CAPÍTULO 09
Alexander Caruso
Não acredito que estou fazendo isso! De qualquer forma, o conselho não pode saber do que já existiu entre eu e a Anita, isso deixaria meus pais completamente decepcionados no túmulo, e ainda prezo pela nossa reputação.
Peguei naquele pano com raiva, depois disso, Laura não poderia dizer nada, pelo menos eu enfim, teria uma mulher na minha cama, já estou cansado de me aliviar sozinho, pelo menos o meu esforço serviria para alguma coisa.
Tive que tomar um cuidado absurdo, haviam cacos espalhados por todo o quarto. Procurei pelo frasco de perfume, estranhamente não encontrei. Fui juntando tudo o que eu vi e jogando num saco de lixo reforçado, depois a Magnólia lidaria com isso.
Senti o cheiro de Anita vindo da Janela, e depois de se levantar do chão, fui até lá e vi dois homens lá fora.
— Sua senhora atirou num frasco de vidro ainda no ar! Se eu fosse você, tomaria cuidado, Alexander! — Peter falou e só pelo meu olhar ele entendeu e se calou. Aquela maledetta destruiu o frasco de Anita, que raiva.
— Cuida da sua vida! Aposto que a sua senhora está com saudades, posso te mandar pra casa a qualquer momento, ficar com ela! — ameacei.
— Não adianta se estressar, admita que se enganou, essa mulher é muito esperta e muito bem treinada! — ousou dizer.
— Tem razão! Eu não deveria ter me deixado levar por aquele rosto calmo, a Laura é o próprio diabo! — Peter gargalhou, levei a mão na cintura procurando a pistola e sorri.
— O que foi?
— Aquela mulher me vestiu um roupão, agora que vi. Nem sei onde a minha arma foi parar! Vou te dever essa ameaça! — bati com a Janela para não me torrarem a paciência.
Terminei de limpar tudo, peguei a sua mala e fui distribuindo umas coisas na parte de cima da prateleira.
“Caralho! Ela tem mais facas que maquiagens!“
Quando ergui a primeira lingerie, me lembrei que estou perdendo tempo, Laura deve estar nua na banheira.
Deixei a mala ali, e mesmo com um pouco de dor de cabeça, fui até lá. Nem se preocupou em fechar a porta, ela estava na banheira, cheia de espuma, só estava seu rosto para fora da água. Não fiz nenhum tipo de barulho, mas foi como se ela tivesse bola de cristal.
— O que está fazendo aí parado? — mesmo de costas, sabia que eu a observava.
— Quer que eu te faça companhia? — perguntei enquanto dei dois passos.
— Não, pode olhar por aí mesmo! — levantou o corpo, deixando seus cabelos compridos, encostarem naquelas costas tão lindas. Ela tem os braços tão delicados para ter tantas habilidades. O formato das costas, fazem uma perfeita curva na sua cintura, quando ela sentou no degrau daquela banheira, pude ver parte da sua bunda, estava linda a olhando virada pra mim, e o corpo ficou mais visível quando andei para o outro lado, e quase a vi de frente. Maldição! Porque precisa ser tão bela essa mulher? O que tem de beleza, tem de habilidades.
— Você tem um corpo lindo... fique em pé para que eu te veja! — ela levantou, estava muito tranquila comigo a olhando, essa mulher me atiça, não posso permitir que faça isso comigo. Preciso tê-la, mas será apenas uma bela mulher na minha cama, nem tenho certeza se realmente quero filhos dela, não sei se isso não me faria rejeitar crianças, quando eu lembrasse que ela... bom, deixa pra lá.
— Não venha tão perto! Eu já vou sair, fiquei aqui pensando que já esteve nessa banheira com a sua amante, não vai tomar banho comigo. — fui bem perto, levantei o dedo.


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