Resumo de Capítulo 2 – Uma virada em A Noiva do Demônio de Internet
Capítulo 2 mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de A Noiva do Demônio, escrito por Internet. Com traços marcantes da literatura Lobisomens, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.
Grace ficou perplexa ao ver um par de olhos verdes emergir das sombras do castelo, brilhando como pérolas em meio à noite. No entanto, havia algo perigosamente vibrante naquele olhar; algo que a fez sentir um frio na espinha...
Aúúúúú...
O outro uivo de lobo fez com que Grace tremesse de medo e se encolhesse no chão, agarrando-se às suas roupas.
O que estava acontecendo?
Como poderia haver lobos ali?
Foi nesse momento que ela finalmente percebeu onde havia se metido. Ah, se o arrependimento matasse...
Todavia, ela mal teve tempo de reagir; logo, ouviu passos pesados se aproximando, e, num piscar de olhos, uma figura surgiu diante dela, reluzindo na escuridão.
"Ai!"
Grace gritou alto, sentindo seu corpo sendo erguido por aquele misterioso. De repente, sem nenhum aviso, ela foi girada no ar e brutalmente arremessada no chão duro.
"Quem é você?"
Uma voz masculina, baixa e hipnotizante, soou em seus ouvidos, denotando uma mistura de ferocidade e loucura.
Grace tremeu de pavor ao encarar o dono daquele par de olhos verdes, parcialmente iluminado pela tênue luz da Lua que adentrava pela janela.
Uma das metades de seu rosto encontrava-se banhada pela luz da Lua, enquanto a outra permanecia envolta em sombras. Ela mal conseguia distinguir seus traços, mas sabia que eram de uma beleza hipnotizante. Ele permanecia imóvel, emanando uma presença autoritária, que dava a impressão de que, com um simples gesto, poderia reduzir tudo a pó.
"Eu, eu..."
"Como você pode cheirar tão bem?" O homem se aproximou do pescoço dela e aspirou o aroma de seu corpo.
Era um cheiro que ele nunca havia sentido antes.
Não era tão forte quanto o perfume das rosas, nem tão leve quanto o das gardênias; porém, possuía um charme irresistível.
Quem era essa mulher? Como ela poderia ter aparecido no castelo em uma noite de Lua cheia? Ela não teria medo de morrer?
Emanando uma aura frígida, seus olhos verdes fitaram-na; contudo, o homem não demonstrou emoção alguma.
Ela era muito atraente.
Para ele, aquilo era bom demais pra ser verdade.
Diante daquele par de olhos verdes, Grace tremia de medo, sentindo arrepios por todo o corpo. "Por favor, não faz isso! Eu te imploro!", suplicou ela, horrorizada.
Entretanto, o homem juntou as mãos dela e as pressionou no topo de sua cabeça. Seus movimentos eram rudes, e seus olhos estavam semicerrados, emitindo um ar austero. "Já que se atreveu a invadir meu castelo durante a Lua cheia, vai arcar com as consequências..."
Assim que ele terminou de falar, a luz do luar iluminou-o por completo, e um uivo selvagem escapou de seus lábios. Grace observou, fascinada, enquanto seus dentes se alongavam em presas afiadas. Mas, antes que pudesse compreender o que via, ele se transformou novamente em sua forma humana.
"Você entrou na toca do lobo, mocinha... Hoje à noite, está destinada a ser meu antídoto." Em seguida, ele a puxou; cada palavra que disse ecoando forte na mente dela.
Antídoto? Como assim?
"Ahh!" De repente, um grito ensurdecedor irrompeu em meio ao silêncio da noite, e uma dor lancinante atingiu-a. No mesmo instante, seu rosto se contorceu, revelando uma expressão de terror.
Dessa forma, ele a possuiu noite adentro, roubando-lhe a inocência centímetro a centímetro, com um ardor desenfreado que não permitia nem que ela recuperasse o fôlego.
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