A noite chegou, e o meu pai foi até o meu quarto me chamar pra jantar, eu não sabia que horas eles haviam chegado, pois depois do banho eu deitei na cama e peguei no sono.
- Desculpa pai, eu estou sem fome.
Pai: Você está bem? parece um pouco abatida, tem alguma coisa haver com o fato de você ter visto o Rodrigo hoje?
Sim, tinha tudo haver com o Rodrigo, mas eu não podia falar isso pro meu pai, então eu menti.
- Não pai, ter visto o Rodrigo hoje não fez nenhuma diferença pra mim, eu só estou cansada pelas coisas que fiz durante o dia.
Pai: Tudo bem filha, mas se sentir fome, tem comida na geladeira.
- Tudo bem, obrigada.
Antes que ele se retirasse da sala, decidi falar sobre o cara da praia.
- Espera pai...
Ele olhou pra mim, e aguardou eu falar.
- Eu sei que você disse que não iria mais me bancar, mas tem como você comprar uma prancha pra mim?
Ele franziu a testa, sem entender muito bem o que eu estava falando.
Pai: Você tá falando de cabelo? tipo chapinha?
Dessa vez foi a minha vez de franzir a testa.
- Não pai, eu estou falando de uma prancha pra surfar.
Pai: Sufar? tá maluca filha? você nem saber surfar.
- Eu não sei ainda, mas vou aprender, hoje eu fui dar uma volta na praia enquanto você e a Laura estavam fora, e eu conheci um cara, ele é bem legal, e disse que me ensinaria a surfar.
Meu pai sentou na cama e olhou pra mim, ainda sem acreditar.
Pai: Essa é só mais uma daquelas suas brincadeiras malucas não é? perguntou segurando a risada.
- Você vai rir na minha cara pai? que absurdo.
Nós dois começamos a rir, rimos tanto que as lágrimas começaram a descer.
- Agora para vai pai, eu estou falando sério, eu quero fazer algo diferente, e acho que surfar vai ser legal.
Ele percebeu que eu realmente estava falando sério, e concordou.
Pai: Tá bom filha, enquanto você não começa a trabalhar, eu vou continuar dando a sua mesada, pode comprar a sua prancha e tudo mais que você precisar.
Eu fiquei tão feliz, que foi impossível não abraçá-lo.
Pai: Só me promete que vai ter cuidado com isso?
- Eu prometo.
Pai: Fico feliz que você esteja fazendo novas amizades.
Ele se levantou, me deu um beijo na testa e saiu.
Querer surfar, parecia uma grande loucura, mas não poderia ser pior do quer viver presa aos problemas psicológicos que o Rodrigo fazia eu passar.
Fechei os meus olhos, e voltei a dormir, ansiosa pra comprar a minha prancha no dia seguinte.
Quando o dia amanheceu, eu pulei da cama animadissima, pronta pra comprar a minha prancha, eu só não sabia o que realmente eu precisava.
Peguei o meu celular e pesquisei na internet locais que vendiam pranchas, e existia uma loja na própria orla que ficava aberta até meio dia em dia de domingo.
Corri pra tomar um banho, escovei os dentes e me vesti pra ir até lá.
Assim que desci as escadas, encontrei o meu pai e a Laura indo pra cozinha.
Pai: Bom dia filha, que animação é essa?
- Vou comprar minha prancha, eu vi na internet que tem um local aqui perto que vende.
A Laura olhou pro meu pai sem entender nada.
Laura: Prancha?
Pai: Ah querida, eu esqueci de te contar, mas a Yanka decidiu aprender a surfar.
Laura: Sufar? perguntou rindo e o meu pai e ela começaram a gargalhar.
- Vocês não me levam a sério mesmo né? eu não vou convidá-los quando eu estiver participando de campeonatos.
Falei rindo enquanto caminhava em direção a porta.
Laura: O Rodrigo também surfa, mas já tem um tempo que não o vejo fazendo isso.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: A filha do meu padrasto (Depois da verdade)
Gostei muito já tinha lido o primeiro e o segundo foi ainda mais surpreendente!!!...
Tô aqui no capítulo 39, sei que o livro já terminou, mas espero sinceramente que a autora de uma chance ao Matheus, o Rodrigo é muito escroto, esse tipo não tem cura...
Adorei o primeiro livro, mas AMEI o segundo! Parabéns!!!...
Ameiiiiii !!!!!...
Gostei muito , porém poderia fazer mais um edição com o Demetrio para junto dar detalhes do futuro da Yanka e da Melissa. Sofreram tanto em 2 livros e não tem detalhes do final...