Whisky Chocolate romance Capítulo 56

Rita observava o homem atentamente.

Seus olhos castanhos não demonstravam medo, mas seu rosto estava pálido, talvez de susto.

Independentemente de ser uma fachada ou não, ela não poderia recusar o "pedido razoável" do namorado, mas ela podia...

Rita disse, com as palavras arrastadas: "Então vou preparar seu café da manhã".

Isso só a afastaria ainda mais das crianças.

Vicente se levantou quando ela se virou, seguindo-a de perto e, com uma expressão inalterada, acrescentou: "Com você por perto, não tenho medo".

Daniel Viveiros, sempre sentado à mesa, quieto como uma codorna, apenas ouvia: "..............."

Ele se lembrava de quando eles, um grupo de amigos, discutiam o que o chefão não sabia fazer, e chegaram à conclusão de que talvez seu único defeito fosse não saber namorar.

Mas agora, vendo tudo isso... O Chefão era realmente o Chefão!

Mesmo em seu primeiro amor, ele sabia como ser variado e encantador com seus métodos, deixando Daniel tonto. Ele decidiu que, quando voltasse, pediria ao chefe um dano psicológico adicional por ter que testemunhar tanta doçura diariamente. Isso era algo que você poderia fazer?

Os três continuaram comendo à mesa.

O celular de Rita vibrou.

Ela olhou para ele e viu uma mensagem de Emerson Borges: "Rita, recebi o pacote! Quanto custou? Me passe seus dados bancários que eu faço o depósito".

Depois de receber a mala na semana passada, Rita a havia enviado diretamente para Emerson Borges, mas só se lembrou de que precisava acertar as contas com Vicente depois de ver a mensagem.

Ela perguntou: "Quanto era a bolsa?"

Vicente engoliu o pão de queijo que estava comendo e respondeu: "200."

Rita enviou a mensagem.

Estudo: "Duzentos, o número da conta é 6XXXXXXXXXXXXXX".

Ator: "Tudo bem, Rita, já fiz a transferência."

Rita não prestou muita atenção e continuou comendo.

Só depois de terminar é que ela tirou a carteira e colocou trezentos reais na mesa: "Os outros cem são para o almoço".

Daniel: "..............."

Ele engoliu em silêncio, junto com o pão de queijo, o fato de que a bolsa na verdade custava dois milhões.

"No grupo, qual é a identidade da moça?".

Emerson enviou uma mensagem: "Rita é incrível, não sei onde ela consegue essas bolsas sem cobrar mais por isso, o preço original era de dois milhões, e ela vendeu para mim pelo mesmo valor."

As bolsas de edição limitada são valiosas e podem ser vendidas por um preço ainda mais alto, pois são peças raras.

Luan: "Rita vem de uma família rica, ela não se importa com dinheiro. Nossa, a Rita é incrível, mandei para ela o esboço da minha música e ela apontou três problemas."

Emerson: "Com a Rita, a gente ganha subsídios".

Luan: "Com a Rita, temos música para tocar".

Os outros: "......lambe-botas".

Alguém marcou o Sérgio Goulart e perguntou: "Como está a menina em matemática?".

Sérgio Goulart: "Ela ainda diz que consegue resolver, mas até agora nem deve ter percebido que o problema que está tentando resolver é a Conjectura de Poincaré. Não tenho mais esperança, afinal, nem todo mundo que vem para cá é como o administrador do grupo, capaz de fazer tudo."

Os outros o confortaram: "No fim das contas, ela é apenas uma garota, não seja tão exigente."

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Depois do almoço, Rita caminhou em direção à escola.

Na entrada, um Rolls-Royce preto estacionou, e o motorista, respeitosamente, saiu do carro e abriu a porta traseira, por onde Artur Barros desceu, exibindo seu cabelo ruivo.