Resumo de Início Capítulo Seis – Uma virada em A Noiva Inocente do CEO de Ninha Cardoso
Início Capítulo Seis mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de A Noiva Inocente do CEO, escrito por Ninha Cardoso. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.
Parte 1...
Nathaly estava terminando de lavar os talheres que usara para preparar um sanduíche e já ia guardá-los quando a porta da cozinha enorme e moderna, cheia de acessórios, foi aberta com força fazendo com que desse um pulinho de susto.
Se virou e deu de cara com o marido parado de cara fechada a encarando. Ela não entendeu.
Mais de um mês.
Ele havia literalmente sumido por mais de um mês.
Ela já nem parava para pensar onde estaria e o que estaria fazendo. Nenhum contato. Zero ligações e nem mesmo um recado. Absolutamente nada.
Tinha ficado largada na casa enorme e estaria sozinha se não fossem os empregados muito educados e prestativos que a tratavam muito bem. Eram eles quem a ajudavam quando precisava de algo ou mesmo apenas para uma conversa relaxada.
De Kostas ela nada sabia e nem procurou saber.
— Onde diabos você estava? - perguntou irritado.
— Hã... Aqui - gesticulou mostrando a cozinha.
Seu corpo deu um leve sinal de reconhecer sua presença ao olhar para ele.
— Procurei você por toda a casa - se aproximou — Os empregados não sabiam onde estava.
— Bom, você me achou - abriu os braços tentando parecer relaxada, mas não estava.
A presença dele lhe trazia lembranças. Boas e ruins.
O cabelo estava mais curto e ele parecia um pouco mais magro, mas não saberia dizer ao certo porque não teve muita chance de conviver com ele. O rosto moreno mostrava o começo de uma barba e isso o deixou mais sexy.
“Merda.”
Incomodada com esse pensamento ela fingiu não lhe dar atenção e guardou os talheres na gaveta. Depois dobrou com calma o pano de prato que havia usado.
Ele continuava parado a encarando e isso a deixava nervosa.
Também porque estava entendendo que mesmo sem querer, percebia o quanto sua boca era bonita e queria enfiar a mão em seu cabelo preto que caía sobre sua testa.
Não tinha como negar que sentia uma forte atração por ele. Gostaria de voltar a não sentir nada como antes de ficarem juntos e ela nem mesmo o olhar direito. Agora percebia coisas demais.
Pegou a jarra de suco e guardou na geladeira, ficando mais tempo do que deveria com a porta aberta procurando algo que nem queria só para não ter de encará-lo.
Não queria que ele percebesse seus sentimentos. Com certeza seu único encontro tinha sido entediante para ele ou não teria sumido por tanto tempo. Não queria ser vista como uma imbecil. Uma vez era suficiente.
Como não poderia ficar mais tempo com a cara enfiada na geladeira, ela pegou o pratinho com o sanduíche que deixara lá dentro para gelar e colocou em cima da mesa, para então o olhar como se estivesse calma.
— E já que me achou na cozinha, deve entender que estou fazendo um lanche - pegou o copo com suco que estava em cima do balcão da pia — E não sabia que estava à minha procura.
— E por que está aqui? Era só pedir. Alguém faria o lanche para você e levaria onde quisesse.
“Porque minhas mãos funcionam bem e graças a Deus tenho comida suficiente para não ficar com fome para ter que guardar para mais tarde. Porque sou capaz de me virar sozinha.”
— Meus empregados estão fazendo seus gostos?
— Eles são ótimos - era verdade. Até já se entrosara com alguns — E não preciso que fiquem me servindo o tempo todo.
— Nossa, que surpresa - fez um gesto com a boca — Você sempre tira algo de novo para me surpreender.
— Pois é - fez uma cara de desdém.
— Pensei que já conhecia seu tipo.
— Você não conhece meu tipo - retrucou aborrecida — Não sabe nada sobre mim.
— Parece que não mesmo - riu baixinho — Mas acho que nossos empregados irão ficar confusos com a dona da casa fazendo as coisas sozinha.
Segurou a língua para não revelar que estava até amiga do jardineiro, ensinara ao cozinheiro um doce típico do Brasil e sabia os nomes de todos eles. Inclusive pedira que eles a chamassem pelo primeiro nome, nem que fosse quando estivessem sozinhos.
— Os empregados são seus e a casa é sua - torceu a boca.
— Você é minha esposa.
— Sou? - fez uma cara cínica de surpresa — Nossa, depois de tanto tempo sumido eu nem me lembrava disso.
Desde o dia em que notou que ele não voltaria ficou com muita raiva, depois aos poucos isso foi passando e se ocupou em seguir a vida.
Teve tempo de sobra para ligar para o hospital e falou várias vezes com a mãe. Manteve a mentira de que estava viajando a trabalho com a dentista para um curso de aperfeiçoamento que iria lhe render um salário superior. Ficou mais aliviada por saber que a cirurgia tinha sido boa e o médico lhe disse que talvez fizesse no máximo mais duas para se certificar de que ficaria bem de vez, seguindo depois o tratamento e logo então poder ir embora, finalmente.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: A Noiva Inocente do CEO
A história é boa cheia de detalhes, mas tem assuntos que vc pulou e não deu ênfase, a saída da Grécia a descoberta da gravidez. Quem está lendo precisa é explicar direitinho e minuciosamente e os detalhes, a parte intima do casal foi ótima para sem nada explícito e bem revelado...
eu gostei, embora tenha faltado alguns capítulos na historia deu pra entender, mas fica a sensação de ter perdido algo....
os capítulos estão picotados?? pulou do 1 para o 6 e do 9 para o 13...
Parabéns gostei muito da história...
Estou adorando...