A filha do meu padrasto (Depois da verdade) romance Capítulo 11

Resumo de Um apartamento na orla: A filha do meu padrasto (Depois da verdade)

Resumo de Um apartamento na orla – A filha do meu padrasto (Depois da verdade) por Sol Rodrigues

Em Um apartamento na orla, um capítulo marcante do aclamado romance de Erótico A filha do meu padrasto (Depois da verdade), escrito por Sol Rodrigues, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de A filha do meu padrasto (Depois da verdade).

Acordei bem, como se eu não tivesse tido febre nenhuma.

Levantei da cama, escovei os meus dentes, coloquei uma roupa e desci o mais rápido que pude pra ver se encontrava o meu pai em casa ainda.

Assim que cheguei na cozinha, ele estava tomando café da manhã com a Laura.

Pai: Filha, que bom vê-la tão disposta, eu não quis acordar você pois achava que ainda estava mau.

- Bom dia, eu estou bem, falei dando um beijo nele e na Laura.

Laura: Está bem o suficiente pra sair com o seu pai?

- Sim, eu estou pronta pra ir.

Pai: Então tá bom, vamos só na empresa pois tenho uns documentos pra assinar lá e depois vamos ver as opções de casa.

- Da tempo de eu tomar café da manhã?

Pai: Da sim filha, se alimente com calma, não precisa ter pressa.

- Que bom, pois eu estou com muita fome.

Pai: Você tem certeza que quer uma casa em vez de um apartamento Yanka? Não acho que uma casa seja apropriado pra uma mulher morar sozinha.

- Eu posso escolher um apartamento pai, desde que você pague o condomínio.

Pai: Eu vou te dar um excelente salário Yanka, muito mais do que costumo pagar aos meus funcionários, justamente por saber dos gastos que você terá, acredite, você não terá problemas com dinheiro se souber administrar bem suas finanças.

- Então tá bom, se você vai me deixar bem financeiramente, eu fico com o apartamento.

Pai: Lembre-se que você vai trabalhar duro por isso garotinha, acabou a moleza.

- Eu sei pai, eu agradeço por você estar fazendo isso por mim, mas quero lembrá-lo que isso não irá dar direito pro senhor se meter na minha vida.

Pai: Você está falando do Rodrigo?

- Não só dele, mas de todo o resto. Acho que está na hora de eu fazer minhas escolhas e assumir os riscos você não acha?

Pai: Eu acho que você é nova demais pra ter esse tipo de pensamento, mas tudo bem, não vou me meter, mas assuma suas consequências.

- Assumirei.

O clima ficou bem pesado depois dessa conversa, primeiro porquê o meu pai não gosta de se sentir contrariado, segundo porque a Laura estava na mesa, e a conversa era sobre eu e o filho dela.

Quando terminamos o nosso café da manhã, a Laura saiu de carro pra trabalhar e eu fui pra empresa com o meu pai.

Assim que chegamos na empresa, fomos caminhando até a recepção, onde o meu pai saiu distribuindo sorrisos e bom dia pros funcionários, e eu sentsi na poltrona.

Pai: O que você está fazendo Yanka? vamos subir pro meu escritório.

- Não pai, eu vou ficar esperando aqui, e se não for pedir muito, eu não quero que você fale pra essas pessoas que sou sua filha.

Pai: Porquê?

- Porquê eu não quero amizades por interesse. Essas pessoas serão meus colegas de trabalho, não quero ser tratada de maneira diferente por ser filha do chefe, então por favor pai, bico fechado. Falei baixinho.

Pai: Tá bom Srt. Yanka, aguarde aqui por favor. Falou alto, entrando no meu teatro.

Tomei um chá e fiquei mexendo no celular enquanto ele não voltava, ele chegou 45 minutos depois acompanhado de uma moça muito bonita e jovem.

Pai: Bia, essa é a Yanka, minha filha, e é pra ela que você vai mostrar os apartamentos disponíveis.

Eu olhei pra ele com um olhar mortal.

- Esse senhor não é meu pai, ele está delirando. Falei pra tal da Bia e tanto ela quanto o meu pai riram.

Pai: Todo mundo aqui sabe que você é minha filha Yanka, tem fotos suas na minha mesa do escritório e todo mundo que entra lá vê, agora deixa de cena e vá com a Bia.

- O senhor não vem?

Pai: Infelizmente eu vou precisar ir pra uma reunião, mas a Bia irá lhe mostrar todos os apartamentos próximos de mim.

- Esquece o que ele disse Bia, eu não quero morar perto desse senhor.

Pai: Yankaaaa, falou rindo.

Siga as minhas instruções Bia, a Yanka tem esse humor patético mesmo, o carro da empresa está esperando vocês.

Ele deu as costas pra nós, e fomos em direção ao estacionamento.

Bia: Yanka, você tem preferência pra morar próximo a orla, ou mais afastada da praia?

- Na verdade eu quero morar de frente pro mar Bia, tem algum apartamento de frente pra orla?

Bia: Olha, seu pai me deu quatro opções de apartamentos, porém ele falou que era pra eu escutar quais eram suas preferências, então como você quer morar na orla, vamos descartar as opções do seu pai e olhar os disponíveis na orla.

- Vamos pra praia de Iracema por favor, falou pro motorista.

Enquanto o motorista seguia pra orla, a Bia ligou pro meu pai, pedindo pra ele ligar pra dois proprietários dos apartamentos avisando sobre a visitação, ela desligou e cinco minutos depois ele retornou a ligação dizendo que estava liberado a entrada nos condomínios.

Chegamos em um prédio de luxo, a Bia pegou as chaves e entramos sem nenhuma interferência.

O local era magnífico, amplo , e tinha tudo o que alguém precisa pra viver uma vida agradável.

Fomos pro nono andar, e entramos no apartamento que não tinha a minha cara.

A sala era ampla, tinha dois quartos, mas apenas um era suíte, a cozinha era ampla, mas a sala de jantar não era tão grande, tinha uma linda sacada, onde dava pra ver o mar, porém não era tão alto quanto eu gostaria que fosse, possuía um banheiro social, uma dispensa e uma área de serviço. Era um bom apartamento pra quem vai morar sozinho, e era lindo, porém não encheu os meus olhos.

- Esse apartamento é lindo Bia, mas eu não me vejo morando nele.

Bia: O que você deseja que tenha no apartamento?

- Dois quartos está de bom tamanho, porém quero que sejam suítes, eu quero uma sala de jantar maior, e quero um escritório, a sacada não precisa ser tão grande, mas também não quero nada pequeno, e eu quero morar em um andar que eu consiga ver o mar melhor, pois daqui eu só vejo o começo dele.

Ele não me respondeu, o que era uma coisa bem ruim, pois demonstrava o quanto ele não estava mais interessado, mas eu tentaria depois mais uma vez.

Eu acabei pegando no sono, e acordei com o meu pai batendo na minha porta.

- Entra pai.

Pai: Oi filha, vim falar com você sobre o apartamento, ele já é seu.

Levantei da cama super feliz, dando pulos de alegria.

- Obrigada pai.

Pai: Por nada filha, você sabe que o emprego é só uma forma de você criar responsabilidades não é? mas eu jamais vou deixar você viver apertada, não até você se formar e trabalhar com o que você ama.

- Eu sei pai, mas apesar de saber disso, eu vou honrar com minhas responsabilidades e obrigações.

Pai: Eu sei que sim.

Ainda vai levar alguns dias pra gente deixar ele do seu jeitinho, então você vai ficar aqui com a gente por mais algum tempo, e sobre o Rodrigo.

- Pai, por favor, não vamos falar dele novamente.

Pai: Precisamos Yanka, pois amanhã é sábado e ele sempre vem almoçar aqui. Você está preparada pra vê-lo?

- Sim, o Rodrigo não é um problema, você e a Laura que estão levando isso pra outro lado.

Pai: Você gosta mesmo dele?

- Sim pai, gosto, mas não ao ponto de assumir um relacionamento, pois nós nos magoamos muito, e tanto eu quanto ele temos feridas abertas.

Pai: Que bom ouvir isso filha.

- Bom? como assim? não entendi.

Pai: Ouvir você falar disso tão abertamente ao ponto de reconhecer que os dois tem culpa, e que entende que precisam se curar caso queiram se envolver novamente, é sinal de maturidade.

Entenda que eu não sou contra você ficar com o Rodrigo, apesar da forma errada que começou, mas sou contra que façam isso agora, quando ainda estão feridos.

Se isso acontecer agora, vocês só irão se machucar ainda mais.

- Eu sei pai.

Pai: Promete que se algo acontecer entre vocês, você vai me falar?

- Prometo.

Pai: Ótimo, fico mais tranquilo.

Ele me beijou e saiu do quarto, enquanto eu fiquei com a consciência pesada por estar mentindo pra ele mais uma vez, afinal algo já aconteceu, e não foi legal.

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