Vingança Após o Divorcio romance Capítulo 447

Cinco meses depois.

MARCUS

— Você vinha indo bem desde que começou. Nós conseguimos novos negócios, e você tem clientes em potencial na lista. Eu estou impressionado. Continue com o bom trabalho e talvez, por esta época no próximo ano, você será o gerente-geral.

Infelizmente, eu não tinha escutado Luke naquela época e contratei Nathan. Ele vinha indo muito bem. Eu estava de olho nele, no entanto, sabe, caso ele fizesse o que Luke disse que ele faria. Aquilo podia me morder na bunda, e eu tinha que ter cuidado com o que eu dizia na frente dele. Eu percebia que ele queria mais do que o cargo em que eu o coloquei. Ele vinha se provando e me fazendo confiar nele para que eu lhe desse uma função mais alta.

Eu nem estava pensando nisso, ainda não. Eu estava ocupado com a Lança e com a transferência dos negócios ilegais para Luke. Ele vinha viajando e conhecendo os fornecedores e todos com quem nós trabalhávamos. As fazendas de maconha, os galpões onde as drogas eram fabricadas.

Eu não queria fazer parte daquilo, e eu nem queria que ele me contasse sobre aquilo. Eu ficava satisfeito em saber que as pessoas vinham simpatizando com ele e gostando do jeito dele de fazer as coisas. Isso significava que a transição não ia ser um problema. Era tudo que eu queria ouvir.

Minha esposa também vinha indo bem no Grupo Jones. Os negócios vinham crescendo, mas os acionistas não tinham parado de infernizar a vida dela. Eu quis ajudar com isso, mas ela recusou dizendo que tinha tudo sob controle.

— Você está criando um novo negócio ou abrindo outra filial? — Perguntou Nathan.

Eu tinha até esquecido que ele estava ali.

— Por que pergunta? — Ele deu uma risadinha.

— Porque eu não sou burro, Marcus. Eu consigo ver que você está ocupado, e com algo que não tem nada a ver com o Grupo Walker. Então, o que você está fazendo?

Eu também ri, imitando ele. O que fazia ele pensar que eu ia contar a ele o que eu estava fazendo?

— O que eu estou fazendo não é algo que eu possa compartilhar agora. Tudo que eu posso dizer é que, se der certo, eu vou precisar que alguém administre o Grupo Walker para mim.

Ele tinha um sorriso brincando nos lábios. Ele devia ter pensado que eu ia deixar ele administrar aquilo também. Isso nunca ia acontecer. O Grupo Walker era meu bebê, e eu nunca ia entregar essa empresa. Nem mesmo para meu primo.

— Bem, eu espero que dê certo e, se você precisar de ajuda, me avise.

Eu fiz que sim com a cabeça. Isso também nunca ia acontecer. Eu ainda não confiava nele, eu sabia que ele tinha as provas que a mãe dele tinha contra nós. Quando eu perguntei a ele sobre isso, ele só me mostrou um relógio velho dizendo que era aquilo que estava no cofre de segurança.

Mesmo assim, meus homens relataram que ele tirou um disco rígido da caixa. Eu não sabia o que ele ia fazer com aquilo, mas eu queria que tudo estivesse resolvido antes que ele usasse. Era por isso que Luke vinha viajando toda semana para acelerar tudo.

— Eu vou avisar.

Meu outro telefone tocou. Eu já sabia que era Luke.

— Eu preciso atender. Vou liberar os fundos de que você precisa para o projeto e, por favor, feche a porta ao sair. — Eu esperei ele sair e fechar a porta atrás de si antes de atender.

— Luke? — Eu atendi. Ele estava em Cuba. — Estão me seguindo. São seus?

Merda. Eu não tinha certeza.

— Deixe-me verificar e vou entrar em contato com você.