A Esposa Renascida e o Ex Arrependido romance Capítulo 174

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No momento em que Lilith viu os olhos carmesim de Donald, ela foi levada de volta àquele dia — o dia em que ele a empurrara escada abaixo. Seu olhar naquela ocasião tinha sido tão avermelhado e cheio de raiva.

"Lilith, vá e morra! Olhe para você — que bagunça repugnante se tornou!"

Seu corpo tremia involuntariamente. Ela o empurrou com todas as suas forças, sua voz rouca. "O que você está fazendo? Não me toque!"

Donald recuou, mas seus olhos penetrantes captaram o medo e o ódio a cintilar nos dela.

"Lilith, preciso te perguntar algo. Naquela época, durante o incêndio ... foi você quem me salvou?" Sua voz era áspera, seus olhos fixos nos dela com uma intensidade inflexível.

Lilith congelou. Ele sequer lembrava quem tinha salvo sua vida?

Ela tinha provado da frieza de Donald ao longo de duas vidas — ele era realmente impiedoso. Ele não estava totalmente inconsciente naquela época. Como não podia lembrar?

Layla também o tinha salvo, no entanto, ele nunca se esqueceu do gesto dela. Por que ele conseguia se lembrar de Layla e não dela?

A suposta abnegação de Layla, combinada com o vínculo de infância que tinham, levou Donald a ajudá-la tão obsessivamente. Mas Lilith não precisava da gratidão dele. Ela derrotaria ambos no seu próprio termos, com dignidade e força.

Ela balançou a cabeça firmemente. "Não fui eu."

Ela não tinha o menor desejo de se envolver com ele, muito menos usar o ato de salvar sua vida como vantagem.

Desta vez, ela cortaria todos os laços com ele. Ela não queria mais nada a ver com este homem.

Mas por que ele estava trazendo isso à tona agora? Ele nunca havia mencionado isso antes.

Donald a observou balançar a cabeça. Sua pele justa brilhava como jade fino, seus olhos cintilavam com uma luz fria, seus lábios carmesim incrivelmente belos.

Comparada a ela, o encanto delicado de Layla parecia completamente insignificante.

Ele deu uma risada amarga. "Então, para me divorciar, você está até disposta a negar que salvou minha vida?"

Lilith apertou os lábios, permanecendo em silêncio. Ela já havia sofrido decepções o suficiente para saber que não deveria esperar nada mais dele.

Lágrimas brilharam nos cantos dos seus olhos, e ela deu uma risada amarga. 'Se eu admitir que te salvei, você se sentirá grato? Eu te salvei, no entanto, você não me poupou... nem ao nosso filho.'

Sua voz era fria quando ela repetiu, "Não, Donald. Eu nunca te salvei."

Donald caminhou em sua direção. Ele se lembrou muito bem de quão feroz o incêndio havia sido naquele dia, mas ele não entendia por que Layla estava na vila nos arredores — ou por que Lilith também estava lá.

E aquelas cicatrizes... Ele nunca a tinha visto usar um vestido sem costas.

Ele agarrou seu pulso, e com um leve puxão, ela tropeçou e caiu em seus braços.

Uma estranha sensação de satisfação surgiu nele — um sentimento não familiar que ele não queria deixar ir.

"Donald, o que você está fazendo?" Lilith lutou ferozmente.

Sua voz profunda rosnou em seu ouvido. "Não se mexa, a não ser que queira se machucar."

Seus braços apertaram em torno dela, e para sua surpresa, ele se sentiu realizado — ele queria segurá-la assim para sempre.

Lilith congelou. A voz dele era marcada por uma inexplicável autoridade que a deixava imóvel.

Então, abruptamente, Donald puxou para cima a parte de trás de sua camiseta. Ele ficou sem ar ao ver as cicatrizes — algumas desbotadas para um branco pálido, outras ainda visivelmente marcantes. Uma grande parte de suas costas estava marcada.

Ele puxou o ar bruscamente. Ela deve ter sofrido uma dor inimaginável.

"Lilith..." Sua voz tremia. "Essas cicatrizes..."

Lilith o empurrou para longe, com a voz gélida. "Eles não têm nada a ver com você."

"Como que eles não têm nada a ver comigo?" ele rugiu. "Está óbvio que você me salvou. Por que você não admiti isso?"