A Escrava Amada do Alfa romance Capítulo 31

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Cynthia se posicionou de forma a ficar de frente para o chuveiro e deixou a água quente cair sobre ela. Desejava destruir tudo e recomeçar. Desde que sua loba tinha retornado, ela estava de bom humor; na verdade, fazia muitos anos desde que se sentiu tão bem. No entanto, a ideia de que Caleb também era seu parceiro causava-lhe grande angústia mental.

“Lamento dizer que não posso aceitá-lo. Ele também não nos quer.” Ela sussurrou para sua loba.

Caleb tinha levado Cynthia de volta ao quarto dela depois de sua 'corrida' pela floresta, assegurando-a que não a machucaria... pelo menos não ainda. Ela ainda estava muito temerosa e exausta, mas não havia mais nada que pudesse fazer; não tinha força, nenhuma saída, nenhum salvador e nenhum anjo da guarda. Ela não tinha a menor ideia de onde ficava a alcateia dele. Ela terminou seu banho e saiu do banheiro. Alguém tinha deixado uma toalha fofa, um par de calças de treino limpas e uma camiseta no banco do enorme banheiro.

Então, finalmente, ela foi autorizada a se vestir? Isso era novidade. Ela se sentia grata, então se secou e trocou de roupa o mais rápido que pôde.

"Cynthia, por favor, se sente na cama." Assim que ela saiu do banheiro depois do banho, ele emitiu um comando. Caleb agora vestia um conjunto de treino cinza e preto, ele ainda conseguia se parecer bem vestindo roupas casuais.

Como Cynthia não queria dar a ele nenhum motivo para mudar de ideia sobre machucá-la, ela prontamente obedeceu a seu pedido.

"Eu sei que você não quer acreditar nisso, Cynthia, e entendo que será desafiador para você aceitar, mas você nunca vai deixar este lugar. Você é minha e a fuga é impossível. Mesmo que você fuja, eu posso te encontrar novamente. Seu comportamento e as escolhas que você faz aqui determinarão a qualidade de vida que você terá aqui."

Caleb podia ver o pânico crescendo na expressão de Cynthia, e ele precisava tranquilizá-la o mais rápido possível antes que o medo a consumisse totalmente.

"Eu prometo a você, Cynthia, que nunca te ferirei ou coagirei novamente como costumava fazer. Mas eu vou te disciplinar no futuro por quaisquer infrações que você cometer." Caleb franziu a testa e bateu no lugar em sua testa que recentemente havia se curado. "Mesmo se somos parceiros."

Ela o olhou assustada e disse: "Nós não somos parceiros! Nunca seremos. Lua cometeu um erro. Só a ideia de tê-lo como meu parceiro é repulsiva. Você e seus amigos fizeram questão disso. Tudo que resta é esta bagunça que você criou, Cynthia." Seu tom não era nem hostil nem beligerante; era, ao invés disso, triste e emocionalmente pisoteado, com apenas um vislumbre de esperança restante.

"Você até matou a Natalie. Ela era linda, mal havia se tornado uma adulta. Ela tinha encontrado seu parceiro. Ela tinha um futuro. E você...você a matou."

Caleb fez um movimento para se aproximar, para poder convencer a família de Natalie de que ela ainda estava viva.

"Eu não a mates. Ela está bem." Caleb sentiu um pedido de desculpas percorrendo suas cordas vocais pela perda dela, mas conseguiu reprimir.

"Se é assim, por que aquela mulher disse que você a matou?"

"Eu não a matei, nem ordenei que alguém a matasse. Ela não está em perigo. É tudo o que você precisa saber." Cynthia olhou em seus olhos verdes penetrantes, esperando encontrar algum indicativo de que ele estava sendo desonesto ou mentindo para ela, mas tudo o que ele fez foi olhar de volta para ela de forma composta.

Cynthia não conseguia evitar os pensamentos de que em algum lugar as pessoas estavam levando vidas normais. E aqui ela estava, refém dele, refém do seu companheiro.

"Natalie está viva?" Ela sussurrou.

Ele assentiu. "Ela conseguiu partir para onde quer que estivesse indo."

"Por que eu deveria acreditar em você?"

"Porque você não tem uma maldita escolha!" Ele disse exasperado.

"Cynthia, você teve um longo dia. Você precisa descansar. Conversaremos mais tarde." Ele disse de forma displicente.

“Espere, eu tenho algo a dizer.” Ela chamou.

Ele se virou e a olhou curioso.