A filha do meu padrasto (Depois da verdade) romance Capítulo 20

A noite chegou, e o meu pai foi até o meu quarto me chamar pra jantar, eu não sabia que horas eles haviam chegado, pois depois do banho eu deitei na cama e peguei no sono.

- Desculpa pai, eu estou sem fome.

Pai: Você está bem? parece um pouco abatida, tem alguma coisa haver com o fato de você ter visto o Rodrigo hoje?

Sim, tinha tudo haver com o Rodrigo, mas eu não podia falar isso pro meu pai, então eu menti.

- Não pai, ter visto o Rodrigo hoje não fez nenhuma diferença pra mim, eu só estou cansada pelas coisas que fiz durante o dia.

Pai: Tudo bem filha, mas se sentir fome, tem comida na geladeira.

- Tudo bem, obrigada.

Antes que ele se retirasse da sala, decidi falar sobre o cara da praia.

- Espera pai...

Ele olhou pra mim, e aguardou eu falar.

- Eu sei que você disse que não iria mais me bancar, mas tem como você comprar uma prancha pra mim?

Ele franziu a testa, sem entender muito bem o que eu estava falando.

Pai: Você tá falando de cabelo? tipo chapinha?

Dessa vez foi a minha vez de franzir a testa.

- Não pai, eu estou falando de uma prancha pra surfar.

Pai: Sufar? tá maluca filha? você nem saber surfar.

- Eu não sei ainda, mas vou aprender, hoje eu fui dar uma volta na praia enquanto você e a Laura estavam fora, e eu conheci um cara, ele é bem legal, e disse que me ensinaria a surfar.

Meu pai sentou na cama e olhou pra mim, ainda sem acreditar.

Pai: Essa é só mais uma daquelas suas brincadeiras malucas não é? perguntou segurando a risada.

- Você vai rir na minha cara pai? que absurdo.

Nós dois começamos a rir, rimos tanto que as lágrimas começaram a descer.

- Agora para vai pai, eu estou falando sério, eu quero fazer algo diferente, e acho que surfar vai ser legal.

Ele percebeu que eu realmente estava falando sério, e concordou.

Pai: Tá bom filha, enquanto você não começa a trabalhar, eu vou continuar dando a sua mesada, pode comprar a sua prancha e tudo mais que você precisar.

Eu fiquei tão feliz, que foi impossível não abraçá-lo.

Pai: Só me promete que vai ter cuidado com isso?

- Eu prometo.

Pai: Fico feliz que você esteja fazendo novas amizades.

Ele se levantou, me deu um beijo na testa e saiu.

Querer surfar, parecia uma grande loucura, mas não poderia ser pior do quer viver presa aos problemas psicológicos que o Rodrigo fazia eu passar.

Fechei os meus olhos, e voltei a dormir, ansiosa pra comprar a minha prancha no dia seguinte.

Quando o dia amanheceu, eu pulei da cama animadissima, pronta pra comprar a minha prancha, eu só não sabia o que realmente eu precisava.

Peguei o meu celular e pesquisei na internet locais que vendiam pranchas, e existia uma loja na própria orla que ficava aberta até meio dia em dia de domingo.

Corri pra tomar um banho, escovei os dentes e me vesti pra ir até lá.

Assim que desci as escadas, encontrei o meu pai e a Laura indo pra cozinha.

Pai: Bom dia filha, que animação é essa?

- Vou comprar minha prancha, eu vi na internet que tem um local aqui perto que vende.

A Laura olhou pro meu pai sem entender nada.

Laura: Prancha?

Pai: Ah querida, eu esqueci de te contar, mas a Yanka decidiu aprender a surfar.

Laura: Sufar? perguntou rindo e o meu pai e ela começaram a gargalhar.

- Vocês não me levam a sério mesmo né? eu não vou convidá-los quando eu estiver participando de campeonatos.

Falei rindo enquanto caminhava em direção a porta.

Laura: O Rodrigo também surfa, mas já tem um tempo que não o vejo fazendo isso.

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