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A prometida do Capo italiano romance Capítulo 158

CAPÍTULO 196

Laura Strondda

Eu fico ótima quando preciso intervir em assuntos como esse. Assumi a posição, olhei para todos os lados, e o pior é que não vi a Fabiana.

— ESPALHAM-SE! — vi que todas as mulheres assumiram posturas diferentes e em questão de segundos abri um compartimento secreto, jogando armas de grande calibre e pistolas mais simples.

— Sério que isso foi acontecer justo na minha despedida de solteira? — Débora reclamou, mas a animei:

— Essa será a parte mais divertida da noite! Aproveita pra treinar, já que Luigi te ensinou! — ela olhou para a arma na sua mão e assentiu, assumindo postura de mafiosa.

— Eu não vou esperar que entrem, estão demorando demais! — Rebeca reclamou, saiu correndo na frente, com uma arma em cada mão, e lhe dei cobertura, com certeza cobrirá a entrada e a saída.

Quando fui atrás dela, vi que todas as mulheres vieram na sequência, e ao ver um homem que não era um gogoboy atravessando de um corredor para outro, mirei nas pernas para não perder a graça; um tiro, um acerto. Mirei na mão, atirei derrubando a arma dele, outro tiro, outro acerto.

— Quem é você figlio de puttana? — o ergui e Débora quebrou uma garrafa de vidro na cabeça de outro, Katy veio por trás e o que eu segurava tentou acertá-la, mas num chute o derrubei novamente.

— Quem a gente queria, já deve estar saindo nesse momento! Pode me matar, porque a dama da máfia Strondda já foi capturada! — sorri, erguendo o rosto do maledetto.

— Com a Rebeca na saída? Duvido meu filho! A essa altura, devem estar ajoelhados, implorando para irem com o diavolo! — dei uma coronhada, desmaiando o maledetto. — Te quero vivo, seu infeliz, o diavolo terá que esperar!

Ouvi tiros, vi que Débora e Camila meteram tiros numa das salas, e as gêmeas irmãs do Enzo, pareciam se divertir, pegaram em duas um dos caras, e desceram o cacete.

Eu sabia que precisava encontrar a Fabiana, então saí de soslaio e observando todos os movimentos.

Considerando que a Fabi havia sido levada para a saída, me apressei em ir até lá, e encontrei com eles no caminho.

Puxei as minhas facas, cada movimento meu, foi um arremesso com as minhas queridinhas, e cada arremesso, uma faca fincada em um dos caras.

Fabiana nem se movia, até que um dos caras arrancou a minha faca do próprio ombro, então ela foi rápida, tirou uma máquina de choque da pequena bolsa e grudou no infeliz, nesse momento chutei a cabeça de um, e com meu salto, enfiei na barriga de outro, dando uma cotovelada no último.

— Essa foi fácil! — falei e ela sorriu, mas ao ver sumir o seu sorriso, imaginei que havia alguém atrás de mim, e me virei apoiando o joelho direito no chão e apontando para quem fosse que estivesse atrás de mim. Senti a arma ser puxada da minha cintura, iria me virar, mas de repente vi uma arma voando, Fabiana não sabe atirar com precisão, mas atacar ela sabe muito bem, porque acertou a testa do cara o derrubando no chão.

— Essa foi por pouco! — ela disse, mas sorri me abaixando para pegar as armas, e aproveitei recuperar as facas, limpando nas roupas dos caras que foram atingidos.

— Quem são vocês? — segurei um deles pelos cabelos, e vi que Katy e Débora vinham com mais dois, arrastados pelas nossas mulheres.

— Vocês são loucas, aonde aprenderam tantas coisas? — o cara perguntou apavorado, tentando respirar, enquanto eu o enforcava.

— Louco é você, meu caro... invadir um território Strondda, com as mulheres da família loucas para entrar em ação?

— Fala sério! — Maria Luíza zombou.

— A chefe falou que seria fácil, eu... eu... sinto muito! Nos deixem ir, por favor! — a mulherada caiu na risada.

— ME AJUDEM A LEVÁ-LOS ATÉ A SAÍDA! — fomos arrastando os caras acordados e inconscientes pelos corredores.

Quando chegamos na saída, Rebeca estava bem louca, virando o braço de um pra trás, enquanto esmagava o peitoral de outro com o salto.

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