A casa tinha um estilo rústico suave, e estava impecavelmente decorada. Mas ela não conseguia se concentrar em apreciar nada nesse momento, ela só queria curtir essa sensação deliciosa da pele de seus corpos se tocando.
A boca dela distribuiu beijos pelos ombros e tórax de Ícaro, quando ele a colocou sentada no balcão de madeira da cozinha. Havia uma cesta cheia de frutas frescas e ele levou um morango suculento na boca dela.
Amélia sugou a fruta olhando para seu marido intensamente, e não se importou quando ele praguejou se afastando, de pau duro.
- Você está tentando me enlouquecer, sua gostosa do caralho. – disse, se virando para sair da cozinha. – Vou levar nossas coisas para o quarto. Come alguma coisa enquanto isso, porque depois que subir, não vai sair tão cedo da cama.
Ela desceu do balcão e se serviu de um copo de suco que retirou da geladeira. Comeu mais algumas frutas para dar tempo de Ícaro entrar no banho. Saiu da cozinha e subiu até o andar superior.
A porta do quarto estava aberta e ela ouviu o barulho da água do chuveiro. Perfeito, pensou.
Preparou o quarto com as coisas que trouxe em sua mala, e desceu rápido para o banheiro do primeiro andar. Tomou um banho rápido, e se preparou para o que estava prestes a fazer.
Vestida somente com o robe de seda preto, ela subiu de volta ao quarto e fechou a porta silenciosamente. Acendeu as velas que já tinha posicionado previamente e sorriu feliz quando viu a chuva desabar lá fora, trazendo um clima ainda mais íntimo para o quarto que tinha a parede voltada para o mar, totalmente de vidro.
Deslizou as mãos por seu corpo cobrindo com óleo corporal, apreciando cada detalhe que compunha esse eu que lutou tanto para estar aqui. Pegou a peça que tinha preparado especialmente para essa ocasião e a vestiu.
A roupa era um conjunto de renda e couro preto em forma de maiô vazado, nos seios e entre as pernas, que acompanhava a fenda até a parte de trás, terminando na base das costas.
Dispôs a caixa vermelha no chão, que continha brinquedos específicos que ela escolheu para sua reestreia como submissa. Passou a mão pelos pelos longos e macios que imitavam uma calda, e sorriu cheia de malícia.
Queria satisfazer o seu Mestre essa noite, como nunca fez antes.
Se levantou e calçou o salto agulha preto, e colocou a coleira de couro com a inicial do nome dele cravejada de diamantes, e depois vestiu a máscara de couro trabalhada.

Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: A Estagiária Gordinha do CEO