A Escrava Amada do Alfa romance Capítulo 83

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"Alfa não parece estar feliz. O que exatamente você fez?" Tiana perguntou a Cynthia.

Cynthia olhou para ela com desdém e pegou a túnica que estava jogada no chão.

"O que eu poderia ter feito?"

"Não se faça de esperta comigo," Tiana advertiu. "Só porque Caleb me proibiu de machucá-la. Não pense que está segura. Eu ainda posso te ferir de várias maneiras."

"Tenho certeza de que pode. Por que você não me mata? Isso resolveria muitos problemas no seu relacionamento disfuncional."

"Ah, eu teria feito isso há muito tempo se você não fosse a companheira de Caleb."

Os olhos de Tiana arderam de raiva.

"Te machucar causaria dor a ele. O vínculo é inquebrável."

Cynthia encarou a mulher, perplexa. "É por isso que te pedi para marcá-lo," ela disse secamente. “Em vez disso, você me ofereceu para satisfazer o desejo dele. Não tenho certeza do que você quer."

Tiana caiu na risada. "Você não vai entender. Porque você não ama o Caleb tanto quanto eu. Não me importo com quem ele durma, contanto que ele volte para mim."

“Boa! Então por que você não sai e acha um harém para ele? E, por favor, me poupe." Cynthia respondeu sarcasticamente e começou a se afastar.

Tiana agarrou seu braço e a forçou a olhar para ela.

“Porque Caleb precisa de você. E você fará o que ele mandar até que ele se canse de você. Entendeu?"

O medo inundou os olhos de Cynthia conforme ela concordou, sentindo-se presa e impotente.

“Você é louca!" Cynthia murmurou.

Tiana riu e respondeu, "Talvez eu seja, mas você não tem escolha, lembra?"

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Kylie chegou ao acampamento abandonado cerca de uma hora antes do pôr do sol. Era um de seus esconderijos secretos. Ela sabia que seus irmãos foram levados. Eram alcateias violentas. Não havia como seus irmãos serem poupados. Ela engoliu um soluço. Sentia-se impotente e assustada, sem saber o que fazer em seguida. Precisava reunir suas forças e elaborar um plano para resgatar seus irmãos das garras das impiedosas alcateias. Inadvertidamente, ela encontrou seus irmãos adotivos — lobisomens — anos atrás, quando tinha fugido de sua casa adotiva abusiva. Esses filhotes abandonados haviam escapado enquanto suas alcateias estavam sendo massacradas. Eles se uniram e sobreviveram aos perigos da vida. Escondendo-se das autoridades e alcateias de lobos, eles tiveram sucesso até agora.

Ela preparou e comeu o jantar, lavou os pratos em um riacho próximo, em seguida relaxou e observou as estrelas por um tempo até que o cansaço a dominou e ela se arrastou para sua tenda para conseguir um merecido descanso.

Foi despertada pelo som de algo farejando sua tenda. "Droga, Ai meu Deus," ela murmurou enquanto mentalmente revisava a configuração de seu acampamento.

Ela guardou a comida? Sim. Estava em recipientes à prova de ar e ursos? Sim. Ela lavou toda a louça, incluindo os talheres? Sim. Então, o que no mundo atraiu o urso para o seu acampamento? Ela não precisava se preocupar com animais selvagens antes, porque seus irmãos a protegeriam. Em silêncio, ela pegou seu spray de pimenta para ursos e uma lanterna e ponderou os prós e contras de ficar na tenda e esperar pelo urso para ir embora, arriscando o urso derrubar a tenda e prendê-la dentro, ou sair da tenda para assustar o urso com o spray de pimenta e arriscar ser atacada pelo urso.

"Mas com certeza o urso pode me cheirar, então, se ele/ela fosse atacar, ele/ela já teria feito isso. Sim, é apenas curiosidade. Devo ficar aqui e deixá-lo em paz, e ele vai embora, e amanhã eu vou embalar tudo duas vezes," ela raciocinou confiante.

"Por que você não sai? Nós só queremos conversar." Ela ouviu um homem chamar.

"E outras coisas também," murmurou outro homem.

"E quanto aos ursos?" Ela perguntou, se esforçando para ouvir os sons do urso que ela jurava que estava bem na frente de sua tenda.

"Os animais se foram agora; você pode sair."

Ela se deparou com um gigante que dominava sobre ela, bloqueando sua vista das estrelas. Ela não podia ver muito porque era tarde da noite, então ela mexeu com a lanterna em sua outra mão, tentando ligá-la para que pudesse ver seu salvador.

Ele suspirou e pegou a lanterna, ligando-a e devolvendo-a para ela.

"Marcus?" ela perguntou enquanto iluminava o rosto de um homem implacável.

"Olá, humana," ele disse, assustado por uma risada seca atrás dela.

Ela girou com a lanterna, procurando a fonte da risada aspera, e descobriu um homem corpulento com cabelos despenteados e olhos escuros. Ele levantou uma sobrancelha e estalou os dentes para ela, fazendo com que ela desse um passo para trás em direção ao homem alto, que agarrou seus ombros e a girou para encarando-o.

"Então você é a humana que gosta de lobos?"