A filha do meu padrasto (Depois da verdade) romance Capítulo 23

Resumo de Um passo de cada vez: A filha do meu padrasto (Depois da verdade)

Resumo do capítulo Um passo de cada vez de A filha do meu padrasto (Depois da verdade)

Neste capítulo de destaque do romance Erótico A filha do meu padrasto (Depois da verdade), Sol Rodrigues apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.

Dava pra ver de longe o quanto eu fiquei nervosa.

- Que grande merda, o Matheus conhece o Rodrigo, pensei.

Eu fiquei parada, de forma estática, enquanto o Matheus se aproximava de mim.

Quando ele chegou perto de mim, ele me olhou nos olhos.

Matheus: É ele?

- Como assim é ele?

Matheus: O responsável por fazer você ir pra praia chorar?

- E isso vai mudar alguma coisa?

Matheus: Talvez mude.

- Que maravilha, uma coisa legal que ele está conseguindo estragar, mesmo sem saber.

Falei saindo da loja.

Matheus: Espera Yanka, ele gritou quando eu estava quase atravessando a rua.

Ele foi até a mim, e me pareceu incomodado.

- Olha você não me deve nada tá legal? você não é obrigado a ficar perto de mim.

Ele colocou as mãos no bolso, e olhou em direção ao mar, como se estivesse pensando, e depois olhou pra mim novamente.

Matheus: Eu só não entendo o que você ainda faz na casa de uma pessoa que te faz chorar daquele jeito.

- Tem muita coisa que você não sabe Matheus, você mau me conhece, e as coisas não são como parecem ser.

Matheus: Então me explica Yanka, porque sinceramente, eu não estou entendendo.

- Você pode se ausentar da loja por uns 30 minutos? perguntei.

Matheus: Espera, eu vou só avisar aos meninos.

Ele voltou um minuto depois e fomos caminhando até a casa da Laura.

Matheus: Eu conheço esse caminho, porque você quer me levar na boca do lobo?

- Ele não é seu amigo?

Matheus: Já fomos, até ele tentar colocar os meus alunos contra mim, na escola de surfe.

- Então você é professor de toda aquela galera que vi ontem com você?

Matheus: Na época eu era, agora eu sou apenas professor de quem está iniciando, aquelas pessoas que você viu ontem, já sabem surfar, mas na época que o Rodrigo frequentava a escola, eles ainda estavam aprendendo.

- E porquê o Rodrigo fez isso com você?

Matheus: Porquê ele queria o meu lugar.

- É bem a cara dele mesmo, querer aquilo que é dos outros.

Matheus: Se você sabe como ele é, porquê você ainda tá com ele?

Chegamos na casa da Laura, e ele ficou parado, enquanto eu abria a porta.

- Eu vou te mostrar agora o motivo que eu estou aqui, vem entra.

Matheus: Eu acho que isso vai dar uma enorme confusão, não acho que seja uma boa ideia eu entrar aí.

- Eu sei que é cedo demais pra você confiar em mim, mas pelo menos tenta tá bom?

Ele respirou fundo e entrou.

Ele foi me seguindo até a porta da casa, o carro da Laura e do meu pai estavam lá, então eles estavam em casa.

Assim que abri a porta, os encontrei na sala.

O Matheus entrou logo atrás de mim, e ficou envergonhado.

- Pai, esse é o Matheus, ele vai ser o meu professor de surfe, e essa é a...

Matheus: A Laura, mãe do Rodrigo.

A Laura se levantou do sofá, com um enorme sorriso no rosto, e foi abraçá-lo.

Laura: Matheeeeus, quanto tempo, por onde você andou garoto, que não veio mais aqui?

Na mesma hora me dei conta que a Laura nunca ficou sabendo o que aconteceu entre o Matheus e o Rodrigo.

O Matheus olhou pra mim, como se tivesse compartilhando da mesma opinião.

Matheus: Eu passei um tempo fora competindo, passei muito tempo treinando também, voltei tem apenas 4 meses.

Laura: Ah, isso explicava o seu sumiço, o Rodrigo não me falou nada.

O meu pai apertou a mão do Matheus e se apresentou.

Pai: Muito prazer, eu me chamo Pyter.

- O meu pai é o marido da Laura, falei pra ele entender o motivo de eu estar na casa do Rodrigo.

Ele deu um sorriso disfarçado, mas eu não precisava conhecer ele bem pra perceber.

Laura: Muitas coisas mudaram desde a última vez que você veio aqui Matheus, inclusive o Rodrigo não mora mais aqui.

Eu adorei o fato da Laura ter tocado nesse assunto, assim seria mais fácil de explicar tudo depois.

Matheus: Fico feliz por você Laura, e muito prazer seu Pyter.

Pyter: Por favor, me chame apenas de Pyter, e cuide bem da minha filha naquele mar, ela sabe nadar, mas não sabe surfar.

Eu revirei os olhos, e todos riram.

Matheus: Pode deixar, eu vou ficar de olho nela, falou me dando uma piscadela de olho.

- Bom, eu vou dar uma volta na praia e almoçar por lá tudo bem?

Pyter: Tá bom, tome cuidado.

Quando saímos, o Matheus parou em frente a casa e me encarou.

Matheus: Você não precisa me explicar mais nada, eu já entendi tudo.

- Será se entendeu mesmo?

Matheus: Sim, vocês dois se envolveram, ele foi embora, mas ele continua tendo influência na sua vida, e você não consegue se livrar dele, porque sempre tem que estar convivendo.

- E você tirou essa conclusão toda em apenas cinco minutos?

- Não, mas eu prefero te contar te mostrando.

Matheus: Tudo bem, eu vou aguardar então.

- Bom, agora eu vou pra casa, e te encontro as 16:00 na praia.

Matheus: Eu vou te esperar então.

Pegamos um taxi de volta, ele desceu em frente a loja, deixou pago a viagem, e eu segui no taxi até a casa da Laura.

Já eram 14:00 hrs, então eu decidi tomar um banho e dormir um pouco, mas o tempo passou voando, e logo o celular me despertou.

Eu coloquei um biquíni, um short e uma camiseta e assim que desci as escadas, eu vi que enquanto eu estava dormindo a minha prancha e os meus acessórios haviam chegado.

- O meu pai deve ter recebido a entrega, falei passando a mão na minha mais nova mascote.

Eu havia esquecido de perguntar se eu deveria levar a prancha pra praia ou não, mas como ele disse que eu não iria entrar no mar ainda, tirei a conclusão de que não precisava.

Eu fui caminhando até a praia e de longe eu o avistei fazendo exercícios físicos com um grupo de pessoas.

Eu me aproximei, e ele abriu o mesmo sorriso lindo de sempre.

Matheus: Galera, essa é a Yanka, e ela vai se juntar a gente pra aprender a surfar.

Todos me deram boas vindas, e eles pareciam ser bem legais.

Eu fiz uns alongamentos, e depois ele simulou algumas coisas na areia, depois colocou a prancha dele na areia e explicou a forma exata de ficar em pé, foi incrível.

No fim de tudo, as pessoas começaram a ir embora, e tinham uma galera que já sabia surfar, na água, mas o Matheus não entrou na água dessa vez.

Ele me viu sentando na areia e foi sentar do meu lado.

Matheus: Gostou da aula de hoje?

- Sim, foi divertido.

Matheus: Levando isso pra vida Yanka, você começa aos poucos, da um passo de cada vez, começa pelo simples, e quando você se der conta, já está tendo o controle do que é complicado.

- Você é sempre assim, tão compreensivo e insistente com as pessoas?

Ele me olhou, de forma penetrante.

Matheus: Não! Somente com o que eu acredito que valha a pena.

- Eu posso ser decepcionante.

Matheus: Você terá que fazer bem mais do que chorar por um cara pra se tornar decepcionante pra mim.

- Pior do que chorar por um cara, é continuar cedendo as investidas dele. Isso não é decepcionante o suficiente pra você?

Matheus: Isso, vai se resolver com um tempo, um passo de cada vez, lembra?

Eu balancei a cabeça e desviei a atenção dele.

Matheus: O que foi agora?

- Eu tenho uma puta sorte de sempre ter pessoas dispostas a me ajudar e eu acabo ferrando com tudo.

Matheus: Faça valer a pena dessa vez.

Eu voltei a olhá-lo, e ele olhou pros meus lábios, e por um momento ele ficou relutante em continuar olhando e desviou o olhar pro mar, e então eu percebi que ele estava a fim de mim, e que eu era o passo de cada vez dele.

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