A filha do meu padrasto (Depois da verdade) romance Capítulo 17

Depois de ter arrumado toda a cozinha e ter colocado cada coisa no deu devido lugar, eu fui pro meu quarto e continuei pensando em tudo o que o Rodrigo disse, e me dei conta que eu não precisava de tempo pra ter uma conversa franca com ele, seria bom que ele entendesse de uma vez por todas que eu estava disposta a refazer a minha vida, e que seria muito bom se ele realmente me desse esse espaço.

Decidi então ligar pra ele e pedir pra encontrá-lo pra gente conversar.

Quando ele atendeu, ele estranhou o fato de eu estar ligando pra ele, e quando eu pedi pra ir na casa dele pra conversar, ele perguntou se eu queria conversar mesmo, ou queria que ele me comesse, o que me deixou bastante irritada, pois me dava a certeza que o que ele havia falado era pura encenação, e quando eu falei sobre isso, ele se fez de mau entendido e perguntou sobre o que eu estava falando.

É claro que eu passei na cara dele que eu sabia que era tudo uma farça, que bastou eu ligar pra ele, pra máscara dele cair, pois ele sempre usa o mesmo linguajar pervertido pra falar comigo, não importa a situação.

O fato dele querer se passar por bom moço na frente dos nossos pais, me irritava completamente, o que ele fala quando está só nós dois, isso sim mostra quem ele é de verdade.

Ele falou que era eu que estava indo até lá, dando a entender que era eu que estava invadindo o espaço dele e não ele o meu, e então eu falei que era apenas pra conversar e não pra ser tratada como lixo, igual ele havia feito da última vez.

Ele então concordou que era mesmo preciso haver uma conversa entre a gente, mas quando eu perguntei se ele iria conseguir fazer isso sem colocar as mãos em mim, ele disse que só saberia quando eu chegasse lá, o que me fez perder a pouca paciência que eu tinha, e então eu decidi desligar, pois era perca de tempo ter uma conversa descente com ele.

Quando desliguei, ele ligou pra mim, mas eu não quis mais falar com ele, e como eu não o atendi, ele me mandou uma mensagem pedindo desculpas, dizendo que tentaria não me tocar, e me mandou a localização dele.

Eu fiquei um tempo deitada na cama, pensando se era realmente uma boa ideia ir até lá.

- E se ele pensar que estou indo lá com outras intenções? falei pra mim mesma.

Eu sabia que eu não podia passar a vida inteira evitando o Rodrigo, ambos teríamos que conviver, pela relação dos nossos pais, e eu não queria ter que sempre estar me resguardando e exigindo respeito da parte dele.

A conversa realmente precisava acontecer.

Levantei da cama, e fui tomar um banho e escovar os meus dentes.

Depois escolhi uma saia branca, e uma blusa azul bebê soltinha, calcei a sandália, e depois de estar arrumada, eu peguei um taxi e fui até a casa dele.

Ainda bem que o meu pai não me viu saindo, pois se ele perguntasse onde eu estava indo, eu teria que mentir.

Assim que cheguei na casa do Rodrigo e toquei a campanhia, ele me atendeu apenas de short e sem blusa, e olhou por todo o meu corpo.

Eu mandei ele pelo menos disfarçar, mas ele colocou a culpa na minha roupa.

Era sempre a mesma coisa, a minha roupa sempre seria uma justificativa pra ele.

Fomos conversar ao lado da piscina, em um espaço bem bonito por sinal, e tinha uma linda árvore fazendo sombra pra gente.

Sentamos e ele então me perguntou qual era o assunto, e eu fui logo falando, pois quanto mais rápido a conversa terminasse, menos chance de ele me atacar teria.

Eu disse que tinha pensando no que ele disse, e que eu iria viver a minha vida, e que ele realmente precisava me dar espaço, pra que eu pudesse conhecer alguém, ou até mesmo voltar com o Diego.

Na mesma hora, percebi que ele fechou a cara, e que a raiva já estava o dominando, e tive a certeza disso quando ele abriu a boca e disse que o motivo de ter falado sobre me dar espaço, era pra dar tempo da minha mágoa passar e não pra eu dar a minha buceta pra outro, e falou isso da forma mais grosseira possível.

Eu falei que não precisava da permissão dele, e realmente eu não precisava, pois isso é uma decisão que só cabe a mim e a mais ninguém, mas ele disse que ele não ficaria quieto vendo eu me envolver com outro ou com o Diego.

Eu tive que lembrá-lo que tudo o que aconteceu entre nós dois foi apenas sexo, e que nunca houve nada além disso pra ele achar que podia mandar em mim, falei que já tinha dado o meu recado, me levantei e dei as costas pra ele pra ir embora, mas ele me puxou, como sempre fazia, me deixando totalmente vulnerável, como sempre fico quando ele me toca.

Quando eu disse pra ele não fazer isso e não me tratar como se eu fosse propriedade dele, ele disse que era exatamente isso que eu era, e que não tinha nenhuma possibilidade dele deixar outro me comer.

Ele colou as mãos por debaixo da minha blusa, conseguiu atravessar o sutiã, e apertou os bicos dos meus peitos, e foi impossível não fechar os olhos ao sentir o toque dele, enquanto eu o ouvia falar que não iria permitir ninguém pegar nos meus peitos, pois eles eram dele.

Ele passou a língua pelo meu pescoço, e então eu disse que o que ele estava fazendo, não mudaria em nada a minha decisão de viver a vida, e então ele falou que eu poderia viver minha vida, mas que ele continuaria me comendo enquanto vivo ela.

Eu me senti uma fraca, que sempre sede as investidas dele, e o pior era saber que eu gostava e não fazia exatamente nada pra mudar isso.

Ele levantou a minha saia, e colocou a mão por dentro da minha calcinha, que estava toda molhada.

Ele disse que não sabia o motivo de eu lutar tanto contra o que sinto, se o meu corpo sempre o chamava, e isso foi o suficiente pra eu reagir.

A minha luta não era contra o Rodrigo, e sim contra mim mesma, e que eu estava mais uma vez deixando ele fazer o que queria com o meu corpo.

Eu o empurrei, coloquei a minha roupa no lugar, caminhei até ele, o encarei e deixei bem claro que ele não era o meu dono, e que eu não era o brinquedo sexual dele.

Na tentativa dele se defender, ele começou a me atacar, dizendo que eu fui lá na intenção de ser fudida por ele, que além de ter ido com um palmo de saia, eu só troquei algumas palavras com ele, e eu poderia muito bem ter feito isso por telefone, mas mesmo assim fui porque eu estava louca pra dar a minha buceta pra ele.

Vê-lo falando assim de mim com tanta vulgaridade, acabou comigo.

- Quando eu vou entender que o Rodrigo não é o cara certo pra mim? que ele é um escroto filho da puta? pensei.

Eu já não tinha mais controle sobre as minhas lágrimas, eu dei um tapa nele, deixando em evidência toda a minha raiva e o meu rancor, e disse pra ele nunca mais abrir a boca pra falar comigo daquela forma.

Ele pareceu não acreditar no que eu tinha feito.

Eu dei as costas e fui embora, sentindo toda a humilhação que ele sempre me fazia sentir, além da vergonha que eu sentia de mim mesma por sempre me prestar a esse mesmo papel.

Com o rosto coberto por lágrimas, eu peguei um taxi e pedi pra me deixar na praia, pois eu não poderia aparecer na casa da Laura com o rosto tão desfigurado.

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