A Escrava Amada do Alfa romance Capítulo 82

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Os lábios dele pairavam apenas uma fração de polegada acima dos dela, e seus olhos a penetravam. Seus olhos brilhavam com um rosário de perguntas e exigências. Antes que ela pudesse reunir a coragem para resistir à crescente intimidade, a boca dele já havia reivindicado a dela. Era reconfortante e quente, em vez de devastador ou opressor.

No momento em que a língua dele roçou os lábios dela, eles se abriram por vontade própria, permitindo que ele fosse para um beijo mais apaixonado. Ele se moveu lentamente em sua boca, colocando a língua e a retirando à medida que esfregava sensualmente contra a dela até que ela começasse a fazer o mesmo. Suas mãos deslizaram pelo pescoço dela, uma pausando na nuca para que pudesse entrelaçar os dedos em seu cabelo, e a outra deslizando lentamente e pausando em seus seios para que pudesse provocá-los para mantê-los firmes e dolorosamente conscientes dele. Ele fez isso em movimentos alternados. Seus seios ansiavam pelo toque dele. Ele continuou a beijá-la até que ela suspirou e se pressionou ainda mais contra ele. Ele queria chamar a atenção dela, então mudou um pouco seu comportamento para ver se ela continuaria procurando por ele depois que ele lhe desse um pequeno descanso. Ele soltou um gemido quando ela se aproximou dele, deslizando uma das mãos pelo seu corpo para segurar seu ombro e aproximando-se ainda mais.

Ela podia acessar a boca dele, então inseriu a língua na boca dele e acariciou a língua dele da mesma forma que ele acariciou a dela. Ela passava a língua pelos dentes dele, puxava o lábio inferior dele para sua boca, e então mastigava para satisfazer seu desejo. Embora deveria ser ela quem começasse, o beijo dela o fez ter fome e liberou a fera dentro dele. Mais uma vez, ele mostrou que estava no comando do beijo angulando a boca sobre a dela e assumindo. Sua mão se afastou do seio dela para envolvê-la possessivamente, causando nele uma pressão ainda maior sobre ela.

Os lábios dele se separaram dos dela, queimando um caminho pelo rosto e pescoço dela antes de se juntarem novamente. Era uma experiência embriagante ter a sensação de ser devorada viva. Cynthia tinha dificuldade até mesmo em formar um pensamento, quiçá manter um. Ela permitiu que seu corpo se movesse lentamente contra o corpo perfeito dele. Seu corpo estava tentando se aliviar contra ele, e ela estava esfregando sua virilha na coxa dele sem mesmo perceber. Caleb entendeu a exigência tácita ao dobrar o joelho esquerdo dela e colocá-la ao redor do quadril dele. Ele fez isso apoiando-se nela para se equilibrar. Ela soltou um gemido e imediatamente se moveu para se afastar do calor intenso e da posição sugestiva em que estava. Caleb não aceitaria tal comportamento. Ele pegou ambas as mãos e agarrando seu traseiro, puxando-a para perto dele enquanto fazia isso. Ele manteve seu ataque em sua boca enquanto se esfregava de maneira brusca contra sua vagina encharcada.

Sua respiração tornou-se superficial, e ela arrancou a boca da dele quando sentiu uma onda trazer todo o seu ser para cima, e então ele se afastou dela, ofegante e a olhando com olhos sombrios. Seus pensamentos estavam acelerados, e ela teve que se concentrar muito apenas para ver a sua figura. Embora o corpo dele não estivesse mais tocando o dela, ele se aproximou dela e se apoiou na parede com as mãos, as quais havia colocado de cada lado de sua cabeça. Quando ela viu o sorriso malicioso, nas extremidades da boca dele, ela imediatamente parou de respirar.

Demorou um momento para Caleb falar, reunindo sua força. "Diga-me, Cynthia, diga-me o que você quer."

Ela balançou a cabeça. "Eu não sei."

Ele estendeu uma mão para acariciar a testa dela e traçar o dedo pelo queixo.

"Eu sei que você me quer; sua loba quer que eu te marque. Você é minha companheira, apenas aceite." Sua voz era suave e não ameaçadora.

"Mas antes que eu faça isso, tenho que ouvir sua voz me pedindo. Peça-me para te foder, te marcar, e eu farei com prazer."

Com efeito, ele estava correto. Ele estava manipulando as circunstâncias para que ela não tivesse outra opção senão implorar por ele. Ele aproveitou as respostas que o corpo dela tinha. Seus músculos se tensionaram assim que ela viu sua estratégia. Ela inalou mais profundamente à medida que sua raiva crescia para um crescente.

"Caleb, pare!" Ela gritou com seu último fio de sanidade.

Ele destrancou suas algemas. Ela parou de resistir e olhou para ele surpresa.

"Eu nunca entenderei sua relutância. Não é como se você não encontrasse prazer avassalador em meus braços. Você obviamente também quer isso. O que te faz resistir a isso?"

Caleb agarrou o braço dela e puxou-a em sua direção. "Talvez existam razões mais profundas para a sua relutância?"