Parte 5...
— Mesmo? - arregalou os olhos apertando as mãos — Nossa!
Ele achou muito estranha a surpresa dela. Nathaly entrou no chuveiro. Demorou um tempo e saiu enxugando o cabelo com uma toalha felpuda. Ele estava sentado, pensativo quando ela entrou.
Com medo de que perguntasse de novo onde tinha gasto o dinheiro ela mudou a conversa para as roupas.
E na verdade estava muito admirada com a rapidez e de tudo o que estava vendo pelo closet. Muitas sacolas ainda estavam fechadas, mas algumas estavam abertas e traziam até mesmo estojos de maquiagem e perfumes.
Haviam dois cabides longos com vários vestidos pendurados. Ela passou a mão por eles encantada.
— Nossa, é muita coisa - disse sem perceber.
— Até parece que nunca teve dezenas de roupas - ele entrou no closet.
Ela tinha algumas roupas, mas nada que chegasse nem perto daquelas expostas ali. Tudo muito bonito e diferente. Todas de marcas famosas e caras. Ela nunca teria tido a chance de vestir algo assim antes.
Ela viu um vestido preto brilhante, mas era curto quase como o que ela havia usado quando o conheceu. Passou por ele. Parou ao ver duas mini-saias. Uma branca e a outra preta do mesmo modelo. Tocou o tecido macio.
— Muito bem - ele riu debochado — Escolheu o que melhor lhe cabe. Essas saias são bem a sua cara. Mostram o tipo de mulher que é. Desclassificada e vendida.
Ela sentiu uma mágoa grande. Não tinha porquê esse comentário. Foi do nada.
— Não seja perverso - retrucou — Se sou desclassificada você é o que? Para que me falar assim?
— Sou um cliente sexualmente satisfeito - riu — Por hora.
— Cliente? - segurou a toalha com força — De novo sou uma prostituta? É isso?
— Não disse isso, mas se é assim que se sente - puxou depressa a toalha sem ela esperar — Esse corpinho magrelo me satisfaz muito mais do que eu poderia esperar e quero mais - apertou seu seio e ela recuou — Ei - a puxou — Não disse que vai ser do jeito que eu quero? Agora não temos tempo, mas na volta teremos - riu com deboche.
— Não vai ter nada - fez um bico — Você é muito machista.
— Ora, Nathaly - apertou seu mamilo e ela prendeu a respiração — Seu corpo diz que você me quer tanto quanto eu a quero. Se tivesse mais tempo a levaria para a cama para novas posições - mordeu sua orelha e murmurou — Que tal um pouco de anal?
Ela o empurrou completamente vermelha pela vergonha e magoada com o comportamento canalha dele.
— Não se faça de bobinha, isso é normal em um casal.
— Não somos mesmo um casal - segurou a vontade de chorar.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: A Noiva Inocente do CEO
eu gostei, embora tenha faltado alguns capítulos na historia deu pra entender, mas fica a sensação de ter perdido algo....
os capítulos estão picotados?? pulou do 1 para o 6 e do 9 para o 13...
Parabéns gostei muito da história...
Estou adorando...