As palavras dela pairavam sobre a sala, pesadas como colunas de concreto. Aquilo era verdade? Fazia sentido se pensasse na atração obscena que sentia por Amélia Bastos. As informações sobre a vida dela eram muito comuns, mas um pouco vagas, talvez fosse uma forma de camuflar seu paradeiro.
Se realmente fosse ela, estava muito diferente. Começando pelo peso, aproximadamente vinte a vinte e cinco quilos a mais, do peso de sua porquinha quando ela desapareceu.
Mas os cabelos, a altura e a cor dos olhos eram a mesma. Sim, poderia ser ela.
- Agora entende porque temos que trabalhar juntos? – Astrid se levantou, com a maior tranquilidade caminhou até o bar e se serviu de uma dose de martini.
Ler seus inimigos e seus aliados era uma estratégia refinada, na qual essa mulher sem escrúpulo algum tinha total domínio. Astrid sabia que estava de volta ao jogo, porque ela estava a frente das informações que dispunha.
Essa vadia traiçoeira nunca vai revelar tudo o que sabe, Fernando pensou enquanto a observava beber com naturalidade. Era como se não estivesse prestes a morrer a poucos minutos.
- Você não pode voltar para ele. O Darius te odeia, ele sabe que você é uma pistoleira de primeira linha. – zombou friamente.
- Ele pode odiar a Astrid. – ela se serviu de mais bebida. – Se a porquinha pode trocar de identidade, por que eu não posso fazer o mesmo?
- Disperdiça seus talentos, querida. – Fernando olhou para Caio, o dispensando. Astrid e ele sempre uniram negócios e prazer, desta vez não seria diferente.
Finalmente a sós, Fernando começou a se despir, Astrid se aproximou, removendo as alças finas de seu vestido.
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