A filha do meu padrasto (Depois da verdade) romance Capítulo 29

Enquanto eu me lavava, a porra escorria pelas minhas pernas, eu fiquei pensando que seria a última vez que parte dele estaria em mim.

Eu sabia que já havia falado isso outras vezes, mas dessa vez algo havia mudado dentro de mim, eu não sabia ao certo o que era, mas eu sentia.

Eu não sabia exatamente como eu iria fazer, mas eu iria tirar esse poder todo que o Rodrigo tinha sobre mim.

Depois do banho, eu deitei na minha cama, e tentei dormir, pois desde sempre, essa era a única forma de aquietar a minha mente e o meu coração.

Quando o dia amanheceu, eu fiz a mesma coisa que fazia todos os dias, a mesma rotina de sempre, mau eu sabia que algo muito bom estava me esperando.

Assim que desci as escadas com a intenção de ir pra cozinha merendar, o meu pai estava na sala com a Laura.

- Bom diaaa, não está um pouco tarde pra vocês ainda estarem em casa?

Laura: Bom dia Yanka, na verdade eu já estou de saída, mas o seu pai vai ficar mais um pouco, ela de despediu do meu pai e saiu.

Ele ficou me olhando com cara de quem aprontou.

- Eu te conheço pai, o que você está escondendo de mim?

Ele gargalhou alto.

Pai: Eu passei anos da minha vida ao lado da sua mãe e ela nunca me leu tão bem quanto você me ler, como consegue descobrir as coisas dessa forma garota?

- Fazer o quê? eu tenho o dom.

Pai: Pois vem cá, vou te mostrar uma coisa.

Ele pegou pela minha mão e me levou em direção a porta, e quanto eu a abri, tinha um lindo carro vermelho, todo luxuoso, com um laço na minha frente.

A minha boca abriu automaticamente.

- Não brinca com o meu coração desse jeito pai, falei com a mão na boca.

Ele é meu? todinho meu?

Pyter: É seu filha, todinho seu.

Eu o abracei emocionada, tanto quanto fiquei quando vi o apartamento mobiliado.

- Obrigada pai, quando você me disse que me daria um carro, eu não imaginei que fosse um desse nível.

Pai: Yanka, eu tive bastante tempo pra pensar em tudo o que aconteceu minha filha, e acho que fui muito duro com você.

Eu não permiti que você tivesse suas próprias experiências, não te dei o direito de falhar e aprender com os seus erros, e falando nisso, dá mesma forma que você me conhece bem, eu também conheço você muito bem, e sei que algo aconteceu entre você e o Rodrigo depois que você voltou...

- Pai eu...

Pai: Deixa eu continuar, depois você fala... Você chegou aqui muito bem, e eu e a Laura passamos o dia fora, quando chegamos em casa, havia um ovo caído, e materiais de panquecas na mesa, você jamais iria subir pro seu quarto deixando a cozinha daquela forma, mesmo que estivesse doente.

Eu não quero que você tenha medo de me contar o que acontece com você, pois nós somos parceiros, e quando eu apontei o dedo pra você, eu acabei quebrando essa parceria.

Eu não vou mandar você de volta pra Europa se é disso que você tem medo, mas se algo ruim estiver acontecendo com você, não deixe de me contar, eu ainda sou o seu pai, e vou tentar ajudar você. Entendeu?

Eu comecei a chorar, inconsolavelmente, pois isso era tudo o que eu precisava ouvir pra conseguir dar um basta em toda a minha situação com o Rodrigo.

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