A Noiva Inocente do CEO romance Capítulo 24

Parte 1...

Nathaly estava terminando de lavar os talheres que usara para preparar um sanduíche e já ia guardá-los quando a porta da cozinha enorme e moderna, cheia de acessórios, foi aberta com força fazendo com que desse um pulinho de susto.

Se virou e deu de cara com o marido parado de cara fechada a encarando. Ela não entendeu.

Mais de um mês.

Ele havia literalmente sumido por mais de um mês.

Ela já nem parava para pensar onde estaria e o que estaria fazendo. Nenhum contato. Zero ligações e nem mesmo um recado. Absolutamente nada.

Tinha ficado largada na casa enorme e estaria sozinha se não fossem os empregados muito educados e prestativos que a tratavam muito bem. Eram eles quem a ajudavam quando precisava de algo ou mesmo apenas para uma conversa relaxada.

De Kostas ela nada sabia e nem procurou saber.

— Onde diabos você estava? - perguntou irritado.

— Hã... Aqui - gesticulou mostrando a cozinha.

Seu corpo deu um leve sinal de reconhecer sua presença ao olhar para ele.

— Procurei você por toda a casa - se aproximou — Os empregados não sabiam onde estava.

— Bom, você me achou - abriu os braços tentando parecer relaxada, mas não estava.

A presença dele lhe trazia lembranças. Boas e ruins.

O cabelo estava mais curto e ele parecia um pouco mais magro, mas não saberia dizer ao certo porque não teve muita chance de conviver com ele. O rosto moreno mostrava o começo de uma barba e isso o deixou mais sexy.

“Merda.”

Incomodada com esse pensamento ela fingiu não lhe dar atenção e guardou os talheres na gaveta. Depois dobrou com calma o pano de prato que havia usado.

Ele continuava parado a encarando e isso a deixava nervosa.

Também porque estava entendendo que mesmo sem querer, percebia o quanto sua boca era bonita e queria enfiar a mão em seu cabelo preto que caía sobre sua testa.

Não tinha como negar que sentia uma forte atração por ele. Gostaria de voltar a não sentir nada como antes de ficarem juntos e ela nem mesmo o olhar direito. Agora percebia coisas demais.

Pegou a jarra de suco e guardou na geladeira, ficando mais tempo do que deveria com a porta aberta procurando algo que nem queria só para não ter de encará-lo.

Não queria que ele percebesse seus sentimentos. Com certeza seu único encontro tinha sido entediante para ele ou não teria sumido por tanto tempo. Não queria ser vista como uma imbecil. Uma vez era suficiente.

Como não poderia ficar mais tempo com a cara enfiada na geladeira, ela pegou o pratinho com o sanduíche que deixara lá dentro para gelar e colocou em cima da mesa, para então o olhar como se estivesse calma.

— E já que me achou na cozinha, deve entender que estou fazendo um lanche - pegou o copo com suco que estava em cima do balcão da pia — E não sabia que estava à minha procura.

— E por que está aqui? Era só pedir. Alguém faria o lanche para você e levaria onde quisesse.

“Porque minhas mãos funcionam bem e graças a Deus tenho comida suficiente para não ficar com fome para ter que guardar para mais tarde. Porque sou capaz de me virar sozinha.”

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