A prometida do Capo italiano romance Capítulo 8

CAPÍTULO 08

Laura Strondda

Não posso matá-lo! Que merda, é covardia matar um marido bêbado, e também tem a questão da minha família... a minha cabeça vai explodir!

Tentei me afastar dele, o maledetto estava mole, tentava me tocar como me tocava no noivado, não usava força, “espera aí... ele está sendo carinhoso?“ “Maledetto, ele ama a outra, a maledetta prima, que terei que matar!“ Ah, essa eu mato!

Saí do seu abraço, ele me puxou de costas. Me deu muita raiva, sentir as suas mãos suaves sobre mim, mas saber que só está assim por que pensa que sou ela. Preciso ver a foto dessa mulher, saber quem é, e o que realmente aconteceu.

Os lábios dele estavam suaves no meu pescoço, por mais que eu tentasse me afastar, a sua ternura me fazia ficar, e por dentro eu queria morrer por ficar ali e não ter metido um soco na cara dele. Nunca que ele me tocou assim, no noivado era algo sexual, agora vejo que é diferente e isso está me remoendo.

— Vem... vou te levar até o seu quarto! — tentou me puxar, eu já entendi o que ele faria, queria passar a noite com ela naquele quarto.

A raiva me dominou, chega de ficar ouvindo isso. Eu mesma o enrolei em outro roupão, vi que ficou me olhando, parecia confuso... que se exploda!

O puxei pelo braço, ele estava muito estranho, mas fiz questão de levá-lo até aquele quartinho que dormi ontem, não vai ficar no bem e bom, vai dormir lá.

O empurrei até a cama, ele ficou todo torto. Pensei em como me vingar, mas o maledetto ficou de bruços e nem olhou pra mim, estava bêbado demais para discutir, eu deixaria para depois.

Joguei aquela coberta em cima dele, peguei a minha mala, fui jogando todas as minhas coisas dentro, e outra vez eu estava naquele corredor, mas agora eu tinha um objetivo.

Cheguei no quarto que era da tal “priminha”, me deu até náuseas daquele cheiro... deixei a minha mala no chão, sentei na cama e comecei a olhar tudo por muitas vezes, deitei, vi que era confortável, e depois de mais de uma hora eu decidi onde iria ficar, pois havia outros quartos disponíveis... então peguei a arma.

Olhei para todas aquelas coisas de mulher na prateleira e meus olhos fixaram num perfume de vidro chique na beirada daquela penteadeira longa. “Claro que aquele era o perfume dela”... nem fiz questão de verificar.

Peguei o frasco, abri a Janela, olhei em volta. Joguei o vidro para frente e para cima, foi uma bala só, e aquela merda explodiu lá fora. Vi um homem de preto apavorado, mas foi só brincar um pouquinho com a arma que o idiota disfarçou, parando onde estava.

Passei o braço naquela prateleira e derrubei tudo o que tinha, fiz um estrago, comecei a quebrar tudo.

— Senhora! O que está fazendo? — Magnólia me atrapalhou, entrando apavorada.

— Arrumando o meu quarto! Limpe esses lixos daqui e organize as minhas coisas! — me olhou e ficou parada. Estiquei meu braço apontando a arma pra ela. — Tem dois segundos... um...

Magnólia saiu em disparada e correu até o quarto do Alex, fiquei olhando.

— SOLDADOS! SOLDADOS! O QUE ACONTECEU COM O PATRÃO? — ela gritou e eu só balancei a cabeça.

— Arrume as suas coisas, fora da minha casa! — ela assustada começou a implorar, correu no quarto tentando arrumar as coisas que eu havia pedido, mas o Alex apareceu.

— O que está acontecendo aqui? — ele já estava em pé? Parado no corredor?

— Como saiu de lá? Estava tão mal, até agora pouco? — perguntei a ele que passava a mão no rosto.

— O que foi aquele barulho de tiro? — mudou de assunto me ignorando, veio até a mim, assim que olhou na minha mão, então apontei pra ele.

— Fique longe de mim! — olhou para a arma e parou onde estava abrindo os olhos.

— Senhor, me ajude! A senhora quer me demitir, porque tentei avisá-lo que ela destruiria o quarto da senhorita Anita! — Alex me olhou nos olhos, parecia furioso quando Magnólia apareceu.

Capítulo 8 Limpeza 1

Capítulo 8 Limpeza 2

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