A Escrava Amada do Alfa romance Capítulo 30

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A mente de Cynthia ainda estava confusa e ela não sabia para onde estava indo. Cynthia acabara de correr pela floresta. Ela nem mesmo estava tentando fugir, pois sabia muito bem que não poderia. Assim que atravessasse a fronteira, os homens de Caleb a capturariam ou a matariam, o que viesse primeiro. Isso não era desconhecido para ela. Mas sua loba queria correr, e porque ela queria sentir o cheiro fresco da grama e sentir a brisa em seu rosto, correu por vários minutos sem realmente pensar no que estava fazendo. Embora tivesse passado anos desde que conseguiu se transformar, desta vez a transição pode ter sido fácil como respirar.

Sua loba insistiu, "Devemos voltar para nosso companheiro."

"Senti sua falta, vamos passar um tempo juntas." Enquanto Cynthia estava sentada em uma saliência com uma vista expansiva da mansão e dos edifícios que a cercavam, ela se dirigiu à sua loba. Que cruel reviravolta do destino que seu torturador se tornasse seu companheiro! Quando olhou para a lua crescente no céu, não pôde deixar de se perguntar por que Luna estava mexendo com sua vida. O que estava errado com ela? Por que Luna não poderia deixá-la ter um pouco de alegria?

A loba murmurou, "Ele é nosso companheiro!"

"Ele não pode ser nosso companheiro! Não podemos aceitá-lo. Ele me machucou." Cynthia discutiu consigo mesma.

"Ele não sabia."

"NÃO IMPORTA! Não podemos ficar com ele."

"Eu entendo," para sua surpresa, sua loba não revidou, ela estava muito feliz por ter sido libertada. Atualmente, ela não se preocupava em ter um companheiro.

Ela o sentiu muito antes de ouvir a aproximação dele. Ele a procurou em todos os lugares. Ela disparou. Quando Cynthia finalmente alcançou o próximo espaço aberto, descobriu que se parecia com um gramado coberto de flores. Ela podia ver a sombra de Caleb se expandindo e se aproximando dela, e ela sabia que seu tempo e opções estavam se esgotando.

Ela gritou em voz alta, "fique longe de mim!" Ele parecia despreocupado enquanto passeava a passos largos como se não tivesse nada mais a fazer e não estivesse preocupado com nada no mundo. Cynthia se transformou e se atrapalhou enquanto procurava algo que pudesse usar como uma arma. Um pedaço de pau, uma pedra, qualquer coisa. Ela pegou uma pedra grande e a segurou como uma arma.

"Não me toque!" ela gritou.

Caleb estava apenas procurando por ela por alguns minutos antes de encontrá-la ali, no meio da floresta, nua e desarrumada. Com o cabelo escuro irreverente, Cynthia parecia selvagem. Ela parecia desorientada e ainda estava se recuperando da transformação. Sua postura era desajeitada, com os ombros caídos e as pernas finas inseguras. A pedra que ela segurava estava praticamente escorregando de sua mão.

Ele ordenou a Cynthia, "Solte isso."

Ela estava tentando lançar um olhar furioso, mas o que saiu dos olhos dela foram lágrimas, mesmo que suas mãos estivessem tremendo incontrolavelmente. Ela conseguiu parar de tremer ao se apoiar nas reservas emocionais que tinha, então segurou a pedra ainda mais firmemente e ergueu o queixo em desafio. Ele queria rir dela, mas se conteve porque não queria que ela sofresse mais; ela estava fazendo um esforço tão grande para ser corajosa.

"Você acha que pode fazer isso, Cynthia? Quantas vezes você tentou me matar e falhou?" Sua mão começou a tremer novamente. "Você não pode fazer isso, Cynthia." Sua voz era calma e controlada, quase demasiadamente segura de si mesma.

"Fi... fi... fique longe. Eu vou fazer isso, eu juro." Caleb avançou lentamente como se estivesse encurralando um animal selvagem ferido.