Depois de todas as acusações que a minha consciência me fez, eu saí do banheiro, vesti uma roupa e fui terminar o trabalho que eu deixei pela metade quando fui atrás da Yanka, fiquei até a metade da noite trabalhando pois haviam documentos que o Demétrio iria precisar no dia seguinte.
Quando terminei tudo, pedi algo pra comer do restaurante, enquanto eu tentava a todo custo esquecer o que eu havia feito.
Quando fui pro meu quarto pra tentar dormir, o meu celular tocou, e quando olhei a tela, vi que era a minha mãe.
- Oi coroa?
Mãe: Rodrigo, você esteve aqui em casa hoje?
Porra, porra, porra!!
O que aquela garota foi falar pra minha mãe?!
Não, mas se ela está perguntando, é porquê ela está desconfiada e não tem certeza, pensei.
Mãe: Rodrigo? você está me ouvindo?
- Desculpa mãe, eu estava terminando de beber água, mas eu não fui aí não, passei o dia atolado de serviço, mas porquê você está perguntando isso?
Mãe: A Yanka estava tremendo em febre, ao ponto de delirar quando chegamos, levamos ela pro médico e ele disse que era febre emocional.
Ela disse que devia ser por conta do estresse da viajem, mas eu não acreditei muito nisso, sem contar que quando chegamos em casa, eu encontrei um ovo no chão da cozinha.
Eu imaginei que ela tinha ficado dessa forma por ter visto você.
- Ela está bem? perguntei preocupado.
Mãe: Ela está medicada, mas você não está mentindo pra mim não né Rodrigo?
- Claro que não mãe, já disse.
Mãe: Tudo bem então, boa noite.
Quando minha mãe desligou, fiquei ainda pior, eu sabia que o motivo da febre dela era eu, e que mais uma vez eu estava fazendo mau pra ela.
Deitei na cama, mas a minha preocupação não me deixou dormir, então decidi ligar pra ela, porém ela não me atendeu, e depois de algumas tentativas, decidi mandar uma mensagem perguntando se ela estava doente.
É claro que eu não esperava uma mensagem carinhosa, mas ela disse que a doença dela era eu, e ainda me chamou de bactéria.
Senti a raiva me consumir.
Eu estava preocupado e ela agindo com grosseria.
Eu não iria deixar passar isso despercebido, então respondi que ela bem que gostou da bactéria entrando no corpo dela.
Eu sabia que isso iria deixá-la irritada, mas ela pediu por isso e eu não estava com muita paciência pra levar patada e ainda assim agir com gentileza.
Existia algo entre eu e a Yanka que não permitia que a gente se afastasse por muito tempo, eu não conseguia me manter longe, nem deixar de pensar na buceta dela, ela era muito gostosa.
Meu pau começou a ficar duro, como sempre fica quando lembro da porra da buceta dela.
Levantei da cama, e fui esmurrar o saco de areia, eu poderia muito bem ir no banheiro e bater uma pra ela, mas eu me recusava a entrar nessa novamente, pois eu sabia como começava, primeiro eu como, depois eu não paro de pensar nela, e depois não me vejo sem ela, daí eu volto a ser um filho da puta possessivo, como se a buceta dela fosse só minha, eu sabia que não podia entrar nessa novamente.
Fiquei até meia noite esmurrando o saco de areia, pra diminuir a tensão do meu corpo e eliminar a raiva que eu estava sentindo de mim mesmo, eu estava tentando ser um cara melhor, mas ainda existiam feridas que estavam sendo difíceis de tratar, como a rejeição dela.
Ela poderia estar morando comigo, poderíamos ter tido uma chance juntos, e eu poderia fudê-la em todos os compartimentos da casa, mas ela preferiu me tratar como lixo.
Depois de me sentir mais calmo, fui tomar um banho, depois fui dormir, e dessa vez o sono chegou.
Quando o dia amanheceu, senti todo o meu corpo doer, acredito que foi pelo excesso do uso do saco de areia, mas apesar da dor, eu tive que trabalhar.
Fui pro meu escritório, e ignorei totalmente a vida de merda que eu estava vivendo, atendi algumas ligações, fiz alguns relatórios, fechei alguns contratos, almocei, depois voltei ao trabalho novamente e foi assim o resto do dia, nada de novo de baixo do sol.
Quando a noite chegou, fui tomar um banho, depois preparei algo pra comer e decidi ligar pro Demétrio.
Eu passei o dia recebendo algumas ligações dele, mas eu não falei pra ele ainda sobre a Yanka.
Demétrio: Fala cara.
- Você já chegou do trabalho?
Demétrio: Já sim, o que tá pegando?
- A Yanka voltou pra Fortaleza.
Demétrio: A Yankaaaa? Tá falando sério véi? ela voltou quando?
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: A filha do meu padrasto (Depois da verdade)
Tô aqui no capítulo 39, sei que o livro já terminou, mas espero sinceramente que a autora de uma chance ao Matheus, o Rodrigo é muito escroto, esse tipo não tem cura...
Adorei o primeiro livro, mas AMEI o segundo! Parabéns!!!...
Ameiiiiii !!!!!...
Gostei muito , porém poderia fazer mais um edição com o Demetrio para junto dar detalhes do futuro da Yanka e da Melissa. Sofreram tanto em 2 livros e não tem detalhes do final...