O assistente falou em tom baixo. "A Sra. Johnston emitiu um ato de deserdar online para evitar a queda das ações da empresa, cortando oficialmente os laços com você. A partir de agora, ela não interferirá em seus assuntos empresariais ou pessoais."
Carter piscou, lágrimas brotando em seus olhos. A mãe dele realmente estava falando sério sobre isso?
Ele teve dificuldades para acreditar.
Por que ela estava tratando-o dessa maneira?
Rapidamente enxugando as lágrimas, ele olhou para o assistente. "Cuide da RP. Não podemos deixar a empresa desmoronar."
O assistente baixou a cabeça, em silêncio.
Os olhos de Carter endureceram. "Por que você está parado aí? Trabalhe e suprima as pesquisas em alta."
O assistente balançou a cabeça frustrado. "Sr. Johnston, é inútil. O que você acabou de dizer não pode limpar seu nome.
"Toda a situação foi transmitida ao vivo. Agora, todos sabem que Lilith foi um peão usado pela família Johnston para o benefício da sua irmã.
"E aquelas fotos? Editadas por você. Pessoas do setor reconhecerão as edições imediatamente. A narrativa já mudou. Agora, todos acreditam que você conspirou contra Lilith."
"Saia daqui! Use qualquer método para suprimir as pesquisas em alta," Carter disparou, sem saber o que fazer.
Ele sempre confiou na mãe para lidar com as questões da empresa, pois ela era o pilar da família. Sempre que surgia um problema, ela sempre o resolvia.
Mas agora, Eleonora o havia abandonado.
A mente de Carter disparava em pânico. "Vou encontrar o Donald. Você cuida das pesquisas em alta."
Ele correu para o seu escritório, pegou as chaves do carro, e foi direto encontrar Donald.
Em sua mente, só existiam duas pessoas que poderiam resolver seus problemas: Eleonora para questões cotidianas e Donald para problemas sérios.
Para Carter, Donald sempre havia sido o único a vir em seu auxílio.
Enquanto isso, Lilith sentava no carro, suas lágrimas enchendo os olhos enquanto olhava para Celeste. "Celeste, como posso ter familiares assim? É tão doloroso."
Celeste, sempre direta, respondeu, "Sis, qual é a graça de ter parentes assim? Seria melhor se eles não existissem. Só te usam, e quando você não serve mais, te descartam.
"Não fique chateada. Deixe-me te levar para uma boa refeição, tudo bem?"
Lilith balançou a cabeça, sorrindo. "Não precisa. Acabei de comer. Vamos voltar ao trabalho."
Os rumores iriam morrer por conta própria, e o desfile de moda tinha que dar certo.
Layla nunca poderia atuar de novo. Lilith garantiria que Layla caminhasse pelo caminho de sua vida passada.
Ela rastrearia o homem por trás de Layla e certificaria de que ele não pudesse mais prejudicar sua família.
Enquanto Celeste as levava de volta, Lilith recebeu uma ligação de Tristan.
"Lilith, você está bem?" A voz de Tristan estava cheia de preocupação.
Lilith sorriu levemente. "Estou bem, Tristan. Estou indo de volta para a empresa. Não se preocupe comigo - eu posso lidar com isso."
Tristan respondeu, "Ótimo! Estarei te esperando embaixo na sua empresa. Até logo."
Lilith simplesmente respondeu, "Tudo bem!"
Em breve, Markella, Sylvia e Derek ligaram para verificar como ela estava. Ela tranquilizou cada um deles por vez.
...
Enquanto isso, a internet estava em alvoroço.
Carter estava sendo bombardeado online como se tivesse sido enviado para outro planeta.
Foi a primeira vez que ele sentiu o impacto da exposição online.
No passado, ele observava enquanto as pessoas amaldiçoavam Lilith, chamando-a de descarada, e sentia uma certa satisfação.
Agora, ao ver a internet rotulá-lo de canalha, uma cobra venenosa, um bastardo, dizendo-lhe para morrer, ele estava furioso, mas não podia explicar que tudo era um plano de Lilith.
Mas então ele se lembrou de como tinha difamado Lilith online primeiro. Então era assim que se sentia ao receber tais maldições.
Se ao menos Lilith pudesse ir embora e voltar para sua vida no campo—por que ele a tinha tratado assim?
O carro de Carter chegou à empresa justo quando ele recebeu uma chamada de Jasper.
"Jasper, você viu a transmissão ao vivo? Lilith é repugnante. Ela armou contra mim."

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