Amélia
A água morna desceu pelas curvas de seu corpo, levando a exaustão e os resquícios do cheiro de antisséptico de suas recentes cicatrizes. Suas mãos pequenas deslizaram lentamente pelo seu corpo, lágrimas silenciosas desceram por seu seu rosto quase livre de hematomas.
Vários dias se passaram desde que ela acordou em casa, agradecendo aos céus por estar viva, por estar livre.
A porta do banheiro se abriu e se fechou lentamente, em seguida os braços fortes de Ícaro envolveram o corpo dela, ajustando seus corpos um ao outro. Amélia encostou a cabeça em seu peito, emocionada com o amor e o conforto que sentia quando estava com esse homem.
- Como está se sentindo, pequena? – ele perguntou baixinho, afastando seus cabelos, e beijando delicadamente o pescoço dela.
- Estou bem, amor.
- Doeu para retirar os pontos? – ele perguntou se afastando alguns centímetros para olhar se estava tudo bem.
- Não, foi bem tranquilo. – Amélia encostou no corpo nu do seu homem, e deixou que ele cuidasse dela como vinha fazendo esse tempo todo.
Ícaro passou o sabonete líquido pelo corpo dela suavemente, distribuindo beijos em toda parte, principalmente no ventre dela. Amélia segurou os cabelos dele, afundando os dedos nos fios macios, enquanto seus olhares se encontravam.
Naqueles olhos tempestuosos encontrou seu porto seguro, seu motivo para ter esperança, ele era o homem que a ensinou o que era amor e paixão, sentimentos e desejo.
O coração dela batia por ele, para ele, e isso nunca ia mudar.
Ele se levantou, encontrando a boca dela. Os lábios quentes de Ícaro se apoderaram dos dela com fome e desejo, mas logo ele controlou os movimentos de sua língua, se tornando mais terno e mais comedido.
Amélia se afastou um pouquinho, espalmando as mãos nos ombros fortes dele.

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