. Arrasto-me para a saída e ouço a voz do Alex:
— Agora você vai ser presa, sua louca! — grito, limpando o sangue da minha boca e, quando estou indo para porta, eu a ouço me chamar.
— Ah, Jackeline! — Ela está de pé, bem perto de mim, segurando a arma, vejo ódio estampado em seu rosto. Eu me iludi pensando que essa porra estava desmaiada.
— O que é? — não quero ficar um minuto sequer perto dela.
— Você vai para inferno! — ela fala e volta a atirar, sinto novamente uma dor alucinante. E, mesmo sabendo que tinha sido baleada, tomada pela adrenalina, dou-lhe um soco tão grande, deixando-a desmaiada.
— Eu posso ir para o inferno e você vai para a cadeia — eu a aviso saindo de perto dela e ouço um barulho de porta estourando e também a voz de Alex, quando dou um suspiro de alívio.
— Jackeline, amor, cadê você?
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